domingo, 14 de abril de 2013

O TDAH ULTRA SENSÍVEL




O mais legal desse blog é a riqueza dos comentários, a diversidade de pessoas com os mesmos sintomas, dividindo as mesmas dores e, ainda bem, as mesma soluções.
Bebo nessa fonte diariamente e através dela aprendo e me inspiro para novos posts e também para a reconstrução da minha vida, que é um processo permanente e interminável.
Minha amiga Eliana comentou de sua sensibilidade exacerbada que chega, às vezes, ao ponto de achar que algumas postagens do Facebook foram criadas para ofendê-la ou agredi-la.  Que absurdo né, pensaremos vários de nós. Amanhã esse blog vai estar lotado de comentários de pessoas que sentem a mesma coisa ou mais do que ela. E eu me incluo nelas. Nunca pensei que as postagens do Facebook pudessem ser feitas contra mim, mas posso passar a pensar a partir de agora. Brincadeira.
Mas sim, tenho a sensibilidade exacerbada. À flor da pele. Tudo me ofende, tudo me incomoda, tudo me agride. Chegou a tal ponto que comecei a ficar chato. Vivia tendo DRs com minha mulher, amigos, colegas de trabalho, para descobrir que toda aquela interpretação que havia dado não existia, não fora endereçada a mim, ou simplesmente tinha conotação completamente diferente daquela que eu tinha dado.
Em alguns momentos eu fiquei com vergonha, a tal frase era uma brincadeira, ou a pessoa ficou tão surpresa que eu tentei fingir que quem estava estava brincando era eu.
Minha ex esposa comentava que eu era muito suscetível. E isso era uma crítica que me ofendia. rsrs
Criei tantas situações desagradáveis e desnecessárias que mudei minha forma de agir; eu penso bastante antes de falar. Em geral elaboro discussões mentais e preparo todos os argumentos que jamais vou dizer; a conversa esgota-se na minha cabeça. Não falo mais, espero para que outros indícios se acumulem àquele primeiro para que eu monte um caso concreto de ofensa e não apenas um fantasma dessa ofensa. E olha, acho que tem surtido efeito. Minhas discussões diminuíram demais, o que não significa que a sensibilidade diminuiu. Apenas não a externo mais. Descobri que discutir mentalmente esgota o assunto e eu perco a ânsia de confrontar o 'agressor'. E aí lembrei-me de uma característica de personalidade que deve ter a ver com o TDAH: antigamente, no tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, as pessoas tinham o hábito de escrever cartas aos amigos e parentes distantes. Eu adorava escrever cartas, mas não me preocupava mandá-las. A saudade e a vontade de contar as novidades esgotavam-se no escrever das cartas. a enorme maioria delas ficava nas gavetas até serem jogadas no lixo. Mais ou menos o que faço hoje com minhas crises de suscetibilidade; imagino todas as DRs que posso ter em função daquela 'ofensa' e extinguo o assunto em  mim mesmo.
Não sei se isso é uma solução ou se estou tapando o sol com a peneira, mas pelo menos diminuí a tensão com as pessoas envolvidas; e fiquei menos chato.
Acabar com o excesso de sensibilidade já é outra história. Se alguém souber me conte.

55 comentários:

  1. Boa noite, pessoal
    Na minha opinião, não só as pessoas com TDAH, mas qualquer pessoa que possui algo em si mesmo que luta para tentar modificar ou aceitar, e que sabe que não vai ser bem compreendido pelos outros, tem a sensibilidade à flor da pele e atitudes defensivas. Acontece tanto com pessoas com TDAH, como com pessoas gordinhas, tímidas, etc.
    Abraços, Fe

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    1. Sim, não somos os únicos ultra sensíveis. Mas podemos melhorar com o tratamento e o auto conhecimento. Mesmo quando não somos ainda diagnosticados, sentimo-nos meio fora do contexto; creio que isso nos deixa mais sensíveis. Todo mundo que se sente meio diferente deve passar por isso realmente.
      Abraços e obrigado por participar, Fe;
      Alexandre

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  2. Bem o que eu posso dizer é que conto até 10 se não der vou até 25 e quando me afeta tento entender isso me alivia um pouco.....alias quanto mais nos conhecemos melhor lidamos com tudo.....acho que se conversamos mais entre nós ajudaria também

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    1. Bom dia, Lucilene!
      Esse é o objetivo desse blog, trocar experiências, dividir o peso de nosso fardo, aprender com o outro a estratégia para superar determinado obstáculo.
      Venho batendo muito na tecla do auto conhecimento pois é o que tem feito a diferença na minha vida. E creio que fará na de todos, TDAHs ou não.
      Obrigado por sua colaboração e um abraço
      Alexandre

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  3. Eu tenho muitos diálogos imaginários. Posso dizer que converso mais imaginadamente do que realmente.

