segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

PRA QUE TRATAR O TDAH?







O mundo sou eu.
É minha percepção da realidade.
É o meu sentimento.
É minha dor ou o meu gozo.
Só existe a brisa ou o sol onde estou.
O negro da noite ou o brilho da lua, só existem em meus olhos.
Sem mim não existe o mundo em que vivo, que eu sinto, que eu enxergo.
Se o mundo sou eu, posso mudá-lo, alterá-lo, manipulá-lo, para o bem ou para o mal.
Tratar o TDAH é apossar-me dos pincéis e tintas que colorem meu mundo e assumir o poder de alterá-las.  Ao tratar-me, a vida assume novas cores, as imagens ficam mais nítidas, posso reconhecer novas nuances, muito além dos cinquenta tons de negro que compõem , em geral, a vida de um TDAH.
A vida de ninguém é fácil, a nossa, portadores de TDAH, muito menos.
Mas, temos uma vantagem sobre os não portadores: a possibilidade de tratamento.
Precisamos assumir o controle de nossas vidas, a tela inacabada está diante de nós, o resultado final depende da nossa criatividade, da nossa imaginação e, principalmente, da nossa vontade de mudar nossas vidas.
O ano novo chegou e ele será exatamente o que fizermos dele.
Mexamo-nos, vamos encher a tela de nossas vidas com novas luzes e cores.
FELIZ TRATAMENTO NOVO EM 2013!

CALA A BOCA, TDAH !









Saber calar-se é um dom dos sábios.
Para um portador de TDAH, calar-se é quase um milagre.
Imagine a dor que é o silêncio para um TDAH em fúria.
Já disse anteriormente que sou dono de uma personalidade sarcástica e de um vocabulário vastíssimo, essa soma é nitroglicerina pura. As palavras saem aos borbotões e crescem em agressividade, alimentadas por sua própria virulência.
E não fica apenas nisso, essa inesgotável torrente de palavras se materializa também por escrito. Maldita a hora em que inventaram as mensagens por celular. Em momentos de raiva e de dor escrevo livros inteiros por SMS.
Ironicamente, se não sei me calar, quando consigo, calo-me na hora errada. Ao calar-me inoportunamente acabo parecendo omisso, ou sou omisso mesmo, e isto é quase tão ruim quanto a verborragia descontrolada.
Arrependo-me quase instantaneamente do que disse, e em vão tento consertar. Mas em geral, o mal está feito.
Tenho lutado arduamente para não destruir o pouco que, a um custo hercúleo, consegui erguer. Mas está difícil. A vida tem me colocado em teste e quando paro para analisar minha realidade atual, acabo sendo condescendente comigo mesmo.
Mas mesmo sob enorme pressão, tenho de internalizar que não posso agredir verbalmente a quem eu amo e que me ama. Preciso aprender a calar-me, sob pena de estar sempre só, como agora.
Tenho de reunir, sei lá de onde, forças para calar-me e equilíbrio para entender quando falar.
Agora isso parece impossível, mas tanta coisa me parecia impossível e eu consegui superar.
Aprendizagem em cima de aprendizagem, esta tem sido minha vida atualmente.
Confesso que tem hora que um enorme cansaço me invade, e me dá uma gigantesca vontade de gritar contra Deus e o mundo.
Aí eu me lembro,eu sou o único responsável por minha vida e me calo.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

