terça-feira, 3 de setembro de 2013

UM TDAH SERÁ NORMAL UM DIA?





Estarei no caminho certo?
Jamais saberei.
Mas existe um caminho certo?
Sob qual parâmetro?
Lembrar-me de tudo?
Abandonar a impulsividade?
Derrotar meus sabotadores?
Estabilizar meu humor?
Acabar com meu sentimento de inferioridade?
Ou quem sabe desistir do meu isolamento?
Mas este é o caminho certo?
O linear caminho do equilíbrio.
A vida previsível dos que se lembram.
A monótona estabilidade dos que pensam antes de agir.
A feliz vida de quem jamais se sabotou.
O estável humor dos equilibrados.
Ah, a autoconfiança dos 'normais'.
Sem contar com os felizes sociáveis e seu incontável número de amigos.
Os piores momentos da minha vida vivi quando cedi aos meus impulsos.
Mas os melhores também devo à minha impulsividade.
Minha péssima memória me propiciou uma enorme capacidade de improvisação.
A auto sabotagem dói, não aprendemos com nossos erros, temos prejuízos constantes.
Mas e daí?
Esse sou eu!
Com ou sem remédio eu sou um TDAH.
Com ou sem remédio jamais serei como os'trouxas'.
Trarei sempre em minha alma as marcas gravadas pelo TDAH.
A torturada e riquíssima alma TDAH.
Não quero glamourizar o TDAH, mas ando pensando que o sonho de domá-lo, ou subjugá-lo, é apenas isso: um sonho.
Cinquenta anos de TDAH não tratado exigiriam um tratamento psicológico que não posso pagar. Terei de me confrontar comigo mesmo, enfrentar-me, destruir castelos imaginários erguidos ao longo da vida; escavar minha mente em busca de um Alexandre que jamais conheci ou convivi. E não sei se gostarei de conhecer.
Não estou pregando o não tratamento, apenas questionando nossa tentativa de ser 'normal'.
Creio que jamais o seremos. Seremos sempre um esboço, um rascunho de normalidade. Basta que cortemos as amarras de nossa camisa de força medicamentosa para que nosso TDAH transborde e reassuma o controle de nossas vidas.
Perdoem-me, me perdi.
Me perdi de mim mesmo.

117 comentários:

  1. Eu sou uma tdah diagnosticada e devidamente medicada, e mais ou menos no controle da situação. Eu queria sim ser normal, não precisar gastar com remédio e consulta, mas como eu preciso, eu gasto e ainda com um baita sorriso na cara!
    Já ouvi falar que gente normal é chata, e as vezes concordo. Mas uma pessoa estranha, diferente, sempre no mundo da lua submerso em seus pensamentos, sempre com aquele ar distante, só é interessante se for personagem de livro. Pelo menos é assim que acho.
    Só sei que nada sei.
    Sandra

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    1. Concordo Sandra, o que está acontecendo é que não estou conseguindo enxergar essa normalidade nem sob tratamento. E isso tem me estressado um pouco.
      gastei uma fábula com o Venvanse e nem consegui enxergar os benefícios direito.
      Abraços
      Alexandre

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    2. Ola Alexandre e pessoal. Hoje a noite estava lendo por horas os depoimentos e fiquei bastante emocionado por ter encontrado um lugar tao maravilhoso para compartilhar nossas batalhas diárias da vida. Me chamo Felipe.T, tenho 32 anos sou engenheiro e trabalho em uma multinacional. Descobri meu TDAH com 26 anos. Muitos sofrimentos e conflitos psicológicos apredi a controlar melhor. Já tive muita depressão mas hoje aprendi a diferenciar melhor o real da tempestade em copo dágua q fazemos. Apesar de sentir grande vantagem nas pessoas q não tem TDAH nas reuniões com sua grande organização de pensamentos consegui TB conhecer as minhas vantagens em ser desafiado e ganhar um hiperfoco fortíssimo para resolver problemas e nao descansar ate q tenha feito um trabalho espetacular. Faço também proveito da criatividade e comunicação para compensar minha desorganização e confusão em entender coisas muito simples. Sempre sofro depois que não consigo controlar minhas emoções e explodo magoando quem eu mais amo. E o que tem mais me deixado chateado ultimamente e o enorme esgotamento no fim do dia. Fico sentado no sofá parecendo um vegetal. Minha filhinha de 2 anos fica querendo brincar e não consigo dar atenção a ela por muito tempo. Tenho medo q isso me afaste dela e da minha esposa. Como posso lidar com isso?

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  2. Ola Alexandre, depois de muito pesquisar e de ler o "Mentes inquietas" tenho a convicta certeza de que achei o porque de meu estranhismo de ser. Bem, tenho 17 anos, sempre fui muito inquieta, com mil ideias na cabeca e pouquissima atitude, a unica coisa em que eu aparentemente doei-me foi a escrita, ou melhor dizendo a poesia. Depois de dezessete anos de puro desastre e dispersao, eis que eu descubro a causa; cheguei ate a procurar um psicologo, mas nunca tive coragem de dizer o porque, fiquei com medo dele dizer que era invencao minha, mas parece que ele descobriu, perguntou-me se eu era impulsiva e desde entao nunca mais retornei, fiquei me recriminando e se meus pais julgasem-me louca, ou nem acreditassem? Sinceramente, nao sei mais o que fazer, o esquecimento e pequenos acidentes estao piorando, sem mencionar a insonia. O que devo fazer? Abraco, Gil.

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    1. Ola, Gil!
      Olha, acho que você deve voltar ao psicólogo e se abrir com ele. È a pessoa mais indicada a te ajudar, quanto a seus pais te acharem louca ou não acreditarem, você não será a primeira pessoa a passar por isso e, novamente o psicólogo poderá ajudá-la conversando e convencendo os seus pais.
      Portanto, volte ao psicólogo, acredito que ele pode ser a chave que irá ajudá-la.
      Abração
      Alexandre

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  3. Eu acho que não tenho mais jeito, tenho 34 anos, tomo a ritinha a 3, melhoreis não tenho dúvida, mas quando bate uma derrota, por menor que seja, me sinto no chão... meu trabalho atrasa, minhas atividades ficam pra trás, só o desanimo me resta... pra quê tomar Ritalina? Pra que bupropiona? se ainda me sinto assim... serei eu normal um dia? e se eu for normal e os outros é que forem loucos? Me fecharei no meu mundo pra pensar a respeito... e será outra noite de sono ruim...

    Leonardo Alcantara

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    1. Pois é Leonardo, essas coisas andam me esquentando a cabeça. Cometi erros graves mesmo medicado, isso é um saco.
      Ritalina ou Venvanse, nenhum dos dois solucionou o problema, reduziram. Mas só isso basta?
      Abraços
      Alexandre

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  4. Sou tão, mas tão diferente, que até dos próprios TDAHs acabo sendo diferente. Para mim, ser normal nunca foi um objetivo, nunca tive a menor vontade de ser igual a todo mundo. Gosto das minhas diferenças e não ligo para o que as pessoas pensam disso.
    Não tomo remédios para chegar mais perto da normalidade. Não glamourizo o TDAH, mas estou longe também de glamourizar a normalidade, como vejo muitos TDAHs fazendo, e isso é triste.
    Imagino como deve ser pesado lutar constantemente contra sua personalidade e não medir esforços, inclusive ingerir substâncias bastante fortes e que viciam para tentar ser alguém que não se é e nunca vai ser! Deve ser uma guerra insana, sem vitoriosos. E se faltar o remédio etão? Aí o mundo do sujeito desaba pq ele se sente totalmente incapaz de fazer qualquer coisa. Quantos relatos já vi esse tipo!
    Nossas mentes controlam nossas vidas e isso vale para qualquer pessoa! Se ficarmos pensando que somos doentes, incapazes, desafortunados, depressivos, seres mal-acabados, inferiores às pessoas normais, assim seremos. Agora, experimentemos pensar que somos pessoas completas, perfeitas, tão capazes quanto todos, apenas especiais na nossa maneira de pensar, vamos acabar fazendo as pazes com nossas mentes, o inimigo vai se tornar um aliado e vamos ter mais tranquilidade para viver e realizar nossos sonhos.
    Tudo depende dos pensamentos que alimentamos.

