Em Minas Gerais um jovem cumpriu a última tarefa do 'jogo' : matou-se.
O jogo da Baleia Azul virou o assunto do momento. Para quem não sabe é um jogo on line, onde um 'curador' lança desafios aos participantes - em sua grande maioria adolescentes - que começam com pequenas auto mutilações e seguem num mórbido e cruel crescendo até atingir a tarefa final: o suicídio do 'jogador'.
Claro que nas redes sociais já surgiram brincadeiras a esse respeito, como a Baleia Rosa e a Preguiça Azul. A primeira uma tosca versão positiva do jogo, a segunda uma brincadeira com a notória preguiça e desorganização dos adolescentes.
Hoje eu vi um trecho do excelente Estúdio I, da Globo News, onde um psiquiatra falava sobre o assunto. O que ele disse me chamou a atenção: o importante não é o jogo, mas o suicídio. Adolescentes mentalmente saudáveis não embarcam nesse tipo de jogo. As vítimas desses jogos são aqueles jovens portadores de depressão ou outras doenças mentais.
Na hora acendeu a luz vermelha: setenta porcento dos portadores de TDAH sofrem de comorbidades - doenças associadas à doença principal - e a comorbidade de maior incidência é a depressão.
Nossa personalidade TDAH já é, por si só, intensa, apaixonada e instável. Associada à depressão temos um quadro extremamente suscetível a um jogo perverso e mórbido como esse.
A recomendação do psiquiatra é o diálogo. Procure informar-se sobre o que seu filho sabe sobre o assunto e abasteça-o com toda a real magnitude de maldade e perversidade desse jogo. E mais, acompanhe-o, mantenha-se alerta; só em Curitiba estão sendo investigados sete casos. Minas, São Paulo e Rio de Janeiro também investigam a Baleia Azul. Na Bahia uma garota de quinze anos desapareceu deixando uma carta à família insinuando o envolvimento do jogo.
Não se esqueça do principal : Seu filho, ou sua filha. A depressão na adolescência é uma realidade cruel; quatro adolescentes se matam a cada dia no Brasil. Associada ao TDAH potencializa os sintomas.
Pare de fazer vista grossa ao TDAH; se você tem alguma suspeita leve seu filho ao médico, trate-o, ame-o. A negação pode ter um preço caríssimo em dor e culpa pelo resto da vida.
Aos que tratam esse jogo como brincadeira parem com isso; é de uma crueldade inimaginável. Incrível até onde chega a maldade do ser humano. E a irresponsabilidade daqueles que não levam a sério a dor alheia.
Só otário que cai nessa
ResponderExcluirCuidado com o que diz, amigo, nenhum de nós está livre de momentos ruins. E nessas horas podemos nos agarrar a qualquer tábua de salvação que nos apresentam.
ExcluirKd o jogo
ResponderExcluirEsse jogo não é tão simples quanto lhe parece, Você não entra quando quer. Você é abordado pelos administradores baseados em sei lá qual critério.
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ResponderExcluirPrezado Amadeu, se você precisa de leitores no seu blog não precisa de tentar tripudiar sobre o que outras pessoas escrevem com sucesso. Se você reformular seu comentário infeliz terei prazer em fazer propaganda do seu blog.
ExcluirAlexandre
Boa noite, me chamo Thiago e já venho acompanhando o blogue a algum tempo (4/5 meses) e me identifico muito com os posts e comentários, não tenho ainda o diagnóstico de TDAH e nem tenho certeza se é o que realmente me assola, estou em um momento dá vida extremamente conturbado, e após acredito eu ter sofrido 2 ataques de pânico e passar alguns dias com a agoniante sensação de sentir como se tivesse uma britadeira/batedeira dentro do peito decidi ir ao psiquiatra no qual hoje foi minha terceira consulta e acreditava veemente (talvez pelo TDAH )que me receitaria ritalina ou algo do tipo ( no momento estou tomando venlift comecei com 37,5 dps 75 e agora 150 mg e também pediu p/ procurar um psicólogo ), tenho 24 anos mas tenho a impressão de ainda ter 14, não sei se posso me considerar hiperativo, pois sempre odiei me expor e tenho extrema dificuldade em me expressar( até minha mãe me acha muito fechado), mas minha mãe fala que quando mais novo adorava "arremessar" os objetos de casa e sempre me estressei com facilidade isso quando não roubava algo de algum lugar,meu irmão já me contou que foi eu nascer que seus brinquedos começaram a ser destruídos, tive dificuldade em aprender a escrever meu nome tive que fazer aulas de reforço algumas vezes e os professores sempre reclamavam da minha letra e mandavam eu treinar a caligrafia, revendo meu passado posso dizer em relação a grande maioria fui bastante fora do padrão, igual aos comentários de alguns que já li também tive problemas com o psicotécnico na CNH, mas não sei se por sorte ( hoje em dia me arrependo) após 2 reprovações na terceira vez que retornei a psicóloga que tinha me reprovado estava de licença/folga no dia é tinha decorado um padrão p/ ser aprovado no teste dá pirâmide de pfister, peço desculpas se o texto possa ter ficado sem nexo, porém se for detalhar tudo que me aflige isso vai se tornar um novo textamento é um saco em consequência disso.
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ExcluirParabéns pelo artigo o preconceito com o TDAH mata .... só quem é sabe o quanto dificil é ser TDAH...ser ridicularizado criticado....
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