TDAH, A DOR DA INSATISFAÇÃO


Mais forte que o amor.
Mais forte que a lógica.
Mais forte que os filhos.
Mais forte que o sucesso.
Mais forte que a felicidade.
Mais forte que a glória.
Mais forte que a descrença.
Mais forte que Deus.
Mais forte que o corpo.
Mais forte que a alma.
A insatisfação germina em nossa alma.
Toda a força destruidora do TDAH está nela.
Ela é a impulsividade.
Ela é a fúria.
Ela é o isolamento.
Ela é a variação de humor.
Ela é a desatenção.
Ela é a dor suprema de ser TDAH.
Só a mudança aquieta.
Só a mudança acalma.
Só a mudança estabiliza.
Só a mudança entorpece.
Mas o tempo a faz germinar.
E um dia ela retorna.
O novo, que foi novo, envelheceu.
O desafio de outrora foi superado, ou nos venceu.
O caminho novo, agora sabemos de cor.
E ela volta.
A força renovada.
Agita nossa alma.
Agita nossos sonhos.
Agita nossa monótona felicidade.
E então,
atiramo-nos, novamente, no abismo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

TDAH


Procrastinação
Impulsividade
Irritabilidade
Variação de humor
Falta de memória
Tendência à solidão
Medo
Sentimento de inferioridade
Pensamento tortuoso
Falta de humildade
Nada me impedirá
Não vou deixar passar
Não vai ser minha descrença que vai me impedir
Nem meu TDAH vai me atrapalhar
Eu quero simplesmente agradecer
Dizer muito obrigado
E pra dizer que sem você minha vida seria muito mais difícil.
Obrigado por dividir o peso comigo
Obrigado por ouvir minhas lamúrias
Obrigado por me fazer uma pessoa melhor
Obrigado por passarmos o Natal juntos

MUITO OBRIGADO, EU TENHO VOCÊ AO MEU LADO!

FELIZ NATAL !!!!!!!!!!


sábado, 22 de dezembro de 2012

O TDAH E A LINEARIDADE DE PENSAMENTOS





Tenho muita dificuldade em acreditar em um TDA sem H. A hiperatividade é, normalmente, associada a um moleque desesperado, agitado, sem educação e sem limites. Mas e nossa atividade cerebral? Os pensamentos que nos invadem, que se atropelam, emendando um no outro e terminando muito longe de onde tínhamos inciado?
No meu caso, a hiperatividade na infância foi física mesmo. Lembrei-me ontem de uma vez, eu deveria ter uns cinco ou seis anos, e fui ao parque de diversões pela primeira vez.Quase enlouqueci meus pais pois saltava de um brinquedo pra outro e não queria ir embora. Pra sair dali fui literalmente arrastado, sendo seguro pelos braços pela minha mãe e pelas pernas pelo meu pai, enquanto corcoveava feito um possesso. Essa é minha doce lembrança de um parque de diversões. Apesar dessa experiência inesquecível, quando fechei a loja de tintas cogitei em montar um micro parque de diversões itinerante. Seriam duas ou três atrações no máximo, com as quais eu percorreria cidades do interior do Brasil. Fiquei tão empolgado que comprei seis botes motorizados com uma piscina de plástico, desse tipo que tem em shopping onde as crianças pilotam seus barquinhos. Graças a Deus o cartão de crédito não foi aprovado e o negócio acabou morrendo. Santo cartão de crédito! Engraçado como as pessoas jogam com a vida. Ontem veio um cara aqui na loja me oferecendo um Nokia Lumia 710. Ele comprou no cartão do Magazine Luiza por mil cento e oitenta reais e veio me oferecer por quinhentos reais. Com nota fiscal, caixinha, garantia estendida e tudo. Disse que iria pagar todas as prestações mas eu não acredito. Imagino que ele vai dar o cano no Magazine Luiza ou no cartão de crédito. Uma vez a Cristina, no tempo da loja de tintas, foi cobrar uma mulher que havia nos dado um cheque sem fundos; ao confrontá-la, ouviu da caloteira a seguinte resposta: uai, o Jeferson não pagou? Eu vendi meu nome pra ele em troca de duas cestas básicas por mês. Ele vinha pagando todo mundo, a senhora é a primeira que vem reclamar. Isso é Brasil. Nosso país é único no mundo. Jamais teríamos uma revolução comunista aqui, as pessoas possuem uma criatividade ilimitada para burlar e trapacear. Quando eu tinha distribuidora de doces, lá se vão uns vinte e cinco anos, apareceu um sujeito fortão e me comprou dez quilos de balas. Naquela época, numa cidade pequena, era um volume considerável. Uns três dias depois ele voltou e comprou mais dez quilos, dois dias depois mais cinco. Aí não resisti e perguntei: onde você tem bar, que vende tanta bala? A resposta dele foi sensacional: tenho bar não moço, sou sócio de aleijado. Fiquei perplexo e ele me explicou: eu empurro a cadeira de rodas do aleijado, ajudo em sua locomoção e em troca rachamos o lucro da venda de balas no sinal de trânsito. Um saco de balas vinha, em média 250 balas, eles fracionavam em pacotes com dez. Um único pacote pagava todo o quilo, o resto era lucro.E, lembro-me bem; ele falou que todo mundo tinha pena do aleijado e, em geral, não cobravam alimentação ou estadia dele, somente do sócio. Imagina se num país com essa criatividade alguém iria topar fazer uma revolução socialista? Que me perdoem as pessoas com necessidades especiais, mas o termo aleijado foi usado pelo próprio rapaz. Naquela época não havia essa consciência de se respeitar a condição das pessoas, daí o uso do termo que pode soar agressivo.
Mas onde estava mesmo? Ahhhhhh, na hiperatividade mental.
Acho que vou parar por aqui. Já estou meio cansado...
Esse negócio de hiperatividade mental talvez seja um exagero mesmo...



