domingo, 31 de julho de 2011

SAIA DO ARMÁRIO, SEU TDAH ENRUSTIDO!



Quando nos expomos para o mundo inteiro estamos sujeitos a elogios e críticas.
Até agora esse blog tinha sido alvo de elogios e agradecimentos que me fizeram muito bem, e me deram um sentimento de haver ajudado muita gente com meu  blog.
Essa semana recebi a primeira crítica. Alguém que se escondeu sob o anonimato chamou meus sintomas de preguiça, acusou-me de propagandista de ritalina e mandou que eu tomasse cuidado com o blog.
Confesso que minha primeira reação foi de perplexidade, achei o comentário ridículo, típico de quem não tem o menor conhecimento do que está falando.
Depois fiquei pensando sobre esse comentário, mais sobre a motivação do que sobre o conteúdo. O que leva uma pessoa a tentar desqualificar o sentimento de outra? E nesse caso não é apenas o sentimento, é tentar desqualificar uma doença que nos atormenta, é taxar-nos de idiotas. A troco de quê? Com qual objetivo?
Sinceramente, me parece mais um portador de TDAH que não consegue se tratar, que não consegue evoluir e tenta fazer com que todos se sintam como ele: incapazes, frustrados, paralisados.
Comportamento bem típico de TDAH, se sabota e tenta manipular a todos os que o cercam para que compartilhem de sua opinião e sua vontade. Sua vontade não, a de seus sabotadores a de seus comportamentos auto destrutivos.
Senhor(a) anônimo, eu e milhares de outras pessoas sofremos e lutamos contra o TDAH que assola nossas vidas; nos tratamos e, aos poucos, vamos melhorando e reconstruindo as nossas vidas. Em lugar de me criticar ( e por tabela a todos os que creem e lutam contra o TDAH), junte -se a nós, enfrente seu TDAH com a coragem que todos nós temos, com certeza sua vida irá melhorar e você poderá parar de instilar seu veneno contra os outros.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

CUIDADO, CAMPO MINADO !



Tantas explosões, por nada.
Tanta irritação sem causa.
Ontem, conversando com a Jaque me senti um idiota. De repente, vi o quanto é imbecil e injusto esse comportamento que explode  somente com quem não deve e não merece.
Não preciso sofrer as pressões que sofro. Boa parte delas eu mesmo crio ao marcar serviços com prazo exíguo, ou marcar - como fiz na semana passada - uma viagem sabendo que eu estava sufocado de trabalho a entregar. Minha vida pessoal, eu construí da forma que quis ou julguei melhor. Se hoje ela me cobra, problema meu, eu que a melhore. Minha vida profissional eu também estou construindo e não posso incorrer no erro de fazer o que os outros querem e não aquilo posso fazer dentro do meu ritmo e da minha capacidade de trabalho. Sou eu mesmo o estopim de minha própria bomba. Colho o que planto.
Pra isso tem de servir o diagnóstico e o tratamento do TDAH, para aprender a remontar minha vida de acordo com o que me convém, com o que eu posso fazer. Essa medida é muito mais saudável e eficiente do que acrescentar novos medicamentos ao meu 'coquetel da loucura' ou aumentar a dosagem dos que dele já participam.
Basta!
Não posso e não serei meu próprio algoz.
Não colaborarei para minha própria erupção.
Tratamento de TDAH é conscientização, mas também tem que ser ação.
Ontem enxerguei o erro, hoje estou me conscientizando de como e onde devo atuar.
A partir de agora eu tenho a certeza de que não preciso ser pressionado, não preciso aceitar a pressão, posso selecionar o que quero e para quando quero.
Com minhas atitudes começo hoje a desarmar essa bomba.
O inimigo invisível estava escondido sob a forma de pressão externa, mas construída a partir de mim mesmo, ou seja, internamente.
Para agradar o cliente, marco os trabalhos com tempo exíguo. Resultado: ou a pressão por causa do tempo curto, ou o desgaste por não cumpri-lo.
O TDAH agindo na sua forma mais clássica: auto sabotagem. Mas sou obrigado a reconhecer; de uma forma refinada, inteligente, perspicaz. Por muito tempo fui incapaz de reconhecer o nexo causal entre meu comportamento e as pressões que enfrento. Hoje a  descobri, a reconheci.
Posso desarmar as minas que eu mesmo semeei em meu caminho.
Mas agora, sei onde elas estão.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CUIDADO! INFLAMÁVEL, MUITO INFLAMÁVEL!


