sexta-feira, 24 de julho de 2015

TDAH SEM PASSADO OU FUTURO





Não me apego ao passado.
As casas em que morei.
As mulheres que amei.
Os caminhos que percorri.
As fendas em que caí.
As trevas que rompi.
Tão pouco me importa o futuro.
Se radioso ou sombrio.
Se alegre ou triste.
Se farto ou parco.
A mim pouco importa.
Um dia ele há de chegar.
E eu o enfrentarei; seja ele qual for.
Os mais afoitos imaginarão: Ah, ele vive o presente...
Que presente é esse que num átimo vira passado?
Que presente é esse que num instante é atropelado pelo futuro?
Um futuro que insiste em ser o oposto daquilo que sempre imaginei?
Não!
Vivo no meu tempo. Na minha realidade.
Pairo sobre a realidade como numa aeronave.
Uma aeronave que jamais aterrissa;
Que jamais toca o solo.
Um solo em que jamais andei...
Serei aquele que quase aterrissou;
Que quase andou;
Que quase viveu...

25 comentários:

  1. Não é como na música que diz que "há uma nuvem de lágrimas sobre os meus olhos", mas há, na verdade, uma cortina translúcida sobre a qual meu cérebro projeta imagens que são em sua maioria muito mais interessantes que a luz refletida da realidade projetada na direção contrária.

    De qualquer forma:

    Ceci n'est pas une pipe

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    1. Poxa... Bonito isso. E verdadeiro.
      Por favor, traduza essa frase; no Google tradutor ficou bastante estranha. rsrsrs
      Um abraço e obrigado
      Alexandre

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    2. Essa frase é bem famosa na filosofia Moderna. Significa "Isto não é um cachimbo". Jogue ela no Google Imagens, e você verá a famosa imagem.

      O significado dela é que há um postulado que afirma que nós não conseguimos realmente ver as coisas. Isto por causa da luz que é refletida dos objetos. Portanto todas as imagens que vemos seriam na verdade ilusões, criações, interpretações da realidade feitas pelo nosso cérebro, não as coisas em si mesmas. E no caso da imagem do cachimbo, é que ela é só uma imagem mesmo. Nós é que a interpretamos como um cachimbo, mas ela não passa de tinta (ou pixels, atualmente).

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    3. Nossa, que legal! Esse blog também é cultura! rsrsrs
      Obrigado!
      Acho que Sartre falava algo parecido (era ele mesmo?)
      Que a folha de papel que tinha diante de si era concreta ou mera criação de sua mente...
      Tem isso ou estou delirando?
      Vou pesquisar sobre o 'cachimbo' gosto de filosofia, mas estou muiiiitttooo parado.
      Abração
      Alexandre

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    4. Acho que todos se baseiam em Kant. Acho que ele quem começou a se preocupar com isso. Na verdade eu não entendo muito de Filosofia. Estou estudando ainda.

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    5. Na verdade o primeiro filósofo a dizer algo neste sentido foi Platão, com o seu "Mito da Caverna", pesquisem, vale a pena conhecer. Simples e brilhante, incrível imaginar que o pensamento de um homem daquela época, que possuía menos informações disponíveis do que uma criança de 5 anos nos dias de hj,existe tão fortemente e influencia tanta gente até hj.

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  2. Amigos,

    No site da Associação Brasileira de Déficit de Atenção há uma pesquisa bem elaborada sobre os efeitos do TDAH em adultos.
    Acho que vale a pena acessar e responder as perguntas que são de múltipla escolha.
    Sabemos que a nossa doença não é muito reconhecida por muitos profissionais da área da saúde e acho que qualquer trabalho voltado para adquirir conhecimento sobre o TDAH é muito bem vinda.
    Quero deixar claro que não tenho nenhuma relação com a equipe desta pesquisa, apenas achei interessante compartilhar o link com vocês.

    http://www.tdah.org.br/br/dicas-sobre-tdah/dicas-para-adultos/item/1149-pesquisa-adultos-com-tdah.html

    Recebi o diagnóstico de TDAH há pouco tempo e desde então estou pesquisando sobre o assunto.
    Este blog e os comentários das pessoas vêm me ajudando bastante em entender esta doença e como lidar com os sintomas. Parabéns, Alexandre!

    Um abraço a todos.