    Também tenho muitas ideias de projetos, negócios, que fico bolando na cabeça. Por exemplo: Se eu fosse diretor de uma TV por um dia... começo a criar toda a grade de programação, apresentadores... rs

    E também tenho muito medo de usar as palavras. O que mais faço, por exemplo, é escrever comentários e depois exluir ou nem chego a publicá-los. Vou esforçar-me para não excluir este.

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    1. Oi Marcos, bom dia!
      Uso muito essa estratégia para dormir. Por exemplo, pego um tema tipo corrupção e imagino o que eu faria para acabar com ela no Brasil. Normalmente durmo antes de concluir. rsrs
      Palavra é um negócio perigosíssimo, depois que sai não tem conserto. Eu ainda peco pelas palavras, mas tenho tentado não iniciar as discussões; depois que começo perco a linha facilmente.
      Um grande abraço
      Alexandre

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    2. Somos dois, pois apesar das pessoas falarem que eu falo demais, se elas soubessem o tanto que eu falo mentalmente elas iriam ter medo de ficar perto de mim. Eu também crio muitos projetos e fantasio coisas que nem eu mesmo quero que vire realidade. Mesmo eu odiando bandidagem e etc, eu já fantasiei como eu iria me esconder da polícia e etc...

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    3. kkkkkkk, Elias!
      Eu vivo imaginado em como eu driblaria o CSI. kkkkkk
      O crime perfeito!
      Nem é pelo crime, mas pelo perfeito.
      Um abraço
      Alexandre

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  4. Oi Alexandre !
    Morri de rir em imaginar vc a morrer de rir, me imaginando a discutir com as postagens do face, certa de que foi indireta pra mim ! Kkk que loucura né ! Mas o que percebi,afinando as lentes para a situação, é que o absurdo tem td um "requinte "!!! Ao ver qq uma das referidas postagens, penso nas razões que a pessoa teria pra postar aquilo pensando que eu veria, discuto mentalmente argumentando o quanto está errado ! Me enfureço sozinha e já quase a ponto de iniciar uma discussão real, (graças aos cinquentinha), faço como vc, decido esperar mais tempo ou dados e se for o caso, "compor uma ofensa de fato" o que claro, não acontece...
    Já as "cartas atrasadas" (tempo bom) algumas eram mesmo engavetadas e descartadas, mas a maioria seguia pelo correio em gordos envelopes que continham: atrasada 1, atrasada 2...e por aí afora !!! E o pior é que eu achava isso tão normal !!!
    Abraços,
    Eliana

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    1. Eu mandava pouquíssimas, Eliana.
      Na verdade, só postava mesmo aquelas que tinham um objetivo concreto; algo a resolver ou um motivo concreto para enviá-la. As cartas de devaneio e saudade ficavam engavetadas para sempre. Ou até que fosse atiradas ao lixo.
      Engraçado, não gosto de brigas e discussões, mas acabava me descontrolando( e ainda me descontrolo) mesmo quando a conversa se iniciava bem. Hoje prefiro não inciar. Ainda agora, a cerca de 15 minutos minha namorada falou umas coisas meio desagradáveis; sei que não foram endereçadas a mim mas, descontou em mim. Calei-me e pretendo passar o dia assim. Não vou ligar até que ela acalme e resolva seus problemas. É melhor assim, me incendeio facilmente.
      Abraços
      Alexandre

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  5. Ainda bem que entrei aqui e que li este post, já discuti com professores da faculdade porque acreditava que eles estavam brigando comigo, enquanto, na verdade, falavam de outros colegas. Qualquer "cara feia" para mim é motivo de aborrecimento, penso que a pessoa não gosta da minha presença e tal. Dias duros.

    Abração.

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    1. Bom dia!
      Que bom que esse espaço lhe foi útil, fico feliz.
      Somos sensíveis demais. Tente esperar que as provas se acumulem ou se desfaçam, você vai ver o quanto lutamos contra moinhos de vento.
      Abraços
      Alexandre

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  6. Olá Alexandre,

    me diga como é esse negócio de auto-conhecimento? Existe manual para isso?rsrs, pois para mim é utopia. Todo mundo me diz que preciso me conhecer melhor para viver mais feliz e etc e tal, porém me considero uma metamorfose ambulante, para mim tudo é relativo, o que hoje parece ser gratificante para mim, amanhã pode se torna insuportável, hoje penso assim e amanhã já mudei de opinião....
    Uma coisa que me deixa pra baixo, é o fato de não ter dom para nada, já tentei milhões de coisas e para nem uma delas eu tinha talento. Aí as pessoas falam que é porque eu ainda não me conheço, se não saberia. Então me digam como eu faço isso sendo desse jeito, pois até que provem o contrário isso para mim é balela!rsrs.

    Obrigado!