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    1. Nossa... Parece tão perfeito que chega a ser utópico!! O problema é que quanto mais lutamos contra e pensamos que somos auto-suficientes para mudarmos sozinhos, mais decepções, frustrações e insegurança adquirimos... E aí, os sintomas ficam cada vez piores e as comorbidades surgem pra tornar tudo pior!! Infelizmente, nem todo mundo tem essa capacidade de conseguir mudar sozinho, embora não essa "incapacidade" não signifique de forma alguma que a pessoa não tenha VONTADE e não lute diariamente para tentar melhorar!!

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    2. Não é utópico pq na minha vida funciona.
      Em nenhum momento falei em mudar, em lutar diariamente contra o TDAH. Defendo exatamente o contrário disso! A maioria quer mudar o que não vai mudar nunca! E daí as frustrações, decepções, inseguranças etc.
      Estou falando em aceitação, em viver da melhor maneira possível apesar do TDAH. Eu sei, o TDAH traz problemas com certeza, mas acho que não ajuda nada enxergá-lo como um monstro que arrasa nossas vidas e precisa ser combatido todos os dias.
      Mas vejo que sou a exceção aqui. Por algum motivo me sinto diferente de vcs, talvez tenha mais sorte, não sei, pois me sinto bem e sou feliz apesar do TDAH enquanto vejo a maioria sofrendo horrores na tentativa de ser normal.

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    3. hahahah concordo com vc anônimo, percebo que os TDAHs tem deixado de lado sua espontaneidade e bom humor se tornando seres rígidos e incorrigivelmente frustrados, isto se dá, acredito eu, pelas atividades que são valorizadas pela sociedade que não são necessariamente as que temos afinidade, deixando mt gente ansiosa por ai... mas acho q vc tem toda razão, é a gente q escolhe o ângulo que vai olhar, e toda essa negatividade e encarar esse transtorno como um bixo de 7 cabeças realmente não vai adiantar de nada e o remédio é bom como paliativo, mas a longo prazo será a força de vontade que vai definir o tipo de vida levará...

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    4. Deixem-me dar um pitaco: o problema é nossa inadequação ao mundo dos normais.
      Eu sou empregado de uma empresa alicerçada em padrões normais de trabalho e funcionamento; portanto, esperam de mim uma resposta normal e não num ritmo diferente ou de maneira diferente.
      Esta é a grande questão; eu também preferiria viver do meu blog e dos meus livros infantis, mas esse blog não nem um centavo e meus livros infantis nenhum editor se interessou.
      Preciso de uma empresa normal e responder como os normais.
      O resto é sonho...
      Abração
      Alexandre

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    5. Que legal saber que escreves histórias infantis... Uma pena que ainda nenhum editor quis editá-las, imagino que devem ser bem legais!! Não desiste, não, viu?! Creio que histórias infantis, cheias de fantasias, escritas por um TDAH devem ser excitantes e ricas!!
      Quando eu era criança, amaaaaava inventar historias! Até cheguei a fazer "livrinhos", a mão mesmo, e cheios de ilustrações feitas por mim... Nessa época eu dizia que seria escritora quando crescesse... Mas como davam mto trabalho, desisti das minhas produções literárias manuais... Hehe Mas sempre fui muito criativa nas minhas brincadeiras e gostava de brincar sozinha e confeccionar meus próprios brinquedos... Que saudade!!! Tenho vontade de voltar àquele tempo...

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  5. Boa tarde Alexandre, posso parecer mal agradecido mas as vezes sinto falta de quem eu era antes do diagnóstico e tratamento. Óbvio que era uma vida intensa, exagerada, cheia de sofrimento ( mas também de alegria) e comportamentos impulsivos que muitas vezes só me trouxeram prejuízos: Era um mundo com as cores de Almodóvar: Intenso, trágico, cômico e absurdo, mas vivi mais de 30 anos nele. Nesse um ano e meio de tratamento me vejo no controle da minha vida, mas me tornei chato, linear, sem graça e limitado: Isso é ser uma pessoa normal? Que bom, é interessante, mas para um bom e velho TDAH, essa normalidade muitas vezes sufoca diante de sua "chatice" e previsibilidade. A normalidade é sem graça, entediante e nula de emoções e aventuras tragicômicas.

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    1. É exatamente o que digo no post, o problema é que o remédio não muda radicalmente nossos comportamentos nem os soluciona. Ou seja, viramos um misto de nossos erros com a pseudo normalidade do remédio.
      E se eu me controlo uns tempos, de repente cometo erros absurdos que põem tudo a perder.
      Isso é que é questionável no tratamento.
      Abraços
      Alexandre

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  6. Mais um detalhe: Vi em outro post que você estava começando o tratamento com o Venvanse, presta atenção se ele não altera demais a sua personalidade. Me tornei sem criatividade, cansado, e mais anti social e apagado do que nunca, felizmente estou de volta ao bom e velho Metilfenidato. Venvanse pode ser ótimo para o TDAH, melhora todos seus sintomas, mas também rouba de você qualquer vivacidade.

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    1. Olha amigo, tomei por cerca de dez dias e começo a concordar com você. Passei por uma situação absurda em que minha vida esteve em risco com uma passividade que eu jamais havia imaginado ter.
      E a situação foi criada por um ato de impulsividade somado a um comportamento infantil e desatento típico da doença.
      Enfim, não sei se serve pra nada.
      Abração
      Alexandre

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    2. Que bom que minha experiência serviu para te ajudar a prestar atenção em como ele pode ser prejudicial. Começa pela apatia, vai para a exaustão mental ( demorou para eu perceber como a minha capacidade de concentração estava sendo forçada justamente pela falta de eficácia da medicação), fisicamente ele desgasta, desidrata bastante seu corpo por ser um estimulante mais forte que o Metilfenidato ( se ainda trouxesse algum benefício maior que o Metilfenidato até valeria a pena, o que não é o caso) e vai te deixando progressivamente cada vez mais apático e sem reação diante da vida e das pessoas. Fora que ao contrário da Ritalina, ele é bem mais doloroso para você conseguir largar. Aprendi só uma coisa com o Venvanse: Não mexa naquilo que está quiet,,rs. Estava tranquilo com a Rita, mas quis usar a "grande novidade". Resultado: "Diego, nunca vi você tão esquisito, você parece mais morto que vivo, por favor, volta para seu tratamento antigo" - palavras da minha mãe. Volta para o seu time de antes, quanto mais tempo você usar, mais difícil serão os sintomas da abstinência, aproveita que usou por pouco tempo e cai fora disso meu amigo. Abraço.

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    3. Calma.
      O efeito colateral da falta de apetite é absurda.
      Entretanto diminuiu muito minha impulsividade, melhorou a clareza de pensamentos e concatenações das ideias. A introversão faz parte dos efeitos do medicamento, acredito ser bom, a respeito da apatia, exaustão etc tem que cuidar da alimentação.
      Agora sobre o desanimo para exercicio físico, realmente ando sedentário.