O combustível da bomba é o mesmo do Sol: átomos parentes hidrogênio (que têm só um próton). Eles embarcam na bomba "impressos" num cilindro de metal d. Quando você coloca esses átomos sob temperatura e pressão infernais, eles tendem a se juntar e. A fusão forma um átomo de hélio f e um nêutron g. De novo, a soma do peso do que sobra é menor que o dos átomos originais. E essa diferença vira energia. Só que desta vez é muito mais: a primeira bomba de hidrogênio, de 1952, tinha 20 mil quilotons (ou 20 megatons) e gerou um cogumelo de 41 quilômetros de altura. Se fosse jogada em São Paulo, mataria pelo menos 2 milhões de pessoas. E olha que as maiores bombas da história chegam a 100 megatons.

A descrição acima, publicada na revista super interessante de julho de 2006, explica (ou pelo menos tenta explicar) o funcionamento da terrível bomba de hidrogênio. Um artefato bélico jamais utilizado, mas que pelas estimativas científicas é muitas vezes mais letal do que a bomba atômica jogada sobre o Japão na segunda guerra mundial.

Esse é o seu nome: BOMBA DE HIDROGÊNIO; mas pode chamar de Alexandre.

Quando submetido a grandes pressões posso explodir com a intensidade de uma bomba H. Ao contrário das bombas convencionais, não causo mortes físicas, mas posso matar a alma de alguém, seus sonhos, seus  sentimentos. Como todas as bombas, a minha explosão só provoca danos, inclusive em mim mesmo. Após a explosão costumo estar em um estado muito semelhante à vítima. Aos sentimentos já descritos, soma-se a culpa, uma culpa acachapante, daquelas com o peso de todo o pecado do mundo.

O tratamento aumentou de forma considerável o tamanho do pavio dessa bomba, mas não acabou com ela. Ainda estou sujeito a explosões de arrasar quarteirão, mas a freqüência diminuiu, mas não sua virulência. Semana passada, descontrolei-me; perdi a cabeça com minha esposa. A Jaque pagou pelo que não fez. Eu fiz o que não devia E paguei por isso. 

Paguei caro, foram dois dias de tortura mental ininterrupta. Revi aqueles momentos de sandice explícita infinitas vezes nesses dois dias; arrependi-me um sem número de vezes. Pensei várias vezes em abandonar o tratamento do TDAH, em encerrar esse blog, em desistir da vida, sumir por aí. Se a ritalina não elimina completamente os ataques de fúria, reduz consideravelmente a impulsividade. Pensei, pensei, e desisti de desistir.

Aqui estou eu em mais um  momento de penitência explícita, mais uma tentativa de entender esse comportamento de auto sabotagem, capaz de destruir num gesto, numa frase, tudo o que plantei durante anos.

Isso tudo serviu pra que? Pra que eu entenda que o TDAH balança mas não cai. Aí está ele, escondido atrás de uma palavrinha mal colocada, de um gesto impensado, de uma expressão mais agressiva. E, não basta que ele  arrase os outros, é preciso que ele arrase com cada um de nós.

Bem, agora cabe a mim redobrar minha atenção com o TDAH.

O tratamento melhora mas não elimina, reduz, mas não acaba.

terça-feira, 19 de julho de 2011

COMO MANTER O TRATAMENTO DO TDAH?