    Rodrigo Neves

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    1. Bom dia, Rodrigo!
      Eu tinha essa mesma dificuldade que você, parecemos gêmeos. Eu não tenho dom pra nada, não me destaquei em nada e, assim como você, me sinto uma metamorfose ambulante.
      Aos 50 anos me descobri TDAH, criei um blog e comecei a prestar atenção em mim e minhas reações. Quase tive de me apresentar a mim mesmo. Não é que eu não me conhecesse, eu nunca prestei atenção em mim. Eu não sabia medir minhas reações eu era imprevisível para mim mesmo. Hoje não, hoje eu me observo, me controlo e me obrigo a fazer determinadas coisas que sei que são importantes.
      Quanto ao dom, descobri que amo escrever e que as pessoas gostam do que escrevo. Não sei se algum dia vou virar um escritor, mas ter vocês que me leem já fez uma enorme diferença na minha vida. E isso não estou falando à toa, é verdade mesmo. Amo esse blog, esses debates, os comentários. Descobri, aos 50 anos, um sentido pra minha vida.
      Não desista, observe-se, sinta-se, meça suas reações e seus comportamentos, você vai se surpreender.
      Abraços e obrigado por participar
      Alexandre

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  7. Olá Alexandre, eu também já fui muito sensível, principalmente na adolescência. Naquela época, se eu via um grupinho rindo ou cochichando, já achava que era de mim. Ainda bem que naquela época não tinha facebook, se não já tinha enlouquecido.

    Neste aspecto melhorei muito, já não ligo muito para que os outros falam. Hoje não sou de me ofender por qualquer coisa.
    Raramente algo me tira do sério. Mas é como você disse, procuro não externar isto. Mas o pior é que nessas poucas vezes que algo me tira o controle, sei que não há motivo para isto. As vezes me estresso, chego a perder o sono, mas é por bobagem, e eu sei disto, mas não controlo meus pensamentos. As vezes chego a sofrer por problemas que os outros estão passando!!!!!! Sei que isto não é normal, mas não consigo evitar.
    Sandra

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    1. Bom dia, Sandra!
      As vezes eu tento imaginar quantos namoros acabei por excesso de sensibilidade. rsrs
      Sofrer por problema dos outros eu não sofro. Eu já tenho tantos, Sandra, mas tantos, que seu eu for sofrer pelo dos outros acho que morro. rsrs
      Na verdade isso tudo é um processo lento e contínuo. Principalmente pra quem foi diagnosticado já adulto. Temos tantos vícios de comportamento que mudar sozinho é quase impossível.
      Vamos caminhando, Sandra, aprendendo e melhorando.
      Abraços
      Alexandre

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  8. Alguem perguntou antes se mais alguem tinha dificuldade em contar dinheiro. Eu tenho!!!!!!!!!!! Nossa! Outro problema que eu achava que só eu passava.
    Tenho muita dificuldade de contar dinheiro, principalmente se for moedas em grande quantidade. Preciso contar várias vezes, e nunca confio na minha soma. Quando vou comprar algo, sempre peço pro caixa conferir.
    Também tenho um certo problema em localização espacial. Por mais que eu conheça bem a cidade onde moro, se alguém me para na rua pra pedir informação, nunca sei em qual direção apontar. Até sei o endereço mas não sei como explicar como se chega lá.
    Também um outro leitor, perguntou se alguém tinha dificuldade em se comunicar. Eu as vezes tenho, principalmente com gente estranha, com quem estou falando pela primeira vez. Mas no geral, mesmo sendo tdah consigo me expressar bem, tanto verbalmente quanto na escrita, bom pelo menos eu acho.
    Mas as vezes dou uma travada, e não consigo me expressar bem, não consigo agir com naturalidade, principalmente se é algum assunto mais sério, daí fico tão ansiosa, que acabo comendo palavras, pulando assunto... e acaba ficando tudo sem nexo.
    Mas dos males o pior. Depois que comecei a me medicar minha vida melhorou bastante.

    Cassi

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    1. Bom dia, Cassi!
      A medicação é fundamental pra nossas vidas, reduzi minha impulsividade e minha dispersão. Tenho aprendido muito com o TDAH, estou melhorando como pessoa. Mas algumas características são mais difíceis de controlar; falo muito bem, normalmente não me perco, mas se ficar nervoso, sai de baixo. Perco completamente o controle e a noção. Isso ainda não aprendi, embora esses momentos de fúria tenham diminuído muito.
      Abraços
      Alexandre

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  9. " a pessoa ficou tão surpresa que eu tentei fingir que quem estava estava brincando era eu." - hauhauhuauah
    Muuuito bom isso! É verdade! Uma amiga uma vez leu um e-mail que mandei em resposta de outro e disse: "vc tá louca?! a pessoa não disse nada disso!" rs Caraca que vergonha! rs Que vergooonha! rs
    Quanto à sua técnica de argumentar mentalmente, realmente pra mim faz um considerável efeito. Não tinha pensado na comparação com as cartas, mas faz sentido total. Ajudei a destruir muitas árvores à toa.. rs
    Grade abraço e ótimo texto!
    Ana.