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CONDENADO PELO TDAH













Estou condenado pelo TDAH.
TDAH é incurável.
TDAH é uma doença mental.
TDAH é vergonhoso.
O que eu faço agora?
Minha vontade é não fazer nada.
Aquietar-me, deixar o tempo passar.
A vida passa; aos trancos e barrancos eu chego ao fim.
Chegarei ferido; com um monte de feridos ao meu redor.
Mas chegarei ao fim.
Chegarei com a sensação de frustração, de incompletude.
Mas chegarei.
Vários casamentos.
Vários projetos inconclusos.
Várias decepções em várias áreas da vida.
Mas chegarei.
E aí eu me perguntarei: valeu a pena?
Mas posso levantar a cabeça.
Posso enfrentar os preconceitos.
Posso me tratar.
Como chegarei?
Não sei.
Melhor com certeza.
Cometerei erros, mas quem não os comete?
Magoarei pessoas, mas quantas já me magoaram?
Repetirei falhas anteriores, mas todos podem fazê-lo.
Mas chegarei.
E aí eu me perguntarei: valeu a pena?
E eu poderei me responder: valeu!
Eu tentei. Eu lutei. Eu não me entreguei.
Não aceitei a condenação pelo TDAH.
Muito pelo contrário; graças ao TDAH você está lendo esse blog agora.
Graças ao TDAH dei meu depoimento a centenas de pessoas em Juiz de Fora, Viçosa e Belo Horizonte dividindo a minha história, minhas derrotas e vitórias;
graças ao TDAH conheci centenas de pessoas ao redor do mundo que sofrem com o transtorno; graças
ao TDAH pude ajudar dezenas de pessoas que estavam angustiadas e sem rumo.
Levante a cabeça, faça do seu TDAH um motivo de mudança pra melhor em sua vida.
Esqueça seus amigos, sua família, seus colegas de trabalho, nenhum deles sente o que você sente, nenhum deles passa pelo que você passa.
Trate-se, cuide-se, viva, com o tempo eles irão reconhecer o quanto você mudou e te seguirão, pois nós somos naturalmente líderes.