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    4. Calma.
      O efeito colateral da falta de apetite é absurda.
      Entretanto diminuiu muito minha impulsividade, melhorou a clareza de pensamentos e concatenações das ideias. A introversão faz parte dos efeitos do medicamento, acredito ser bom, a respeito da apatia, exaustão etc tem que cuidar da alimentação.
      Agora sobre o desanimo para exercicio físico, realmente ando sedentário.

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  9. Normalmente o TDAH se empolga demais com novidades, né... mas iniciei o tratamento medicamentoso há poucos dias e ao invés de empolgação, estou sentindo uma terrível sensação de que não vai adiantar, que eu não tenho solução, que eu sou incapaz de aprender com meus erros e que no fundo, o diagnostico do TDAH é só uma desculpa pra justificar a minha burrice, o meu desânimo e tédio crônicos, além da minha preguiça indomável... Que eu vivo com a cabeça no mundo da lua e sou avoada e não adianta tomar remédios pq eu nunca vou conseguir mudar... Queria estar sentindo aquela empolgação inicial do TDAH... Fico pensando: se eu já estou assim nos primeiros dias de tratamento, imagina quando deixar de ser novidade...
    =(

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Pq alguns comentários são removidos?

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    3. Esse comportamento derrotista é típico do TDAH. Em geral iniciamos alguma sem a menor confiança naquilo que estamos fazendo e prevendo um fracasso certo.
      São nossos sabotadores, coragem, policie-se e você verá que o tratamento ajuda em muita coisa.
      Abraços
      Alexandre

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    4. Os comentário foram removidos pelo autor desses comentários e não por mim, portanto não sei por que ele os retirou.
      Abraços
      Alexandre

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    5. eu tbm iniciei meu tratae=mento, estou no terceiro comprimido e sentindo as mesma sensação que vc...

      achei que seria como colocar um óculos, mas n sinto nada de diferente e hoje dormir a manhã toda usando ritalina la 10 mg...

      =(

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  10. Além disso, mesmo tomando medicação eu cometi erros absurdos por pura falta de atenção e impulsividade, e não consegui enfrentar a preguiça e o desânimo... Então eu acho que o tratamento já está fadado ao fracasso, e que não vai funcionar cmg, o que me deixa desesperançosa e deprimida...

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    1. Sim, o medicamento não é perfeito, minimiza nossos problemas, mas não os elimina.
      Converse com seu médico, altere a dosagem, ou mesmo mude de remédio.
      Abraços
      Alexandre

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  11. Já criei tantos prejuízos pros outros e pra mim, já dei tanta gafe e já decepcionei tanta gente que gostava de mim por causa da minha falta de atenção e lentidão, que não vejo nenhum pró em ser do jeito que sou.

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    1. Não existe pró. O problema é esse, o mundo nos cobra uma normalidade que não conseguimos ter.
      Abraços
      Alexandre

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  12. É mesmo, a gente endeusa demais o modo de ser dos normais,pensando bem não gostaria de ser como eles. A forma de funcionamento da sociedade atual não é pra mim, parece competição de que é mais bonito, mais rico ou menos pobre, mais "bem sucedido", quem posta mais fotos no facebook.
    Queria conviver com mais Tdah's na vida real, vivo rodeada por normais,fingindo ser como eles,pra aguentar só com muita Rita na cabeça.

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    1. Muita rita, Outra Maria, e nem sei se assim conseguimos.
      Sou péssimo em competição, quanto mais pressionado mais falho.
      Fico muito em dúvida se vou conseguir me manter 'normal' por muito tempo.
      Abraços
      Alexandre

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Estava lendo e relendo os posts do blog e pensando em mil e uma coisas que eu tenho que conversar com minha terapeuta na próxima consulta (sexta-feira, dia 13) e, de repente, me dei conta de uma coisa incrível... Eu já estou conseguindo progredir no tratamento, sim... Talvez não da maneira mágica, simples, fácil e rápida que eu imagina e queria, mas só o fato de eu conseguir conter os impulsos de mandar um SMS para minha psiquiatra cada vez que eu lembro de algo importante, que eu me sinto insegura ou que algo importante acontece, e conseguir administrar a ansiedade da espera até a próxima consulta, já é um progresso!! Já estou aprendendo a esperar, controlar meus impulsos, administrar a ansiedade e a falta de paciência... Isso já é um treinamento e um progresso, de certa forma!! =)
    Karol

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    1. Oi Karol, é um grande progresso.
      Pra quem conhece um TDAH esse autocontrole é muito importante. Parabéns! Além de ser uma forma de manter sua terapeuta, afinal ninguém quer receber dezenas de sms de suas pacientes. rsrsrsrs
      Continue firme, Karol, autocontrole e persistência são fundamentais.
      Abração
      Alexandre

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  15. E eu estou com muita vontade de mandar um SMS agora para minha psiquiatra pra contar isso pra ela... Mas vou ser forte e resistir à tentação... Além disso, pensando pelo lado dela, não deve ser tão agradável receber SMS de uma pcte às 23h de uma sexta-feira, véspera de feriado... Hehe

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  16. Ola, estou trabalhando em um projeto acadêmico sobre a psicologia corporal do TDAH e gostaria que respondessem os seguintes quesitos

    1) sentem dores da panturillha? Tem a panturrilha inflexível/rígida?
    2) quando eram crianças tinham o costume de andar na ponta pé?
    3) tinham um mundo paralelo imaginário?
    4) quando se sentiam ansiosos deprimidos recorriam a esse mundo?

    Agradeço muito se puderem contribuir comigo. Obrigada

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    1. Essa noite acordei várias vezes com dores na panturrilha, desde quando Romário jogava na seleção eu falo q minha panturrilha é igual a dele pq vive dando problema. Quando eu era criança eu vivia na ponta do pé e dizia q queria ser bailarina, mas hoje com 27 anos as vezes me pego andando na ponta do pé pra ir mais rapidinho de um canto pra na casa, as vezes pra não sujar o pé inteiro, só a pontinha.
      eu tinha o mundo imaginário das águas, e sempre que eu ficava meio triste, mas na maioria das vezes ansiosa, eu ficava horas no chuveiro viajando q estava numa cachoeira, eu tinha uns 5 anos na época. E quando com 10anos eu conheci uma cachoeira de verdade fiquei super deprimida pq não era nada do q eu imaginava.L.

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    2. Boa tarde, sobre a questão corporal do TDAH, só complementando as respostas que já dei acima, para você ter uma ideia, aos 7 anos de idade ( 28 anos atrás) eu me contorcia de dor na barriga, meus pais me levaram em todo tipo de médicos, fiz 77 exames ( meus pais guardaram e até hoje os mantenho comigo para me recordar quando penso em sabotar o meu tratamento) e nada era diagnósticado ou descoberto; diante da falta de um diagnóstico,me operaram como se eu estivesse tendo crises de Apendicite! Claro que foi uma cirugia desnecessária ( hoje sei que era sensação de inquietação interna), mas foi a primeira marca que o TDAH não diagnosticado deixou no meu corpo e na minha vida.

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    3. Boa noite!
      Não sinto nada fisicamente, nem nunca andei na ponta dos pés.
      Quanto ao mundo imaginário, sempre tive e sempre vivi mais nele do que no real. Até hoje convivo com ele de forma íntima e permanente.
      Abraços
      Alexandre

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    4. Olá, gostaria de entrar em contato contigo para conversar sobre a terapia corporal (estudo Reich). se puder retornar, agradeço mto.

      vi.figini@gmail.com

      Obrigada!!!

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  17. Corrigindo o quesito 2, na ponta DO pé.
    Esse iPad é um inferno!