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    1. O site da ABDA é excelente, vale a pena ser lido.
      Obrigado
      Alexandre

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  3. Eu acho que uma das influências na nossa procastinação são algumas sugestões que o nosso próprio cérebro ouve sem nos consultar, como: Eu poderia estar me divertindo agora ao invés de estar fazendo essa coisa chata. Ou então, a nossa pro´ria mania de quere fazer a coisa perfeita desde a primeira vez, que nos cria uma ansiedade, já que isso não é algo fácil, nos torna sucetíveis a oouvir esse tipo de sugestão, deixando para fazer as coisas depois, quando a ansiedade tiver ido embora.

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    1. Pra mim, a procrastinação pode vir de várias coisas, por medo de errar, por traumas e desânimo vindos de graves decepções passadas consigo mesmo, e também pela eterno conflito entre fazer "o que eu quero" e fazer "o que é correto" - e fazer "o que eu quero" sempre ganha de longe, mesmo com todos os prejuízos que virão depois.

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    2. Pois é, mas isso são coisas que podem ser trabalhadas em sessões com terapeutas, psicólogos, ou até com você mesmo(a) na frente do espelho. É só racionalizarmos os reais motivos. No mais das vezes estamos cheios de motivos irracionais. Nossa mente é um espaço cheio de soluções, e temos que guardar as melhores soluções, os melhores comportamentos. Para isso precisamos dar espaço a ela, retirando essas coisas ruins.

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    3. Concordo com todos, mas ressalto que essas coisas ruins não estão em nossas mentes por que queremos, estão em nossas mentes por que somos DOENTES. Você não vai dizer para um diabético eliminar essas coisas do sangue dele, ou incentiva-lo a ficar diante do espelho exortando seu pâncreas a trabalhar melhor.Terapia é um importante auxiliar, mas não cura TDAH.
      Abraços
      Alexandre

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  4. "Uma geração que não pode suportar o tédio será uma geração de homens pequenos, de homens indevidamente divorciados dos lentos processos da natureza, dos homens nos quais o impulso vital murcha vagarosamente, como se fossem flores cortadas em um vaso."

    Bertrand Russel

    Para quem não sabe, foi um famosíssimo filósofo do século 20.

    Fonte:

    https://www.facebook.com/brainpickings.mariapopova/photos/a.10150976245770745.420060.55555550744/10153077429165745/

    O texto acima foi uma tradução do texto na imagem. Para quem quiser traduzir por conta própria, o texto é este:

    "We are less bored than our ancestrals were, but we are more afraid of boredom...
    A generation that cannot endure boredom will be a generation of little men, of men unduly divorced from the slow processes of nature, of men in whom vital impulse slowly withers, as though they were cut flowers in a vase."

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    1. Belo texto, se aplica a muita gente, menos aos portadores de TDAH. Possuímos uma doença e por isso somos hiperativos físicos ou mentais; ou ambos.
      Infelizmente, TDAHs ou não, não conseguiremos nos divorciar da vida atual. Um dia ela vai nos levar de roldão.
      Abraço
      Alexandre

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  5. Alguém mais aqui, se identifica com o Luiz Fernando da novela "Babilonia"?
    Sou igual ele, errando e não aprendendo.
    Só não tenho a lábia que ele tem, quando erro acabo preferindo me afastar de vez da pessoa ao invés de ficar pedindo desculpas e errando de novo.

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    1. Não gosto de ficar pedindo segunda chance, e por causa disso, acabo sendo vista como orgulhosa e narcisista, que não liga em ficar só. Mas, quando decepciono uma pessoa, sei que a confiança morreu, e prefiro me afastar do que ficar pedindo desculpas, pedir pra confiarem em mim de novo, e errar de novo.

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    2. Eu já pedi, mas não foi pra frente. Como não foram os outros que não pedi.
      Alexandre

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    3. Na minha opinião, a maioria das pessoas não muda quando recebem uma segunda chance. E eu sou uma delas, já tive experiência pra saber disso. E com a ajuda da minha falta de atenção, a chance é maior de repetir o erro ou cometer um erro bem mais grave, com a pessoa que me estendeu a mão novamente. Porisso, não gosto de ficar correndo atrás, prefiro ir embora de vez.