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

UM TDAH NO INSTITUTO SUMMUS








No último dia 15 tive o privilégio de participar de uma mesa redonda sobre TDAH promovida pelo Instituto Summus, de Belo Horizonte. O Instituto Summus promove cursos de formação de psicanalista em vários estados brasileiros.
Convidado por sua coordenadora em Minas Gerais, Dra. Janise Pedra, ministrei palestra sobre TDAH para um seleto grupo de alunos e amigos do Instituto Summus.
Foi um encontro extremamente proveitoso onde pudemos discutir os sintomas, os tratamentos existentes e as estratégias para convivermos melhor com o transtorno.
Foi uma tarde de sábado agradabilíssima e eu gostaria de agradecer à Dra. Janise Pedra, a Polliany Santos, a Cássia, a Cida, a Sônia, que me receberam com enorme carinho e me fizeram sentir-me em meio a um grupo de amigos de infância.
Um agradecimento especial cabe à Dra. Janise pela confiança e, por me conhecer apenas pelo blog, acreditar que eu poderia me sair bem como palestrante.
Espero que essa seja a primeira de muitas palestras que faremos juntos pela divulgação do TDAH por esse Brasil afora.
Ao Instituto Summus meu muito obrigado pela oportunidade.

                                                       











domingo, 9 de dezembro de 2012

O TDAH E A INADEQUAÇÃO







Desse lado nada floresce.
Aqui tudo se perde.
Perde-se o tempo,
perdem-se as oportunidades,
perdem-se as pessoas,
perde-se a vida.
Daqui se consegue ver
o lado oposto.
O lado azul.
Conquistas fáceis.
Pessoas previsíveis.
Monótona felicidade.
Por quê?
Não há resposta.
Sequer há tempo para pensar.
Novos incêndios irrompem na vida,
novos problemas a cada palavra,
novas vítimas.
O turbilhão da vida arrasta.
Redemoinhos de impulsos.
Furacões de emoções.
Tsunamis de frustrações.
Quando haverá uma ponte onde ambos os mundos se encontrem 
 e possa,enfim,  haver uma trégua para essas as mentes  exaustas?

O TDAH E O PRÊMIO NOBEL








Muita gente me incentiva a escrever um livro ou transformar o blog num livro, ou coisa parecida.
Os portadores de TDAH saberão imediatamente o que vou dizer: MAS SERÁ QUE MEU LIVRO PODE GANHAR UM PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA?
Pois é, esse é o TDAH.
Nossos sonhos são delirantes e paralisantes.
Não queremos ser atores, queremos ganhar um Oscar na primeira obra interpretada.
Só que não nos lembramos de que para ganhar o Oscar ou o prêmio Nobel o sujeito ralou muito, escreveu livros medianos, livros que não venderam , interpretou pequenos papéis desimportantes...
O TDAH não! Pensamos no fim, esquecendo que a vida é feita do dia a dia, um passo após o outro.
E qual o resultado disso?
Frustração, sentimento de inferioridade, paralisia.
Ao não conseguir criar A OBRA, aquela definitiva que mudará a humanidade, nos sentimos frustrados e abandonamos projetos que muitas vezes nos são caros e que poderiam render frutos, nos ensinar o caminho das pedras e até mesmo ser o início de uma grande trajetória.
Jamais contei a ninguém, mas já participei de um concurso de literatura infantil. Não ganhei nenhum prêmio e por isso, abandonei esse tipo de história. E a história era boa. Claro que hoje vejo defeitos nela, muito longa, um linguajar meio complicado, mas isso seria apenas uma questão de aprendizado, de leitura, de busca de informação. Não, simplesmente abandonei e nunca mais me dediquei a escrever para crianças.
E olha que minha cabeça ferve de ideias de livros infanto juvenis.
Esse concurso foi na década de 1980, ou seja, se eu tivesse me dedicado teria aprendido a escrever histórias infantis, e quem sabe, poderia ter ganho um prêmio afinal. Depois de quase 30 anos de aprendizado seria normal se conseguisse algo. Mas hoje, passado tantos anos, encontro-me praticamente da mesma forma, sem conhecer a fundo os macetes de se escrever para crianças e adolescentes e tão longe de ganhar um prêmio literário quanto estava naquela época.
Deus me dê vida longa para que eu tenha a chance de aprender a escrever e possa participar com êxito de algum concurso literário. rsrsrsrs

UM TDAH SE BASTA?