    Gente, contribui comigo respondendo pra eu ter uma ilustração quantitativa! Obrigada

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    1. 1) sim, andava nas pontas dos pés quando criancinha
      2)sim, é durinha
      3)infelizmente tinha e tenho
      4) sim...

      estou me perguntando tb a ligação entre uma coisa e outra, seria o esforço na tentativa de "colocar os pés no chão" de maneira que tensione a panturrilha, tornando-a dura??? fiquei curiosa tb...

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  18. 1- Sim, senti dores terríveis na panturilha principalmente no período em que usei o Venvanse.
    2- Sim, tenho até hoje porque sinto frio demais,não tolero o contato da sola do meu pé com o chão. Só mesmo na hora do banho, do resto, só de meia, calçado ou se descalço já é reflexo me colocar na ponta dos pés.
    3- Sim, até hoje vivo nele; Meu mundo real são os meus livros, do mundo dos outros que me cercam apenas faço a participação necessária e obrigatória.
    4 - Sim, a minha primeira válvula de escape para minha ansiedade são os meus livros, quando eles não resolvem, parto para a comida. Espero ter ajudado. Abraço.

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    1. 1 - Dizem que tenho a panturrilha um pouquinho dura. Até vem junto com uma brincadeirinha "como você consegue ter a perna durinha, você não faz nada..."
      2 - Nunca andei na ponta do pé, gosto de andar descalça, mas ando com o pé um pouco curvado, meus saltos de sapato sempre ficam tortos.
      3 - Tinha, vivia inventando estorinhas e criando personagens
      4 - Sim, tenho o costume de me distrair quando estou preocupada, apesa de não gostar disso. Gostaria de ser mais pé no chão,até admiro o estresse das pessoas mais realistas. Vivo sonhando acordada e não percebo a hora de reagir.

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    2. Boa tarde, espero que você esteja bem. Ouço a mesma pergunta das pessoas: "como você consegue ter a perna durinha, você não faz nada...". Existe alguma relação da nossa perna ser firme ( mesmo sendo sedentários) com o TDAH? Se você puder me esclarecer, agradeço.

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  19. Acabei de ler um comentário acima em que mencionava o TDAH e o sendetarismo... Tem alguma relação? Eu sou muito sedentária, mas conheço alguns portadores (do tipo predominantemente hiperativo) que são verdadeiros atletas, inclusive fazem uso da atividade física como coadjuvante no tratamento do TDaH!

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    1. Acho que não tem muita relação. No mundo de hoje, com a internet, creio que a maioria das pessoas acabam se tornando sedentárias.

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    2. Eu acho que relação direta não tem, o que acontece é que temos aversão a qualquer coisa diária de longo prazo; sentimos um enorme 'cansaço' físico e costumamos ter tendência ao isolamento.
      Creio que isso tudo contribui para o sedentarismo.
      Abraços
      Alexandre

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    3. Cansaço físico não tenho, em compensação, cansaço mental ...... kkk

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  20. Eu sou predominantemente Hiperativo, mas sedentário pra C#. Amo tanto viver isolado e em meu próprio mundo particular e imaginário, que não troco meu tempo livre lendo para fazer atividade fpisica de jeito nehuma; além disso, já temos como característica o sentimento de desmotivação e a sensação de um cansaço contínuo, isso tudo contribiu para sermos sedentários. Meu médico já cansou de me mandar fazer atividade física, das vezes que tentei aliviou e muito a minha inquietação, mas ânimo para continuar? rotina? ter que sair da minha casa? Trocar a delícia de descansar o meu corpo cansado por atividades que exigam movimentos? Nem pensar,,rs.

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    1. Minha hiperatividade é mental, fisicamente sou demasiadamente sedentário.
      Sou chegado a isolar-me e mergulhar em meu mundo e meus livros, e agora, na internet.
      Abraços
      Alexandre

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    2. Eu tbm!!!! E o pior é que eu me sinto bem e confortável assim... Gosto de viajar nos meus pensamentos... Dai o isolamento é uma consequência!!

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  21. Gosto muito de fazer atividade física, me relaxa profundamente, o problema é que eu nunca consigo manter uma rotina. Por exemplo me matriculei dia 31 de julho na academia e paguei por seis meses, porque eu sei o quanto a atividade física é terapêutica pra mim, só que até agora só fui 3 dias, sempre com desculpas de um monte de coisas a fazer que acabo não fazendo, aí eu não vou para academia nem faço nada que deveria.
    Falando sobre livros eu também gosto muito de ler, quando tinha 5 anos ganhei "Alice no país das maravilhas" e viciei na leitura, ficava com o livro pra cima e pra baixo e li várias vezes, hoje sempre gosto de ter um livro por perto pra relaxar e tapear o tédio, e sempre prefiro romances, gosto muito de Dan Brown. Outra coisa que eu gostaria de saber é se vocês são assim; eu leio o mesmo livro e vejo o mesmo filme(quando gosto), várias vezes, e sempre percebo algo que não havia percebido antes, e quando começo a ler um livro ou ver um filme e não gosto do início dificilmente conseguirei ir até o fim, se o filme for no cinema vou ficar ali viajando ou jogando tetris no celular, que é outro vício que eu tenho, e as vezes deixo de fazer um monte de coisas porque estou perto de bater meu novo record. E sobre a comida, quem usa isso como válvula de escape o que come? qual é o seu comfort food? Falando em comida preciso ir preparar o almoço de domingo...sem procrastinar. L.

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    1. Gosto de comer, mas no meu caso não é válvula de escape, é gula mesmo, kkk. Mas sou cheia de pequenos vícios. Tanto que sempre evitei tudo que "distrai", pra não virar vício. Evito até assistir novela, kkk.

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    2. Eu amoooooooo ler... Amoooooo me transportar para as historias que leio e me envolver nelas... Me torno melhor amiga dos personagens, sofro por eles, fico feliz com eles... É impressionantemente gostoso... Utilizo muito a leitura como válvula de escape tbm e pra relaxar... Sou viciada em leituras (livros, blogs, pesquisas cientificas, etc...) desde que me interessem e que nao sejam chatas de ler... Tbm nao consigo evoluir a leitura de um livro que nao me prenda no inicio (mesmo que eu conheça a história e saiba que é muito legal, o que me prende a um livro são as páginas iniciais)!
      A respeito da comida... Eu como bastante, sou uma apreciadora de comidas em geral, mas nao uso comida como válvula de escape nao...
      E atividade física... Nem pensar!! Sofro de cansaço crônico e intenso!! Hehe
      Pra relaxar gosto de tomar um banho bem demorado e deixar a agua "limpar" minhas energias, gosto de sentar num parque no meio da natureza e afastada das pessoas e ficar ali "vegetando", relaxando e sentindo a energia do sol e da natureza, tbm gosto muito de ler, jogar algum jogo no celular, olhar coisas inúteis na televisão (tipo novela, desenho animado, filmes infantis...) e ficar deitada na minha cama...