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  6. Seus textos estão cada dia mais impressionantes. Tão eu👏👏

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    1. Oi Nathalia. Não sei se agradeço ou choro. rsrsrs
      De qualquer forma, obrigado!
      Abração
      Alexandre

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    2. Sei o quanto é difícil ser como somos, mas seus posts são um grande refúgio nos momentos mais difíceis. Obrigada

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  7. Alexandre, descobri hoje o seu Blog quando procurava blogs pra ver se alguém já tinha feito um blog do jeito que eu pensei em fazer, pra me ajudar a entender o que sentia, trocar experiência com quem também passava pelo mesmo problema e de quebra me motivar e ajudar a ser mais focada e finalmente levar algo adiante.
    Claro, não sou a única e vi que vc teve a ideia antes, quem mandou eu procrastinar tanto? kkkkk

    Bom nem preciso repetir e já repetindo o que todos já disseram, "O que é dito aqui parece ser escrito pra mim".

    Tenho praticamente todos os sintomas citados, lembro-me de reparar que de tempos em tempos ficava tão desfocada que precisava forçar o olhar pra prestar atenção em quem falava comigo, ia nas reuniões e mesmo anotando, voltava arrasada pq sentia que não conseguia focar na metade do que o cliente explicou e teria que trabalhar com o que tinha em mãos e depois apresentar e rezar pra no dia da apresentação, já ter saído dessa nuvem que me tomava e aí sim eu parecia um vulcão, tirava ideia de não sei onde, mudava completamente, ficava mais focada, pró-ativa, lembrava de coisas que geralmente não era o meu forte, dava ideias boas de campanha, colocava coisas em dia mas era tão rápido que logo voltava para o de sempre.
    Cheguei até a pensar que variava de acordo com o meu ciclo menstrual pois reparei que muitas vezes tinha essas alterações de acordo com a menstruação.

    Certa vez, fui em uma palestra sobre organização de tempo e a pessoa colocou um vídeo sobre procrastinação que quando assisti, tive uma crise de risos, daquelas que não conseguimos parar, as lágrimas rolavam e já não podia mais assistir pra ver se me controlava. Era um riso nervoso achando engraçado ver algo tão parecido comigo e saber que isso era muito ruim pra mim.

    Bom, hoje vivo em um momento complicado em que preciso melhorar urgentemente pra minha vida ser normal. Na verdade tem apenas 3 anos em que tudo que achava que era apenas um mero defeito meu, ficou mais claro e passou a ser o meu maior pesadelo, eu durmo e acordo pensando em como posso melhorar, resolver, criar algo novo, um novo negócio, algo que eu goste de fazer e não abandone logo que pareça dominado.

    Sempre tive uma inquietude por dentro, uma grande vontade de revolucionar, achando que criaria algo inédito, faria algo memorável, assisti o filme do Facebook e Jobs, e não consegui dormir de tanta ansiedade, parecia até que eu era igual a eles, kkkkkkk mesmo não tendo um décimo da capacidade deles. Mas aí vinha logo em seguida aquele gás paralisante que nõ me permitiam nem realizar as atividades do dia a dia, quem dirá, algo memorável, incrível ou inédito...

    Ultimamente tenho pensado em meditar pois dizem que é muito bom e também passei a usar caderninhos, comprei alguns diferentes, coloridos, capa dura, canetas coloridas, tudo que me anima pra anotar coisas, seguir uma ordem de coisas pra fazer no dia e ter uma vida mais organizada, comecei e luto pra continuar.

    Nossa, ficou enorme mas precisamos muito falar disso pra ver se espantamos um pouco os males.

    Obrigada por esse espaço, se eu criar o meu blog será pra complementar seu maravilhoso trabalho que ajuda a tanta gente, também gostaria de poder ajudar, isso é uma das coisas que me motiva!

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    1. Boa tarde!
      Em primeiríssimo lugar, escreva seu blog. Você se expressa bem e o blog vai te ajudar a se entender. Esse blog é melhor pra mim do que pra vocês que o leem.Ao escrever tenho a oportunidade de me olhar de fora, à distância.
      Não pense se será complementar, igual ou melhor que o meu. Pra você será o melhor do mundo. E te fará muito bem.
      Eu também imaginei revolucionar a humanidade. Mas o tempo passou e o meu maior desejo hoje é revolucionar minha própria vida.
      Abraços e obrigado
      Alexandre