 É realmente um saco tomar esse remédio, principalmente quando se tem que tomar mais de uma vez por dia.
Como fazer para se tomar um remédio diariamente, ou que é pior, tomar o medicamento duas ou mais vezes por dia?
Existem dois caminhos diferentes que se complementam e se auxiliam.
O primeiro desses caminhos é o prático, aquele em que traçamos as estratégias para nos lembrarmos de como tomar os medicamentos. No meu caso, a primeira medida foi colocar as caixas de remédio em um local visível e 'obrigatório'. Como eu faço meu café diariamente, coloquei os remédios na cozinha, onde os vejo quer queira, quer não. Quando me esqueço, a visão das caixas me lembra. Em segundo lugar, coloquei vários lembretes no celular em horários pré determinados; um às sete horas, um à uma hora da tarde e outro às duas horas da tarde. O celular apita várias vezes ao dia me lembrando da ritalina.
Vivo pedindo à minha esposa que me lembre de tomar meu remédio da tarde, o que mais esqueço. Assim tenho mais alguém a apitar na minha cabeça.
Outra forma que achei de me lembrar dos medicamentos é levar tudo na brincadeira. Como tomo além da ritalina, sertralina e enalapril (este para pressão arterial), apelidei  esses medicamentos que tomo pela manhã de 'coquetel da loucura'. Em homenagem a esse coquetel criei uma musiquinha ridícula que cantarolo toda manhã - minha filha vive me xingando por causa dela, não a suporta mais. Assim  evito de apagar os remédios da minha cabeça.
Quem viu o filme O Poderoso Chefão, conhece a música que estou falando. Uma música instrumental de que gosto muito, e para ela  criei a maravilhosa letra que transcrevo a seguir:
" A ritalina a sertralina e o enalapril, fazem de mim o melhor homem do Brasil,
minha cabeça é um vulcão, sem ritalina pode entra em erupção."
Linda né?
Mas me divirto tentando criar o restante da letra - que até hoje não consegui concluir com êxito - e cantarolando-a centenas de vezes por dia. Não esqueço do TDAH, do medicamento e do tratamento, ainda exercito minha absurda criatividade tentando completar essa letra surreal.
O outro caminho que adoto é o da conscientização, o da necessidade. Encaro esse tratamento como uma  tábua de salvação em minha vida. esta é a única chance que tenho de mudar a minha vida, de mudar meu futuro. Com o tratamento tenho, pela primeira vez, a chance de assumir as rédeas da minha vida. Em momentos importantíssimos da minha vida, tive a nítida sensação de não ser eu a controlar a minha vida. Uma força maior do que eu ditava os rumos da minha vida, e mesmo quando eu não concordava com o caminho escolhido eu não tinha forças para mudá-lo. Agora não, agora sei exatamente quando e por que estou me sabotando, consigo enxergar com clareza onde o TDAH age, quando sou eu a fazer as escolhas e quando é 'ele', o maldito, a fazê-las.
Não esquecemos de algo tão decisivo em nossas  vidas.
Portanto, deixe de colocar a culpa no TDAH pelo abandono de seu tratamento. Você optou por não se tratar, e nesse caso, a opção foi sua. Se você já tem a consciência da doença, sabe o que deve fazer para minorar seu sofrimento, e não o faz, a culpa é sua. Saiba que jamais será milagroso, mas o tratamento melhora a gente pra caramba.
É um saco? É. Mas pior ainda é o TDAH e sua força invisível que nos dinamita a alma, a vontade, o futuro.
Tome seu 'coquetel da loucura', é muito melhor do que ser um 'louco' descontrolado.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

TDAH - SOLITÁRIO NA MULTIDÃO!

