terça-feira, 7 de outubro de 2025

A BATALHA DO TDAH


Vivemos sozinhos.
Somente nós podemos avaliar a convulsão de  pensamentos e sentimentos que nos inundam a alma. Os impulsos que nos movem. As lutas internas que combatemos cotidianamente.
As batalhas morais entre o certo e o desejado. A vontade e a norma. O ânimo e a morte na alma. 
Enfrentamos os medos diários, aquele clássico que é descobrirem a fraude que somos. De nos descobrirem TDAHs. De não acreditarem em nossas palavras. Pior, em nossas intenções.
Somos marcados pelo ferro em brasa da descrença. Nossos olhos flamejam inconsequência. Nosso rastro é a marca da impulsividade. Exalamos desatenção e desastre.
Nesse momento, milhões de homens e mulheres, crianças e idosos, enfrentam batalhas semelhantes. E vencem ao fim do dia. Nem todos vencem todos os dias, mas a maioria vence na maioria dos dias. E ao terminarmos o dia teremos vencido os desafios externos e os desafios internos. Temos dupla jornada. E a maioria de nós vencerá na maioria dos dias.
E vencemos os descrentes e suas críticas. 
Vencemos os que fingem acreditar enquanto nos caluniam na ausência.
Vencemos os que duvidam, os que apontam o dedo, os que demitem, os que ironizam, os que vitimizam, os que... 
Vencemos... 
E aqueles que não venceram não são dignos de pena ou comiseração. Não!
O TDAH que nos derruba é o mesmo que nos ergue na manhã seguinte prontos para as múltiplas batalhas que hão de vir. 

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