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  8. Oi, me chamo Fernanda, tenho 22 anos de idade e fui diagnosticada com tdah com 11 anos de idade, foi tudo muito turbulento pra mim, eu não entendia direito o que se passava comigo, so sabia que algo não funcionava direito no meu cérebro e que precisava tomar aquele remédio para tirar notas boas e passar de ano, fui convidada a me retirar da escola em que estudava, já que eu não acompanhava o ritimo dos outros estudantes e a escola não sabia como lidar comigo, fora que estava tirando vaga de outros alunos que "queriam realmente estudar", mudei de escola e fui para uma um pouco inferior, tomei remédio ate me formar no terceiro colegial depois meu medico disse que "você esta bem, já sabe lidar com o tdah" e suspendeu a ritalina e ate hoje nao voltei a tomar.

    Tenho dois irmãos que passaram em faculdades publicas, ambos inteligentíssimos, a pressão sempre foi muito grande, eu como portadora de tdah não sei lidar muito bem com pressão então desde os meus 16 anos não me formei em uma faculdade particular que não me satisfazia por faltas, quase larguei essa faculdade para começar outra completamente diferente, fiz dois cursos que não virou em nada, larguei um emprego bom pela falta de motivação, perdi dois namorados, um por ser impulsiva e o outro por não me entender, tive perda de dinheiro, tempo, de pessoas que gostei. Minha família ainda não entende o meu diagnostico, pela falta de informação que tiveram acabam especulando meus fracassos com vários sinônimos, ando com pouca expectativa sobre minha vida e meu futuro, me encontrei na maquiagem e nas artes, mas tenho medo de me perder, decepcionar, não me acho boa e sinto que isso tudo é bobagem comparado aquilo que meus irmãos conquistaram, por causa disso tenho vergonha de expor meus projetos ou de inclusive fazer um, sinto um desespero gigante quando os familiares perguntam para meus pais e avó como eu meus irmãos estamos , a maioria das vezes sou excluída, quase como se fosse invisível, não consigo me relacionar com pessoas novas, sempre tenho medo daquela pergunta " o que você faz da vida?" , me desinteresso rapidamente pelas pessoas e acabo perdendo o foco, deixando de conversar com elas e sumo, fico na minha e apareço so para os amigos íntimos, entre outras mil coisas que so quem é diagnosticado com tdah sabe como é.

    Me culpo bastante por ter aceitado parar com o medicamento aquela época e principalmente por ver tudo isso acontecer comigo e não fazer absolutamente nada, minha família e amigos não entendem nem a metade da dor que sinto e do peso que carrego nos ombros, ninguém imagina que eu, brincalhona e divertida do jeito que sou choro quase todas as noites antes de dormir e agora ao invés de chorar estou aqui lendo todos os seus textos e senti uma calmaria gigante no meu coração, queria desabafar e botar pra fora um pouco tudo isso que venho carregando nos ombros, já marquei neurologista e pretendo começar a mudança aqui dentro de casa primeiramente para depois começar a mudança em mim, devagarzinho....

    Obrigadíssima pelos textos e por compartilhar essa trajetória conosco, te achei por acaso na internet e agora não largo mais! Que o nosso caminho seja iluminado apesar dos pesares...

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    1. Boa tarde, Fernanda!
      Você não teve muita sorte com o médico e a escola. Ambos desinformados e incompetentes. A escola chega a ser criminosa.
      Quanto àquilo que você gosta, parabéns, Artes é uma delícia e maquiagem dá uma grana. Minha esposa trabalha num salão top da minha cidade e os profissionais ganham uma baba com maquiagem. Claro que não dá o status de uma faculdade e sua família vai te olhar meio enviesada. Mas você disse que perdeu um bom emprego por falta de motivação; eu já perdi vários. Não consigo fazer o que não gosto. Acho que talvez valha a pena peitar a família e seguir seu gosto, afinal, a vida é sua e você quem vai vivê-la. Ninguém em sua casa vai dividir as frustrações com você, ninguém vai dividir o peso nos ombros. Acho que vale a pena enfrentar.
      Não se culpe por absolutamente nada, você não é médica e não poderia saber das consequências. Se quiser culpar alguém, culpe o médico incompetente. Temos uma característica em comum (além da doença) também sou risonho e brincalhão e as pessoas não imaginam o turbilhão que vai dentro de mim.
      Obrigado pela força, espero conversar mais vezes com você aqui.
      Abração
      Alexandre

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