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    1. Oi Ana! Que prazer ler seus comentários.
      Derrubei um pequeno bosque pra depois jogar no lixo. Eram cartas enormes, bem escritas, divertidas, mas ficavam na gaveta. O prazer era escrever e não enviar.
      Tenho me contido muito, Ana, melhorei demais. Eu acho né, kkkkkkkk.
      Mas também procurei eliminar problemas crônicos da minha vida que me estressavam demais.
      A vida ficou um pouco menos pesada.
      Grande abraço e obrigado por estar sempre aqui
      Alexandre

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    2. Será que nosso problema é sonhar demais e não nos adaptarmos ao sistema que existe?

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  10. BOA TARDE!
    ACHO QUE VOU CRIAR UM BLOG DAS PESSOAS QUE CONVIVEM COM ADULTOS TDAH. MEU MARIDO É MUITO CHATO, JÁ NÃO TENHO MAIS PACIÊNCIA COM ELE APÓS TRES ANOS DE CASADA. ESTOU TENTANDO TER PACIÊNCIA MAS ESTOU PRECEBENDO QUE EU É QUEME STOU FICANDO DOENTE, MEU NERVOSO FICA A FLOR DA PELE COM ELE. AFFF.... HOJE ENTÃO....

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    1. Bom dia!
      Sem ser irônico, acho uma ótima ideia a criação de um blog de quem convive com os portadores afinal, só temos a nossa própria visão.
      Você é uma heroína anônima, imagino que conviver conosco deva ser uma tarefa dificílima. Ele se trata? É diagnosticado?
      Vou ser sincero: se ele já foi diagnosticado e se recusa a se tratar, você deve avaliar se vale a pena insistir. A pessoa que quer mudar, evoluir, melhorar acredito que vale a paciência e a luta; aquela que se recusa deve pagar o preço de suas escolhas.
      Abraços
      Alexandre

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Eu tive q desistir do blog pq já fiz mau uso da internet e isso me causou vários problemas conjugais. Infelizmente tenho q admitir q minha infantilidade passada me faz ser desacreditada hoje. Ele ficou chateado de eu me expor e eu desisti do blog por julgar meu relacionamento mais importante. Serei uma freqüentadora assídua do seu blog e posso servir de inspiração pros seus posts... Kkkkkk...

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    1. Bom dia, Fernanda!
      Claro que seu relacionamento é mais importante.
      Você tem os seus motivos para desistir do blog, só fiz uma brincadeira que, espero, que não tenha te magoado. Só mencionei que o blog não existia mais por que normalmente posto o link dos textos e blogs que cito e o seu não poderia colocar.
      Siga sua vida, amiga, conto com sua colaboração e participação. Esse espaço é seu também.
      Boa sorte e um enorme abraço
      Alexandre

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    2. Desistir o blog por causa do relacionamento é sinal que o relacionamento não é bom pra vc.

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    3. Hummmm.
      Não sabemos o que aconteceu portanto não nos cabe afirmar isso. Nossa amiga fala em mau uso da internet, o erro pode ter sido dela e só ela pode avaliar o que é mais importante.
      Abraços
      Alexandre

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  13. Eu tive q desistir do blog pq já fiz mau uso da internet e isso me causou vários problemas conjugais. Infelizmente tenho q admitir q minha infantilidade passada me faz ser desacreditada hoje. Ele ficou chateado de eu me expor e eu desisti do blog por julgar meu relacionamento mais importante. Serei uma freqüentadora assídua do seu blog e posso servir de inspiração pros seus posts... Kkkkkk...

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    1. Q nada... Morri de rir com seu comentário... Vc poderia criar um post com o título tdah q ainda tem 10 minutos... Sai de casa numa correria danada pq tinha medico e inventei umas coisas pra fazer. Quando vi q cheguei 15 minutos no local vi q poderia depositar um dinheiro no caixa automático antes de subir pra consulta. Ele disse: vc ta certa, sempre acha q da tempo de fazer mais alguma coisa... Quando percebi q tinha terminado e so faltava andar ate o prédio da medica disse: ainda temos 10 minutos! Ele respondeu q no pensamento dele ele so tinha mais 10 minutos, como se esse tempo significasse muito mais tempo pra mim do q pra ele. Alguém ai podia criar um blog sobre como conviver com um de nos... Seria legal ver esse outro lado q muitas vezes magoamos sem querer. Alguém se habilita???

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  14. Bom dia, Alexandre.