                                 

O TDAH é um mal que devemos combater constantemente, porém algumas de suas características parecem que jamais desaparecerão; nem mesmo com a ritinha (lina). A impaciência é uma delas. No momento em que escrevo este post, estou sentado em uma poltrona de teatro aguardando a apresentação de dança de minha filha mais nova.São duas horas de espetáculo para dez ou quinze minutos de participação de minha filha.
Adoro ver minha filha dançar, mas uma hora e quarenta e cinco minutos de filhas alheias é torturante.
Já disse aqui que prefiro séries à filmes; adoro futebol, mas mesmo os jogos do meu Botafogo, assisto com o notebook aberto ou lendo alguma coisa. Engraçado que não sou o tipo inquieto, ler é uma coisa de que gosto demais. Mas na leitura, eu faço meu tempo, começo e paro quando eu quero. Por isso, prefiro assistir a filmes (quando assisto)em casa. Levanto-me várias vezes, bebo água,enfim, 'pico' o filme várias vezes. Saber que 'tenho' que ficar duas horas preso a uma cadeira é o diferencial negativo. Consulto o relógio inúmeras vezes, a poltrona vai endurecendo e dela brotam invisíveis espinhos que me impedem de ficar na mesma posição.
Procuro ao redor pessoas tão entediadas quanto eu.Para minha surpresa não as encontro. Algumas pessoas parecem extasiadas com o espetáculo, tão encantadas que parecem assistir a uma apresentação do Ballet Bolshoi. Urram, suspiram e aplaudem com um frenesi inacreditável.  Na verdade, isso me parece uma demonstração de amor às filhas um tanto forçada.Os pais mais jovens berram os nomes das filhas a plenos pulmões, como que para anunciar aos vizinhos de poltrona: 'veja como amo minha filha'. Ao que os vizinhos respondem com urros e assovios ainda mais estridentes, culminando numa enorme chuva de perdigotos, uns sobre os outros. O pior, é que mesmo quem não participa do festival do frenesi pode acabar vítima de um perdigoto perdido.
Fico me perguntando se sou normal, mesmo. As pessoas estão à minha volta perplexas diante deste espetáculo de dança, luzes e música e eu aqui, escrevendo esse post no celular.
A parte da minha filha já passou, agora fico na expectativa de quando acabará. De seis em seis meses é assim; ela adora essa apresentação, e neste ano ela estava linda e perfeita como sempre, mas e o resto, meu Deus? Não é de todo ruim, tem algumas boas danças, ótimas músicas, mas é longo, demasiadamente longo. Não há ritalina que apague essa sensação de tortura, de aprisionamento.
E mais urros, e mais assovios, mais demonstrações descabeladas de amor às filhas. Sempre fico na expectativa de que alguém salte do segundo andar do teatro, esborrachando-se lá embaixo numa prova de amor incondicional à filha que se apresenta. Do palco a 'homenageada' gritaria: 'oh papai(mamãe) eu sabia que você me amava mais do que quaisquer outros pais amam suas filhas'. Segue-se um silêncio de perplexidade e de repente um grito de protesto cortaria o silêncio da multidão atônita: 'nuncaaaaa!!!!!!!'.
Uma chuva de pais e mães cairia sobre a platéia do andar inferior, numa demonstração explícita e dramática do amor maior. Casais mais enfáticos saltariam de mãos dadas, ou abraçados, numa prova cabal de sacrifício explícito.
Me incomoda a necessidade que as pessoas tem, hoje em dia, de demonstrar seu amor à Deus, à família, à esposa, aos filhos, aos animais.Enormes adesivos nos carros anunciam seu amor ou sua opção por essa ou aquela causa. O máximo para mim foi um carro em que o motorista estampava em letras enormes no vidro traseiro: 'nosso bebê está chegando...'. A quem interessa essa informação tão relevante? Só consigo enxergar isso como uma auto propaganda: ' olhe como somos bons e sensíveis' ou do tipo 'veja como sou religioso', etc.
O espetáculo entra em seus minutos finais, meu sofrimento chega ao fim, com ele esse post surrealista. Escrito num teatro lotado, escuro, em que eu pareço ser o único sujeito a destoar desse frenesi de amor explícito.
Quem já leu " O Alienista" - de Machado de Assis - sabe do que estou falando.
Fecham-se as cortinas.

domingo, 3 de julho de 2011

OS SETE PECADOS CAPITAIS: 2 A AVAREZA.