Saltei abismos,
varei noites,
cortei escarpas,
pisei pedras,
venci corredeiras,
escalei cachoeiras.
Gelei ao frio,
ardi ao calor.
Chorei decepções
sorri prazeres.
Ascendi céus,
Mergulhei infernos.
Busquei amores!
Amores que completassem
o vazio da minha alma.
Cansado, sentei; aquietei-me,
e comecei a perceber
que o amor que tanto procuro
pode habitar o meu próprio coração.




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

TDAH - QUEM SABE O QUE A MARÉ VAI ME TRAZER...






Peguei agora no Universal Channel o final do filme 'O Náufrago'. Bem no finzinho o ator principal conversa com seu amigo lamentando-se por ter perdido a mulher que amava pela segunda vez.
Pra quem não assistiu ao filme, o camarada passa 4 anos sumido numa ilha após desastre aéreo, acreditando ter ficado viúva, sua esposa se casa de novo e tem uma filha. Ou seja, ele a perdeu quando seu avião caiu e suas chances de sobrevivência eram remotas e novamente agora quando descobriu que ela estava casada e com filhos.E o mais irônico, um dos seus estímulos para manter-se vivo era uma foto da esposa que ficou em seu relógio, ou coisa parecida.
Na conversa ele relata que, logo que chegou na tal ilha, decidiu suicidar-se; mas não deu certo e ele resolveu manter-ser respirando. Até que um dia a maré trouxe-lhe uma vela, e ele fez um barco e saiu da ilha. Não me lembro direito, mas acho que é isso.
Ele disse ao amigo que estava sofrendo muito a perda da esposa amada pela segunda vez, mas que decidira manter-se respirando, quem sabe o que a maré poderia trazer-lhe no dia seguinte.
Menos TDAH impossível. Algum de nós consegue pensar dessa forma? Ou pensaria na dor que sentiria ao amanhecer e não ver o sorriso da pessoa amada? Como saberia viver sem o brilho dos olhos daquela pessoa? Ou seu sorriso luminoso? Isso é ser TDAH. Antecipamos o sofrimento que pode jamais vir a se concretizar, sentimos a dor que pode jamais acontecer, colocamos na boca das pessoas frases que elas jamais pronunciariam.
Fiquei pensando nisso. E se eu conseguisse pensar assim? Manter-me-ei  respirando, quem sabe o que virá amanhã.
Preciso aprender isso rápido!
Lembrei-me de uma piadinha ridícula, mas super TDAH.
Alta madrugada, a gasolina do carro acaba numa estrada de terra erma e solitária. Ao descer do carro o motorista vê uma luzinha no alto de um morro, bem lá no alto. Ele decide ir pedir ajuda. No caminho, vai pensando: E se eu chegar lá no meio da madrugada e o cara achar que eu sou um bandido? Imagina eu, bandido! Trabalhador, lutador, esqueci de abastecer, só isso. Se bobear nem me atende. Ou então vai abrir a porta de arma na mão. Desgraçado, sovina, egoísta. Eu sozinho no meio do nada e ser tratado assim!
Na medida em que sobe o morro seu ânimo vai se exaltando e ele vai pensando na reação do dono da casa.
É muita desumanidade, o cara pré julgar assim, um cara batalhador como eu ser confundido com um bandido.
Diante da porta, já profundamente irritado o motorista bate. Ninguém atende e ele insiste, sua irritação aumenta. De repente a porta se abre.
- Pois não, diz um senhor com cara de sono. O motorista exaltado grita: Enfia sua gasolina no -- seu filho da p...
Esse é o TDAH. Muitas vezes mordemos a mão que nos alimenta - ou poderia nos alimentar - traímos, agredimos, insultamos.
E no final, as maiores vítimas somos nós mesmos.