    Inicialmente, prefiro não me identificar. Mas alguns dias atrás uma colega de trabalho disse- me que eu só poderia sofrer de TDAH, nunca tinha ouvido falar, então recorri ao google e percebi que ela estava certa, só que já venho lutando mesmo inconscientemente contra isso, hoje encontrei você e tudo mais tudo que relataste no dia 14 de abril e alguns comentários, eu já vivenciei e vivencio ainda hoje. Mas, o grande motivo deste meu desabafo é que hoje consigo administrar sem muito martírio isso dentro de mim, só que tenho uma filha de 11 anos e acredito que ela passe pelo mesmo problema, assim me vejo perdida sem saber como agir diante deste fato. Você poderia me dar uma luz...?

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  15. Bom dia!
    Em primeiro lugar acho que você deve levá-la a um médico para confirmar ou não sua suspeita; assim você não precisa sofrer pelo que não existe.
    Eu faço uso de Ritalina e não me arrependo nenhum dia disso, sei que sem medicamento eu não daria conta de administrar o TDAH.
    Minha médica (que também é portadora) fala que quanto mais cedo as crianças começas o tratamento medicamentoso, menores são as sequelas do TDAH na idade adulta.
    Mas antes de mais nada, confirme se ela é portadora ou não, de TDAH.
    Abraços
    Alexandre

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  16. Não sei se tenho tdah, mas tenho quase todos os sintomas, isso me deixa feliz por finalmente alguma coisa fazer sentido, e me deixa assustada por não saber como lidar, se um dia vou me sentir "normal", é tão angustiante.

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    1. Se você não se tratar jamais se sentirá 'normal'. Somente com um tratamento a longo prazo sua vida entrará nos eixos.
      Procure um médico e mude sua vida pra sempre.
      Abraços
      Alexandre

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  17. Oi Alexandre...
    Na medida do possível continuo lendo seus posts antigos. Impressionante... hoje vi meus últimos anos retratados no texto “A força positiva do TDAH” de novembro/2012.
    É... acho que a gente mais cedo ou mais tarde acaba entendendo que a vida, com ou sem TDAH é mudança e mais mudança. Em tudo.
    Gosto muito de uma música que diz em uma parte:
    Every road is a slippery slope
    But there is always a hand that you can hold on to
    Looking deeper through the telescope
    You can see that your home's inside of you

    Just know, that wherever you go,
    No, you're never alone,
    You will always get back home
    Home
    Home

    93 million miles from the sun
    People get ready, get ready
    Cause here it comes, it's a light
    A beautiful light, over the horizon
    Into our eyes

    Abraço. (Patrícia – Poços de Caldas)

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    1. Oi Patrícia, que bom que vc está lendo os posts mais antigos. As vezes penso em re publica-los.
      Interessante a letra da música, acho que é isso aí, tem sempre uma mão a que se agarrar, graças a Deus!
      E por isso escrevo aqui, agarro-me às suas mãos e vocês às minhas.
      Precisamos uns dos outros.
      Abraços
      Alexandre

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  18. Em primeiro lugar, acho que volto muito ao blog quando estou em crise. :(
    Agora mesmo estou com problema serio para escrever meu TCC, sendo que deixei para o ultimo semestre.
    Na verdade, parece irreal, mas eu mesmo TDAH estou tentando terminar a facul em 4 anos( meu curso dura 5 anos). Estão completando 4 anos de muito stress,sem vida social, sem namorado, sem se divertir, sobrevivendo. Não porque eu tenha tido que me dedicar e estudar horrores, não, mas porque fazendo facul com tdah não tratado foi dose. Ano passado consegui ir no Psquiatra, tomei a ritalina, mas acabou e eu procrastinei e não corri atras de novo.
    Agora, voltando para o tema do post, eu nos ultimos semestres cortei relação com quase todo mundo, sobrou sempre 1 amiga e olhe lá. Pode até ser teoria da conspiração minha, porém realmente acho que as pessoas ficavam falando de mim pelas costas. Como tdah super sincera, hipersensível, eu odeio que fiquei me taxando disso e daquilo. O pessoal pega seus defeitos e ficam exaltando pra as pessoas, sendo que vc tem tantas qualidades. Sempre fui tão solicita no período da facul. Sempre ajudei o máximo todos, enquanto eu servi( fazia materias em comum) os meus defeitos não eram tão graves assim, mas depois se tornaram insuportáveis.
    Não me arrependo de ter me afastado, as vezes quero ser uma pessoa super social, com muitos amigos, saídas de fim de semana, mas as vezes não suporto a hipocrisia e a falsidade das pessoas. Eu sei que todos tem defeitos, mas o que menos suporto é que não falem as coisas pra mim, sai falando pra beltrano e fulano.
    Posso estar errada, mas é isso.
    Anonima123