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    3. Também amo ler, mas gosto de literatura. Não tenho paciência para pesquisas científicas ou coisa que o valha.
      Meu negócio é ficção.
      Também me transporto, vivo o livro a tal ponto que quando acaba fico meio órfão.
      Me controlo bem na comida e ODEIO exercícios físicos, mesmo sabendo que são muito importantes.
      Relaxo nos livros, computador e TV; às vezes tudo ao mesmo tempo.
      Abraços
      Alexandre

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    4. Os livros ( ficção) são o centro da minha vida desde criança. Não tenho vergonha de dizer que eles são o que tenho de mais importante na minha vida; troco qualquer atividade por eles. Tenho meus autores favoritos e cada época me fixo em um, aí releio toda a obra dele ( porque consigo sentir que amo os livros que o autor escreve, mas como mal termino de ler já esqueço quase tudo o que li, fica fácil reler novamente). É muito estranho você olhar para um livro, sentir prazer, saber o seu sentimento por ele, mas pouco se lembrar da história. Recomendo a todos que leiam os livros de Marian Keyes; são romances tragicômicos, onde além de nos fazer rir, nos faz refletir sobre os diversos sofrimentos mentais de seus personagens ( a própria autora luta contra a sua saúde mental precária). O último livro dela, "O Mistério de Mercy Close" é o mais autobiográfico e conta, em formato de ficção, a luta da personagem contra o seu pior inimigo: A sua mente. Como um típico TDAH, não consegui esperar ser lançado no Brasil e traduzi eu mesmo. Quem tiver interesse em ler, envio o arquivo com o maior prazer. Tenho certeza que vocês vão rir, chorar, mas acima de tudo se identificar com a protagonista da história. Quem quiser, segue meu e-mail: diegojsb@yahoo.com.br e facebook: https://www.facebook.com/#!/Diegojsbueno. Abraço e uma ótima semana a todos.

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    5. Tbm faço tudo ao mesmo tempo... Kkkkkkkkkkk E tenho uma peculiaridade meio estranha... Nao consigo estudar sem a tv ligada... Além da solidão que sinto se a tv não está ligada, eu fico prestando atenção nos barulhos da rua, nos meus pensamentos... Não sei se mais alguém faz isso... Mas eu acho muito esquisito!! Hehe

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    6. Parabéns por traduzir o livro!
      Grande trabalho provocado por sua ansiedade. kkkk
      Nunca li nada dela, mas leio muitos romances e quase os vivo, ao priorizar os relacionamentos afetivos à todos os outros aspectos da vida.
      Vivo um romance na vida real. kkk
      Abração
      Alexandre

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    7. Boa noite Alexandre, obrigado. Segue alguns parágrafos dos livros para que você perceba o estilo dela. Particularmente, são a minha salvação e distração.

      "Eu passara quase a vida toda achando que a existência era uma festa para a qual eu não fora convidada. Naquele momento eu estava realmente em uma festa para a qual não fora convidada, e era quase reconfortante descobrir que todos os sentimentos que me acompanharam pela maior parte da vida - isolamento, inadequação, paranóia - eram, o tempo todo, as emoções certas para sentir".

      "Por que não conseguimos amar as pessoas certas?
      O que há de tão errado conosco que nos colocamos em situações para as quais somos claramente inadequados?
      Situações que trarão sofrimentos para nós mesmos e para os outros.
      Por que sentimos emoções que não podemos controlar e nos movem na direção contrária a que realmente gostaríamos de ir?
      Somos conflitos ambulantes, batalhas internas sobre duas pernas.
      Se os seres humanos fossem automóveis, iríamos devolvê-los por defeito de fábrica.
      Por que temos uma capacidade finita de ter prazer e outra, infinita, para a dor?
      Somos uma piada cósmica, uma experiência que deu errado."
      Marian Keyes

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  22. Só pra não esquecer: vocês também duvidam do amor dos outros por vocês? L.

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    1. Eu não duvido dos outros não, mas duvido sempre de mim. Por mais que eu ache que gosto de uma pessoa, sempre acho que no fundo estou confundindo as coisas, acho que é interesse, etc.

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    2. Por eu ser muito avoada pra lidar com as pessoas, acabo duvidando sempre se eu me importo realmente com as pessoas ou não.

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    3. Oi L, boa tarde!
      Não L, eu não duvido, muito pelo contrário, acredito em todos e mergulho de cabeça neles.
      Abração
      Alexandre

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    4. Eu tbm Alexandre!! Tenho uma ingenuidade, uma falta de malícia, que me faz acreditar demais na bondade das pessoas e muitas já se aproveitaram por conta disso...

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    5. No meu caso, o pior é que sou assim em todos os campos da vida. Recentemente fiz uma sociedade com um sujeito que me parecia um santo, e nunca conferi direito as suas coisas. Resultado? ele me roubou até. Tive que desfazer tudo...

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    6. Que bom saber que tem mais gente assim além de mim... Por um lado é muito ruim se sentir usado, enganado... Mas por outro, considero uma característica positiva até certo ponto, pois prefiro continuar vendo o mundo com os olhos de uma romântica (como certa vez disse meu psiquiatra), a perder a esperança no ser humano e em mundo melhor...

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    7. Não sou ingênua, apesar de ser distraída pra tudo, percebo a dissimulação bem rápido, algumas vezes antes de todo mundo. Mas mesmo assim, já caí em conversas, mesmo sabendo que a pessoa é trsiçoeira, por falta de atenção. Hoje, quando percebo que uma pessoa, um dia pode me prejudicar, prefiro manter o máximo de distância.

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    8. Eu duvido porque eu não me acho nem um pouco amável. As vezes eu consigo levar na boa acredito e tal, mas sempre q faço alguma besteira por causa do tdah eu começo a duvidar do amor, no caso do meu marido por mim."como ele pode amar alguem como eu, sera que ele me ama, ou esta se enganando, ele merecia alguem melhor, alguem normal...) e as vezes eu começo até a pensar em quem seria melhor pra ele do q eu. Se eu mesma não me amo como ele pode me amar? E quase sempre quando eu faço besteira e deprimo eu fico nessa. Mas quando eu to legal eu acredito. Mas é complexo quando bate a neura de q ele vai conhecer alguem melhor q eu e me deixar, as vezes eu começo a sofrer, chorar, como se isso tivesse realmente acontecido, sendo q era só viagem da minha cabeça.
      Eu to meio assim pq essa semana ele me abraçou e disse: Gostaria tanto q vc não tivesse essa doença. L.

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    9. Oi, eu também as vezes duvido do amor que sentem por mim, tô sempre com a pulga atras da orelha, sempre duvidando... é como se eu não merecesse, sei lá, acho que é baixa auto estima.
      Outra coisa que eu queria complementar, como disse um anonimo ali em cima, eu, apesar da minha estrema distração, cabeça na lua e tal, apesar de tudo isto, eu não sou nem um pouco ingênua. Acho engraçado que parece que tenho um "dom" para analisar pessoas. Com pouco tempo de convivência, eu já consigo identificar pessoas manipuladoras, pessoas folgadas, mas também pessoas boas, dessas que a gente pode confiar.
      Sempre reparo nos gestos, no tom de voz e no olhar da pessoa, e quase sempre acerto os meus palpites.
      Sil

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  23. Hoje, por precaução e pelo evoluir do Tdah, prefiro a solidão previsível do que a montanha russa de um relacionamento amoroso. Quanto aos outros gostarem de mim, sei que tenho pessoas que realmente me amam, mas infelizmente sinto que não retribuo à altura dessas pessoas. Percebo não dou a atenção que elas merecem ter, mas me sinto tão cansado, ser eu já me exige tanto de mim mesmo, são tantas frentes a combater ao emsmo tempo no meu dia a dia: Desatenção constante, controlar minha impulsividade, brecar minhas compulsões, lutar contra a sensação constante de cansaço físico e mental ( mesmo que por dentro esteja fervendo com a sensação de inquietação, tudo isso faz nós TDAH sermos verdadeiros malabaristas da vida e assim, pouco sobra para os que nos cercam. Abraço a todos.