Definitivamente não cometo esse pecado. Aliás, creio que a maioria dos portadores de TDAH não possuem essa característica; a avareza, o pão durismo. Eu, estou muito mais para pródigo do que para avaro. Uma de nossas características mais marcantes é a inabilidade para lidar com o dinheiro. Eu sempre tive essa como uma das minhas características mais acentuadas. Desde adolescente quando consegui meu primeiro emprego e abri minha primeira conta bancária, luto com os cálculos errôneos e imprecisos de minha mente TDAH. Sempre gostei de guardar as coisas na cabeça, embora minha memória ruim fosse folclórica. O resultado desses cálculos foram centenas de cheque sem fundos, noites de sono sobressaltado, e muita conversa com os gerentes de banco para que não devolvessem meus cheques pois, já, já, eu os cobriria.
Sempre admirei as pessoas que sabem exatamente o quanto possuem de saldo bancário.
Enquanto existem pessoas que tem a exata certeza de que seu saldo é de R$ 532,80, eu acho que tenho algo em torno de seiscentos reais. Claro, sempre esqueço de computar um cheque já emitido o que me proporciona momentos de pura adrenalina. A corrida contra o tempo, a maratona de cobertura dos cheques. Não, maratona não. Uma corrida de velocidade contra um cheque voador.
Não sei se é uma característica apenas minha, ou se faz parte do transtorno, mas sempre vi o avaro, o pão duro com maus olhos; embora muitas vezes admirasse as conquistas materiais que essas pessoas costumam obter. No meu raciocínio, o avaro não aproveita a vida; não viaja, não vai a bons restaurantes, tendo como objetivo principal o acúmulo de bens e dinheiro.Talvez esse seja o prazer do avaro, acumular.
Em minha vida jamais acumulei nada, descarto tudo, muitas vezes o que não deveria.
Quantas e quantas vezes 'aproveitei' a vida com um dinheiro que não tinha, ou que pelo menos não deveria gastar naquele prazer. Ainda hoje faço isso. E isso me tortura. E repito, e me cobro.
Aí entra o suporte do coaching. Precisamos atacar uma característica de cada vez. Já venci algumas das minhas piores falhas, mas outras ainda me incomodam e atrapalham.
A questão do dinheiro ainda é muito séria. Ainda tenho arraigada a noção de que a vida é o prazer imediato, e o dinheiro poupado não dá esse prazer. Preciso elaborar melhor isso. A avareza é um dos pecados capitais, mas o oposto é um pecado com nossa própria vida. Dentro da loja, na minha vida profissional, já me aprimorei muito, tenho vencido algumas tentações que surgem no dia a dia, viemos, eu e a Jaque, trazendo a coisa bem controlada. Esse controle precisa aumentar e atingir todos os campos da minha vida.
Interessante esse TDAH, quando paro para escrever, para pensar, sei a solução de tudo, sei cada passo que tenho de dar para atingir meu objetivo, mas no dia a dia, na hora da prática, não consigo concretizar meu pensamento. Um misto de receio e prazer me fazem transgredir aquilo que racionalmente sei que não devo fazer. Receio de desagradar a alguém (ou a mim mesmo) e o prazer que alimenta o TDAH naquele momento.
Enfrentar o outro, decepcionar a expectativa alheia, proporcionar ao outro um prazer, uma alegria. Esse é um dos ganhos; ainda que o preço a pagar seja a cobrança interna, e a falta do dinheiro para fazer face aos reais compromissos.
Esse é o desafio.
Luciana Fiel, esse é nosso próximo combate. O combate ao falso prazer da prodigalidade. E com o seu apoio, sei que posso vencer mais esse sabotador.
Ao infinito e além!