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    1. Falar pelas costas é a coisa mais normal do mundo, o problema é o que eles falam pelas costas de você. Eu também tenho esse problema, eu até brinco com meus dois amigos(os únicos que eu considero mesmo) dizendo em certas situações: "aposto que vocês vão falar mal de mim agora que estou indo embora". Eu falo pelas costas, todo mundo fala pelas costas, não acredito numa pessoa que fala tudo o que acha de uma pessoa para a mesma. O grande problema é o que falam de você pelas costas. Se for algo do tipo: "ah, fulano tem uma voz feia para kcet; ah, fulano tem um nariz enorme; ah, fulano de tal se veste mal... Às vezes é melhor que falem pelas costas mesmo; para que serve ouvir de fulano que você é feio sem você ter pedido a opinião dele? ? Tipo, isso é algo que só vai te deixar mal sem nenhuma necessidade. Ah não ser que alguém pense: "se me dissessem que meu nariz é tão grande assim, eu já teria feito plástica." Eu falo 90% do que eu penso sobre meus amigos para ele, mas não vejo a necessidade de falar pro meu amigo que a mãe dele é uma religiosa fanática que doa dízimo para pastores corruptos. Eu não vou ganhar nada com isso e ele também não irá.
      Falar mal pelas costas é ruim em algumas situações. Quando por exemplo você tem muitos "amigos" e um deles só fala mal de você pelas costas, aí um outro "amigo" te encontra e resolve falar tudo que fulano disse sobre você. Isso é o que chamamos de estar rodeado de amigos falsos. Muitas vezes o fofoqueiro também é um amigo falso, pois ele só fofocou para criar intrigas no grupo....
      Ah, chega de digitar tanto, nem vou mais dizer o que eu pensei em dizer... mas é isso, eu tenho dois amigos somente, sei que eles falam algum ruim pelas minhas costas, mas eu acredito que sei da maioria das coisas, então pra mim que se dane, eu também falo pelas costas.

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    2. O problema não é falar tudo que pensa, realmente você não fala tudo, apesar que eu falo 99,9 %, o que acaba me prejudicando, mas quando vejo já saiu. O problema é falaram para as outras pessoas, ficar te taxando disso e daquilo e ninguém tem coragem de falar pra você. O que eu comento de um amigo, é uma coisa que falaria na cara dele com certeza.
      Pra vc ter noção, esses dias fui ao banco, ai falei do atendente para outro atendente. Ele tomou as dores do colega( infelizmente corporativismo é um dos maiores males), ele me disse que estavam ali brincando, ai eu disse: Brincando não, mas trabalhando de mau humor com certeza, inclusive você é um dos que trabalham com o maior mau humor deste banco. Ele tratava o cliente como um adversário, até mandou eu procurar outro banco.
      Voltando ao assunto, é falsidade sim ficar falando coisas pelas costa dos seus amigos, porque é tão difícil falar pra ele. O que você precisa ficar comentando com o outro amigo sobre a mãe fanática dele? Guarde para vc então, se um dia ele perguntar fale pra ele.
      Resumindo, o problema não é falar, é falar coisas que vc só fala pelas costas, nunca tem coragem de dizer na cara.
      Eu tenho outro exemplo, tem uma pessoa na minha facul que tem um problema com odores, todo mundo ficava falando pelas costas, comentando um com o outro( o que acho muito feio), ninguém tinha coragem para chegar e comentar pra pessoa, pra que ela tivesse a oportunidade de procurar ajuda, porque na maioria da vezes é uma doença. Eu fui a única que cheguei e falei. Falei pra ele procurar uma dermatologista porque isso poderia ser uma doença que precisasse de tratamento.
      Simples, a verdade é tão mais simples do que ficar inventando histórias e enrolação.
      Muitas vezes eu erro no tom, isso eu preciso melhorar, e coisas como vc citou eu guardo para mim.
      A123

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    3. Entendo o que você disse... e essa parte de "mãe fanática" era só um exemplo, eu não fico falando para os outras pessoa o que eu penso da mãe do meu amigo, até porque nem acho ela tão fanática assim rs... O meu amigo sabe que sou um ateu que vejo como uma idiotice a doação de dízimo, então eu não preciso dizer "sua mãe está cometendo um erro ao dar dinheiro"... isso é problema dela, não sou eu mesmo que estou jogando dinheiro fora... Ou seja, não vejo a mínima necessidade de falar isso para ela ou pro meu amigo.

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    4. Eu entendi sua colocação, apenas usei como exemplo.