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    1. Infelizmente não sei viver esse 'isolamento previsível'; na verdade eu gosto da montanha russa amorosa.
      Acho que é ela que me mantém vivo. rsrs
      Adorei o termo malabaristas da vida, vou tomar emprestado para um novo post.
      Obrigado e um forte abraço
      Alexandre

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  24. Interessante notar em como na área de saúde mental muitos são os sintomas e características que se cruzam e se parecem. Uns dois anso atrás, quando fazia análise, o psicanalista me diagnosticou com "trasntorno de personalidade Esquizoide", só percebi que não era porque, para variar, respondia mal às medicações prescritas, mas se vocês ler, vão perceber como somos parecidos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_esquizoide Abraço a todos. Diego.

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  25. Mais alguém só consegue se concentrar com a televisão ligada por perto?

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    1. Tenho mais facilidade pra me concentrar com pessoas em volta de mim, mesmo se estiverem fazendo barulho e conversando. Se tento fazer algo sozinha, sem ninguém pra me policiar, fico viajando e fugindo o tempo todo. No meu emprego, preferia fazer minhas obrigações perto de alguém, e de preferência com o computador bem à vista de todo mundo, pra me obrigar a não ficar viajando na internet. O cafezinho também ajuda a animar um pouquinho.

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    2. Minha maior dificuldade é em trabalhar sozinha, sem ninguém me vigiando. Eu consigo trabalhar em qualquer ambiente e com qualquer barulho em volta de mim... música, conversas, TV ... Minha dificuldade maior é em trabalhar sozinha.

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    3. Você faz o que gosta?
      Quando eu faço aquilo que gosto não tenho nenhum problema. Mas se estou num emprego maçante e do qual eu não gosto do que estou fazendo, preciso de mil chefes.
      Abraços
      Alexandre

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  26. Televisão por perto? Nem pensar. Só me concentro graças ao uso da medicação e do meu inseparável protetor auricular. Como essas duas simples borrachinhas que protegem meus ouvidos dos sons ao meu redor fizeram a minha qualidade de leitura melhorar, recomento a todos. Em qualquer farmácia ou rede grande de mercados a gente encontra; além de funcionais, são super baratos, no máximo R$ 15,00. Diego.

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    1. Protetor auricular? Por que não pensei nisto antes?
      Obrigada pela dica.
      Sil

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    2. Boa noite Sil. A sua capacidade de concentração e qualidade de leitura irão melhorar absurdamente, deveria vir escrito como ítem necessário para o portador de TDAH. Abraço.

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    3. Oi, vou comprar um protetor auricular sim, gostei da ideia. Sou do tipo que quando está estudando, ou lendo algo, qualquer barulhinho me tira a atenção. Mais uma vez, obrigada pela dica.
      Sil

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  27. P-s: Depois que você começou a usá-lo, até os seus comentários e posts mudaram de tom, talvez você que está dentro da "bolha Venvanse" não perceba isso, mas quem está de fora percebe claramente a desanimada que você deu por esses dias. Observa esse detalhe. Abraço.

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    1. Alexandre, também notei um tom um tanto quanto melancólico, conformado, desesperançoso nos teus últimos posts, que coincidiram até com a troca da medicação! Talvez valha a pena rever o tratamento (conversa com tua neuro e coach pra combinar forma de pagamento. Mesmo que estejas com dificuldades financeiras, talvez seja um momento importante demais pra ficar sem acompanhamento de um profissional!
      Mas não te esquece que tu tem centenas, milhares de "irmãos" que torcem muito por ti, e que recebem tua força pra seguir adiante na luta através do teu blog e que também te mandam força pra não desanimar!! Vamos lá, Alexandre, o grande!! Não desanima, não!! No fundo do nosso poço tem uma mola!! Hehe Abraço!!!

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    2. Por favor Alexandre, o Venvanse já me prejudicou tanto lá atrás, não deixa ele voltar a assombrar minha vida. Você é querido e um ponto de referência para a centena de irmãos que tem, não deixa o Venvanse apagar sua personalidade, vivacidade e posicionamento diante da vida. Pelos seus irmãos aqui, volta para o tratamento anterior seu, mesmo que tenha que aumentar um comprimido de Ritalina, tira esse sabotador em formato de comprimido chamado Venvanse da sua vida. Abração.

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  28. Oi Alexandre, eu também já quis muito ser normal e esse assunto me atormentava demais. Depois que comecei a tomar ritalina, essa questão já não me tira o sono mais. Os sintomas não desapareceram por completo, mas amenizaram muito, pelo menos no meu caso.
    O que me chamou atenção hoje foi o comentário de uma pessoa tdah que prefere não usar remédio. Eu entendo o ponto de vista dela. Eu mesma, se conseguisse domar meu tdah sozinha, prefiria não tomar remédios, mas eu já tentei, e não consegui. Eu trabalho e tenho que mostrar resultados, eu tenho que render. Eu quero estudar, quero um emprego melhor, enfim, eu quero evoluir. Quando eu não tinha sido diagnosticada, eu tinha uma vida sem perspectivas, a procrastinação me dominava, eu ia mal nos estudos, eu vivia cansada e sonolenta, onde eu encostava eu dormia. Me digam, quem vai prá frente sendo assim?
    Lídia

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    1. Desde que usei ritalina pela primeira vez minha vida mudou!! Não sou "normal", claro! Ainda tenho muito dos sintomas e preciso de mta força pra me policiar... Mas pelo menos com a ritalina eu consigo estudar, consigo estar menos sonolenta e apática pra vida... Mas fico preocupada pq sem o efeito do remédio eu não consigo fazer nada além de me atirar no sofá ou na cama e ficar vendo tv, navegando na internet... Fico com taaaaanto sono, taaaaaanta preguiça, taaaaanta falta de ânimo... Me preocupa o fato de precisar estar sempre sob o efeito da medicação... Parece um vício! Isso me deixa preocupada...

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    2. Sono até que não tenho, mas tenho um desânimo e uma falta de vontade pra tudo fora do comum, qualquer coisa que preciso fazer é uma tortura pra mim. Tenho que me arrastar pra fazer. Preciso ser muito motivada ou até mesmo levar um grande susto pra me mexer ( um pouco ). Mas logo já estou murchando de novo.

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    3. Sono até que não tenho, mas tenho um desânimo e uma falta de vontade pra tudo fora do comum, qualquer coisa que preciso fazer é uma tortura pra mim. Tenho que me arrastar pra fazer. Preciso ser muito motivada ou até mesmo levar um grande susto pra me mexer ( um pouco ). Mas logo já estou murchando de novo.

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  29. http://www.youtube.com/watch?v=YVcNabmtw4A

    http://www.youtube.com/watch?v=0ybe6BUtiBA

    http://www.youtube.com/watch?v=uE0mysIHvvg

    http://www.cchr.pt/quick-facts/introduction.html

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  30. Respondendo as perguntas:
    Sinceramente, acho que a única pergunta relacionada ao TDAH é a da distração e as outras devem ser só pra testar o nosso foco...
    Enfim, achei as questões nada a ver...
    O mais estranho é que quem a fez nem se identificou...
    Sei lá...

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  31. engraçado, eu como a maioria aqui tb gostaria de me concentrar na hora q eu quisesse ao invés de ficar refém da boa vontade do meu cérebro, mas mesmo assim, no fundo eu gosto de ser TDAH, eu gosto de ser "a esquisitinha"! eu sei que nosso desempenho é aquém e temos mais dificuldades, mas eu meio q sinto orgulho de mim,é como se eu tivesse uma indetidade, eu gosto de ser diferente, pq a impressão q eu tenho é q nós somos mais filosofos (isso vai soar idiota), mas eu percebo que as pessoas não acompanham meu raciocínio e não conseguem visualizar o que eu vejo e nem pensar tão profundo quanto eu.. pode ser arrogância minha, mas sinto que tenho uma inteligência que os demais não têm, e acredito que seja do TDAH.., não é uma inteligência lógica nem linguística, é uma inteligência da alma, é uma coisa profunda, talvez seja o q as pessoas chamam de filosofia, gosto mt de politica, direito e psicologia tb.

    tem uma coisa que disseram la em cima q achei minha cara, prefiro me isolar a viver as imprevisibilidades das relações, tive mts ex-namorados, hj em dia tem 3 anos que não envolvo com absolutamente ngm, vivia cercada de amigos de bebedeira, hj ando completamente sozinha, e sinceramente, é por opção, todos parecem entediantes, ngm é interessante, ngm consegue acompanhar o ritmo do meu pensamento,.. enfim, acho q nunca vou conseguir me apaixonar ou encontrar alguém que me estimule intelectualmente ou me entretenha... isso é não é legal..

    OBS: odeio essa atenção flutuante, hj eu li absolutamente TODOS os comentários acima, li uma tese de mestrado que nada tem a ve com a minha área, mas não consigo ler meu livro para concursos! COMO?!?!

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    1. Uma dica para os concursandos, que tá me facilitando a aprender , é, antes de ler as apostilas, principalmente se o tema é meio chato de entender, é assistir video-aulas no youtube relacionadas ao tema. Depois ler o mesmo assunto nas apostilas.
      Abraços.
      Fe

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    2. Ajuda a aprender mais fácil porque dá pra lembrar dos comentários de quem está falando no vídeo. Ou então fazer um cursinho pra concurso mesmo.
      Fe

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  32. correção do meu comentário acima *identidade

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  33. Eu tbm sou capaz de ler artigos científicos super complexos e mergulhar na leitura, se o assunto for de meu interesse e se nao for uma obrigação (ler por pura curiosidade mesmo)! Se é algo que eu tenha que ler em função de alguma prova da faculdade, por exemplo, por mais interessante que seja o assunto, a leitura não flui de jeito nenhum...

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  34. Normalidade, para mim é sinônimo de previsibilidade, o que é uma realidade impossível na minha vida. Ótimo, tmamos medicação, fazemos terapia, fazemos o máximo de nós, mas a merda é que vejo o TDAH muito mais como uma personalidade do que um transtorno. Se eu tivesse Depressão, por exemplo, pelo menos seria um quadro patológico desenvolvido independente de mim, que seria tratado por alguns meses e eu já apresentaria melhoras significativas depois de um tempo, Já o TDAH não é uma doença, sou eu, a minha personalidade torta, imprevisível, impulsiva, desligada da realidade, que um dia está melhor, outro pior, mas com uma certeza: Nunca dá para saber como estará meu humor, quando não vou num súbito impulso fazer uma merda federal que pode detonar minha vida. Desculpem o desabafo, mas estou de saco cheio de quando estou me sentindo bem, de repente, vem essa praga de personalidade, e me subjuga, me faz me sentir inseguro e com medo de mim e de meus comportamentos o tempo todo..

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    1. "Se eu tivesse Depressão, por exemplo, pelo menos seria um quadro patológico desenvolvido independente de mim"

      o TDAH é um quadro patológico desenvolvido independente de vc, alias nem desenvolvido é, vc nasce com ele! e não se engane, a mesma força de vontade, o mesmo esforço q vc aplica no TDAH vc tb teria de aplicar na depressão.
      depressão é mt triste.

      não fique se sentindo mal, se subjugando, a gente é quem a gente quer ser, ngm esta preso por uma personalidade, vc pode mudar a hora que quiser, não é fácil não! mas vc pode! tem gente q sai do alcoolismo, um vicio biológico e psicológico! tem gente q se recupera do crack! tenho certeza q vc pode começar a mudar suas atitudes, o q não significa mudar a sua essência!!
      todo mundo pode mudar!!!!! vc pode ser o q vc quiser na sua vida, vc é o autor da sua vida, é vc qm escreve a sua historia!!!

      não se sinta culpado ou afete o seu humor, tente contornar!!! as vezes parece que a gente mesmo sai do nosso controle, que não vamos dominar o nosso humor, mas acredite, vc pode!!!! o cérebro é poderosíssimo e tudo depende da maneira como vc condiciona ele!! eu sei q n existe nada pior do q se sentir impotente, mas tem q ter mt garra! a responsabilidade da sua felicidade, da sua vitória esta nas suas mãos! o TDAH é um obstáculo q vc pode ultrapassar, todo mundo tem algum obstáculo, faz parte da luta diária! pode parecer autoajuda, piegas, ma sé pura verdade!!!! o nosso destino que comanda é a gente, não é a doença!! sim, é mais comodo usa-la para justificar os nossos deslizes, mas ai gente entra num circulo vicioso. é duro, é difícil, mas a gente tem q tomar as rédeas da nossa vida!

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  35. Gostaria muito da opinião de vocês, se possível. Sabemos que temos uma certa dificuldade em lidar com o mundo real a nossa volta, e que passamos anos de nossas vidas buscando válvulas de escape para fugir dele. Mas essas válvulas de escape/proteção(livros, isolamento, relacionamentos amorosos, etc) não permitiam que perdessemos de maneira tão forte a nossa conexão com o mundo real ao nosso redor. Alguém de vocês já parou para pensar que a medicação que tomamos, além de tratar os sintomas do TDAH, tem uma função extra? Ela permite que possamos ficar ainda mais desconectados do mundo e voltados para nós mesmos? Quando paro por alguns dias a medicação, percebo que a minha sensibilidade e capacidade de "suportar" os estímulos do mundo ao meu redor, de lidar com meus sentimentos, sejam eles de euforia, tristeza ou melancolia, está extremamente reduzida, aí volto para medicação não só pelos sintomas do TDAH, mas também para que ela volte, literalmente, a me encapsular no mundo único proporcionado pela medicação. Já somos sensíveis e me parece que como a medicação "castra" uma boa parcela dessa nossa sensibilidade, fica difícil sentir de maneira natural, na carne, as nossas emoções e sensações que o mundo e as pessoas ao nosso redor nos proporcionam. Alguém já percebeu isso? Obrigado.

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  36. Olá pessoal! Quantas mg de Ritalina vocês tomam? Tomo 20mg ao dia dividido em dois comprimidos. É verdade que essa é a dose inicial?

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  37. ola Alexandre adoro seu blog descobri o tdah atraves dele vejo todos os poster ainda nao estou em tratamento ja marquei uma consulta com uma psicologa.desde criança sofri muito na sala de aula eu era a menina mais burra da sala sempre tirei notas baixas as pessoas falavam comigo estava no mundo da lua as pessoas me chamava de aluada com o passar do tempo so foi piorando um sentimento de incapacidade sempre cometi erros por falta de atençao me perco em meus desvaneios a minha cabeça e um turbilhao de pensamentos minha mente e inquienta tenho dificuldade de cumprir horarios falo de mais interrompo as pessoas em conversas. ja fui demetida varias vezes nao paro em trabalho nenhum sou bastante estressada nao penso antes de falar sou impulsiva nao tenho hiperatividade. Descobri que meu irmao tem tdah ele tem 6 anos esta na escola desde 2 anos tem muita dificuldade na escola ele nao sabe de nada por mais que eu explique ele e muito bagunceiro deixa as tarefas incompletas nao gosta de fazer vive no mundo da lua e hiperativo minha mae parece tambem que tem tdah ela e muito estressada pega as coisas nao sabe onde coloca impaciente vive batendo nele eu sofro muito com isso eu acho que isso e genetica ela tem eu amostro os teste a ela diz que isso nao existe que isso e normal so nos 3 que tem tenho uma irma ela e normal porque eu fui nascer assim meu deus na minha casa e to mundo louco rsrsrs oque eu faço pra converser a minha mae que meu irmao tem TDAH isso ta prejudicando de mais o menino eu disse que eu e ele iriamos no psicologo ela disse que nao quer que esses medicamentos e de pessoas loucas eu preciso tomar medicamento cada dia o tdah piorando a minha vida eu tenho problemas de comorbidades tambem eu nao vejo a hora de tomar a ritalina e me sentir uma pessoa normal eu preciso ter foco e coisa que eu nao tenho eu quero fazer isso pelo o meu irmao tambem quando ele entrar na adolescencia ele vai me agradecer por ter tirado um peso das costa dele e quero ver ele aprender as fazer as tarefas da escola. a professora diz que ele e muito distraido e nao sabe mais o que faz com ele e diz que ele nao quer aprender faz varias reclamaçoes dele. ALEXANDRE gostaria que voce respondesse o meu depoimento porfavo.