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    5. Elias eu sou ateia, ao meu ver ateísmo + TDAH,infelicidade eterna...
      Infelizmente.
      Sei que felicidade não existe e sim momentos felizes, mas pelo menos com esses 2 ingredientes, meus momentos felizes mesmo são 0.0001 %.
      A123

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    6. Interessante esse debate.
      Estou com a A123, prefiro me afastar.
      Só como exemplo: tenho 3 irmãs e nunca brigamos ou tivemos nenhuma discussão séria por que não nos metemos na vida um do outro. Ninguém tem o direito de palpitar a vida alheia. Se me pedem conselho ou ajuda, dou, do contrário fico de fora.
      Convivo basicamente com minha mulher e filhas. O resto é mais superficial. Não que eu não ame minha família ou meus amigos, simplesmente é uma opção de vida.
      Nem das minhas filhas me meto. A mais nova de dezoito anos faz o que quer, não proíbo nem impeço, aviso das consequências, se quiser enfrentá-las o risco é dela.
      Agora falar dos outros é inevitável, até por que só de vc contar um caso já está falando de alguém. Maledicências é que não aceito.
      Legal o debate.
      Já fui ateu, hoje não sei mais.
      Mas não creio nesse Deus personalista e vingador.
      A123, acho que esse tema dá um post.
      Abraços aos dois e obrigado
      Alexandre

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    7. Anônima, ontem um amigo meu me disse que não não sou amigo por ter falado pra ele do problema do cheiro. Talvez eu não seja...

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    8. Creio que existem formas de se falar e pessoas a quem podemos falar. Quando criticamos ou somos afirmativos demais, ou enfático demais, podemos ofender nosso interlocutor. Creio que você pode se desculpar com seu amigo pela forma como falou, mas se o conteúdo for para ajudá-lo, isso é amizade.
      Pense nisso!
      Abraços
      Alexandre

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  19. Essa coisa de achar que o post ou a menagem foi endereçada a nós, é decorrente da frequente mania das pessoas em jogar indiretas e da falta de hombridade em falar o com pensa na cara da pessoa.

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    1. Nesse caso é mesmo um excesso de sensibilidade, creio que fruto de todas as críticas e brincadeiras que sofremos ao longo da vida. Os constantes fracassos geram um sentimento de inferioridade que nos deixa suscetíveis a tudo, claro que isso varia de pessoa para pessoa.
      Falar na cara também tem seus limites, até por que muitas vezes quem fala não tem o direito de externar determinadas opiniões sobre quem ouve, daí muitas desavenças e choques.
      Abraços
      Alexandre

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  20. Alexandre, o que eu acho é que os nossos defeitos sempre se sobressaem mais que nossas qualidades. Se até o momento em que eu servia para dar alguma coisa a pessoa, ela se dizia minha amiga e tudo bem conviver comigo. Ai depois ficar falando, a fulana é assim, fulana é reclama tanto e tal.
    Não sei se acontece com você, mas eu acabo falando demais da minha vida, porque ela realmente é muito difícil. Acabo contando coisas as pessoas que não deveria. ai que entra o falar pelas costas, uma colega disse que eu afastava as pessoas por reclamar muito da vida( ele disse pra um outro amigo, que por insistência ele acabou me contando). Eu sei que cada um tem sem calcanhar de Aquiles, mas pra algumas pessoas a vida é sim mais árdua que pra outras.
    Sobre o falar na cara, como disse anteriormente, não falar coisas que a pessoa não te perguntou, é ficar relatando nossos defeitos para as pessoas, e não tem coragem de falar pra gente. É horrível a sensação de saber que falam coisas de você. Não sei se me fiz entender.

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    1. Concordo com você, me abro demais. Vide esse blog, kkkkk.
      Mas sério mesmo, creio que quando nos abrimos, revelamos nossas fragilidades e defeitos e o ser humano adora criticar e apontar erros.
      Sim, os erros sempre são mais importantes do que as virtudes, sempre foi assim.
      Eu optei pelo recolhimento também por isso, detesto essas coisas de fulano disse, ciclano ouviu, acho isso uma das piores coisas da vida. Uma mesquinhez terrível. Não quero que me contem nada que ouviram sobre mim, prefiro não saber. Sou muito passional e posso passar dos limites.
      Convivo bem com minha família e só. O resto é superficial.
      Por exemplo, não bebo. Nada! Tenho um amigo que amo, mas que bebe pra caramba. E quando bebe fica chato, inconveniente. Saio com ele uma ou duas vezes por ano. O resto é por telefone, email, dou uma passadinha na casa dele. Isso é amizade? Sei lá, é a que posso oferecer por não beber, não gostar de zoada, odiar música sertaneja, gostar de acordar cedo (mesmo aos sábados e domingos).
      Assim que posso ser, é a forma como acho bom pra mim.
      Abraços
      Alexandre

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  21. Que delícia ler esse blog! Há pouco tempo comecei a pesquisar sobre o TDAH e me identifico com 99% das características. Não tive um diagnóstico, ainda estou procurando um especialista, mas fico tão aliviada lendo todos os posts que encontro aqui, porque é bom estar inserida, é bom poder me identificar e sentir que não estou sozinha. Minha mãe é a única que entende o funcionamento da minha cabeça, a loucura da minha vida, saber que mais pessoas enfrentam essas dificuldades que eu já imaginei tantas vezes serem pura loucura... Obrigada e parabéns pela iniciativa!