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  38. Pessoal, alguém mais tem preguiça de dormir?? Hehe Parece estranho, mas eu fico morrendo de sono durante o dia, louca para chegar em casa, tomar um banho e dormir!! Dai na hora que finalmente vou deitar (pq eu seeeemmmmpre enrolo p jantar, p tomar banho, e qndo vejo já é 1h) eu começo a pensar em mil e uma coisa, dai olho tv, navego na internet, posso estar mtoooo cansada, com mtoooo sono, mas não consigo me entregar p o sono... Parece que até pra dormir eu procrastino... Hahahaha

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    1. Não tenho preguiça de ir dormir, até gosto, só o meu relógio biológico que é invertido, rsrs, tenho moleza durante o dia e quando anoitece eu desperto, rsrs

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  39. É assim mesmo, eu sou assim desde pequeno. Por isso temos que ter consciência e seguir rigorosamente uma rotina. Acordar cedo, e não dormir durante o dia, faça qualquer coisa, tome café etc. A partir das 23:00 desligue tudo, apague as luzes e deite, escute alguma musica ou relaxamento. Porque senão dormirá 2 da madruga e não conseguirá acordar antes das 9h.

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  40. Discovery Home & Health - Especiais Médicos - TDAH
    Acho interessante que mostra as dificuldades antes e até as dificuldades durante o tratamento.
    http://www.youtube.com/watch?v=ymtmhw2xfrc

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  41. Acho curioso e até, com o devido respeito, "frugal", a maneira como alguns se referem a condição de TDAH. Talvez eu mesmo me sentisse como alguns de vocês, se minhas circunstâncias fossem diferentes. Acho que só alguém que sofra as consequências mais graves do descontrole sobre a sua vida é que pode entender o que estou dizendo. Porque não consigo entender como alguém que diz ter TDAH possa lançar dúvidas sobre os caminhos de quem quer que seja a respeito daquilo que melhor funciona para cada um.
    Eu particularmente, sofro as consequências não só do TDAH, mas de algumas comorbidades como depressão e cansaço extremo, além de um histórico familiar absolutamente disfuncional. Hoje, com quase cinquenta anos, acabo de perder o único emprego que suadamente consegui arrumar desde o último, que fui forçado a largar. Não tenho amigos, familia, nem qualquer suporte. Uso medicamento (LA40mg)quando consigo dinheiro e receita para isso. A única coisa que me mantém em pé é a inexplicável capacidade de seguir adiante tentando alguma coisa. Então, o que eu posso dizer vem de um filme do Woody Allen cujo nome não me recordo, mas no qual o personagem central diz ao final: "Whatever works for you!" , ou seja, SEJA LÁ O QUE FUNCIONAR MELHOR PRA VOCÊ, FAÇA!!! Não se deixe levar pelas opiniões muitas vezes absolutamente idiotas, irresponsáveis e descompromissadas com o seu bem estar, sobre o que você deve fazer pra ficar melhor. Existem buracos negros em que se pode cair na estrada da vida que literalmente, ninguém merece! Vale o que for e funcionar pra sair deles. Se for Ritalina, ou Heroína, que seja!
    É quase poético ouvir considerações "filosóficas" sobre aspectos do TDAH. Pode ser até interessante lê-los. Acredito mesmo que se eu não estivesse preocupado com ter o que comer, onde morar e cuidar para não perder a sanidade vivendo em isolamento constante, talvez tivesse paz suficiente para aprecia-las.

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    1. com todo o respeito ao Woody Allen,mas se esta frase fosse verdadeira e vc soubesse o que funciona para vc, provavelmente não estaria aqui se lamentando!
      Longe de mim julga-lo, ngm disse que é fácil lidar com um transtorno! mas quando as pessoas vem neste espaço compartilhar seu sofrimento esperam resposta, quem sabe ate estimulo, para vc pode não soar motivacional, mas quem sabe para outra pessoa soe. Me desculpe, mas eu não acredito que seja irresponsável e descompromissado dar palavras de apoio para alguem assumir o controle da vida, seria se eu estivesse aqui dizendo para ela fazer o que quer que seja que funcione, ainda que seja usar heroina, uma droga altamente viciante ( vicio, alias, que seria outro fardo para um TDAH carregar).
      Por fim, se eu estivesse descompromissado com o bem estar de alguem, tenha certeza que não perderia 5 minutos aqui lendo e redigindo um texto, tenha certeza que é pq quando leio esse tipo depoimento me doi por dentro.

      Espero que não fique chateado comigo, e espero que consiga resolver todos os seus problemas, e principalmente que seja feliz, de coração!
      E me desculpe mais uma vez, mas pelo seu texto vc me parece uma pessoa bem inteligente e perspicaz para estar desempregado...
      Quanto a solidão, compreendo perfeitamente, pois tb sofro com esse fardo... mas realmente não compreendo a razão pra vc ter se irritado tanto com palavras de apoio!

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  42. Olá;

    O que mais sinto é cansaço mental. Antigamente, até nos primeiros anos de casamento, eu passava horas viajando no meu mundo particular. Escolhia algo em que pensar e me sentia tão bem com isso!!Criava sonhos, esperanças pelo que viria. Agora, mesmo me esforçando não consigo mais. O mundo real me engoliu. E ele é tão cruel!!! Queria conseguir viajar com a minha mente de novo.E olha que estou sem medicação nenhuma. Fico imaginando se tomar! Desculpe o desabafo, mas é que hoje a mente está cansada por demais. Força para todos!!!Eu creio que dá pra viver muito bem sendo quem nós somos. Grande porcaria ser muito "normal" nesse mundo anormal.rs. Estou terminando de escrever bem mais animada. Obrigada pelo Blog.
    Letícia

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  43. Nossa vc me descreveu! Eu tenho TDAH diagnosticado desde 2010, e nem eu sabia de todos os desdobramentos dele!
    Impuslvidade é o que mais marca, e o sentimento de inferioridade é constant, meu humor é totalmente instavel, ja achei que era bipolar hahaha.
    Mas nao há o que fazer, a ritalina nunca irá ajudar nisso.

    Bjo,
    Carolina.

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    Respostas
    1. Oi Carolina, você disse se faz tratamento. De qualquer forma, a Ritalina ajuda sim nesses sintomas. Isso é um processo; a Ritalina estabiliza nosso humor, aumenta nossa concentração e, sim, reduz a impulsividade. Se você puder ter apoio de terapia ou coaching, aí fica quase perfeito. Não desanime, achei o tom do seu comentário muito pessimista.
      Trate-se, nunca seremos perfeitos, mas podemos ser muito melhores.
      Abraços
      Alexandre

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