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  22. Como é possível viver uma "nova" vida com tantos erros GRAVES deixados para trás? Como é possível colocar a cabeça no travesseiro a noite tranquilamente sabendo que um dia fez coisas que doença nenhuma justifica?

    TDAH não é motivo pra fechar os olhos para os problemas que possa ter causado, muito menos uma desculpa. Para ser considerado um nova pessoa, a "antiga" não pode deixar pendências que prejudiquem a vida de outras pessoas. O novo "eu" só pode deixar pra trás aquilo que consertar.

    O diagnóstico que teoricamente "abre os olhos" é enganoso. Erros que atrapalharam a vida de outras pessoas, não podem ser simplesmente esquecidos, isto está no caráter, e não em um "doença".

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  23. Alexandre, conhecer seu blog foi uma luz para uma situação que eu ja desconfiava com relação ao namorado de minha filha, portanto comecei a pesquisar sobre o assunto porque ela está sofrendo demais. Ela é uma jovem de 21 anos e seu namorado, 28. Namoram ha quase um ano. De uns tempos par cá eu estou preocupada com certos comportamentos dele. Segundo ele, quando criança. ele era considerado um "capeta" na escola e que a mãe era sempre chamada.. Percebi que ele nunca conclui as coisas, por exemplo, começou 2 faculdades e abandonou. Ele não consegue organizar a vida dele, tudo é "para depois".. por exemplo, há um ano ele está com o dinheiro pra trocar o carro dele que está péssimo e ele diz que está sem tempo...Fala uns 3 meses que precisa trocar o óleo do carro, mas está sem tempo. Vamos fazer uma viagem em julho e desde janeiro ele está prometendo que vai marcar as ferias no trabalho comprar as passagens depois, depois, depois..(depois é o lema de vida dele) Vive atrasado! Marca um horario e chega 2 horas depois, por causa do trânsito e um monte de justificativas.. Agora de uns meses pra cá a novidade é terminar o namoro com minha filha quase que de 15\15 dias por razoes fantasiosas(eles moram a 80km de distancia, aí ele fala que fica pensanddo mil coisas, que está sofrendo demais, e logo em seguida ele se arrepende e pede pra voltar dizendo que ela é a mulher da vida dele! Muita contradiçao! Tem fases que ele se isola, fala que precisa ficar quietinho com os pensamentos dele no quarto, e desliga o celular e se alguém invade esse "espaço" ele fica muito irritado. Ás vezes estamos conversando com ele,e ele simplesmente se desliga da conversa, nos deixa falando sozinhos, parece que está noutro mundo..) Minha filha está sofrendo demais, não consegue sair da relação que se tornou um termina\volta sem fim, a autoestima dela está lá embaixo e o pior, não sei como ajudá-lo, uma vez que ele nem sonha que ele PODE ter TDA( nao posso afirmar isso pq nao sou profissional)e acho que ele nem sabe que isso existe, mas sei que algo de muito estranho está sabotando a vida dele e ele precisa de ajuda! Como minha filha pode abordá-lo?

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  24. Olá Alexandre,
    Sou mãe de um portador de TDAH. Gostei muito de ter encontrado seu blog. Esse post do TDAH ultra-sensível, particularmente tem muito a ver com meu filho. Ele se ofende com qualquer brincadeira dos amigos na escola. Um amiguinho disse pra ele outro dia que ele não tinha senso de humor, uma criança de 8 anos, pode? Fico angustiada, pos ele já está recebendo os rótulos, o nervosinho é um deles. Ele está sob tratamento, medicado e em terapia. Mas, são dois passos pra frente, um pra trás. E eu, tentanto conviver com isso, tentando ser forte ao lado dele. Mas não é fácil.
    Obrigada pela iniciatvia. Saber que outras pessoas passam pelo problema e são bem sucedidas já é um consolo

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  25. Oi pessoal
    Minha falta de atenção sempre foi meu maior ponto fraco.
    Não sou rancorosa, sempre acabo relevando as desavenças. Podem criticar minha aparência, podem me acusar de algo ruim que nunca fiz, sempre esqueço tudo muito rápido.
    Mas quando eu vejo que estão percebendo minha falta de atenção e minha dificuldade pra fazer coisas simples, isso já acaba com meu dia. E quando começo a receber sermões por isso, mesmo sabendo que a pessoa, muitas vezes está correta, acabo batendo de frente.

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  26. Que bom podermos compartilhar esses acontecimentos chatos em nossas vidas. Porque quem não tem TDAH não entende nossos desabafos.

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