Não somos inválidos; não queremos e não precisamos de pena ou de cuidados especiais.
Apenas temos um timing e uma intensidade diferentes da sua.
Se você quer, realmente, conviver com um TDAH, aprenda sobre a doença. Conhecer o TDAH é a melhor maneira de reconhecê-lo no outro, de saber quando ele está comandando a outra pessoa.
Você tem lapsos de memória; nós temos hiatos de memória.
Você tem momento de irritação; nós, de fúria.
Você tem momentos de devaneio; nós temos momentos de realidade.
Você tem momentos de impulso; nós lutamos contra um tsunami de impulsividade.
Você as vezes se critica; nós nos forjamos sob a crítica alheia.
Você pode ter momentos em que teme a vida; nós, tememos a nós mesmos.
Você acha difícil conviver com um TDAH? Ainda mais difícil é ser um TDAH.
Você já se sentiu incompreendido? Nós nos sentimos marginalizados.
Você teve momentos de arrependimento? Nós temos uma vida de frustrações.
Assim como em você, a vida nos deixou marcas; o que nos diferencia é a sensação de que fomos insuficientes, de que falhamos, de que desperdiçamos nossas vidas.
Tudo isso, cria almas torturadas e intrincadas estratégias anti naufrágio.
Entender o TDAH é munir-se de uma lupa capaz de devassar nossa alma e, por conseguinte, entendê-la.
Vale a pena conviver com um TDAH?
Essa resposta cabe a você; a nós, não foi dado o direito de escolha.
Não podemos, como você, apenas dizer não, respirar fundo e seguir a vida.
Olá, caí em seu lindo blog depois de horas de pesquisa. Meu marido foi diagnosticado com TDAH depois de muitos anos e de muitos médicos diferentes (e depois de uma vida muito triste também). O médico ainda não receitou nada para ele, mas estamos muito esperançosos de que ele vai conseguir levar uma vida um pouco mais feliz depois disso...
ResponderExcluirBom dia, Aninha!
ExcluirObrigado pelo 'lindo blog'!
Tomara, Aninha, a vida tratada é tão melhor!
Ajude-o, incentive-o a ler tudo sobre TDAH, saber quando estamos sob o controle da doença, e poder reagir, é tão importante quanto tomar o remédio.
Se precisar, conte conosco,
abraços
Alexandre
Aninha, vá por mim (TDAH, 49 anos, em tratamento há 15), este blog do Alexandre é genial.
ExcluirTomei conhecimento dele há menos de 2 meses e não consigo parar de ler e interagir. Tô achando até que já estou incomodando.
Mas, Aninha, queria lhe dizer que: 1 - não deixe seu marido sem tomar a medicação; 2 - Se conseguir $$, não deixe ele ficar sem um acompanhamento psicológico de algum profissional, MAS QUE SEJA UM QUE TENHA EXPERIÊNCIA COM TDAH's.
No mais, como o Alexandre é modesto, eu digo que a primeira leitura que vocês devem fazer é deste BLOG, não tem figura, mas os textos e os comentários, são curtinhos (rsrsrs), vai ajudar muito, mas muito mesmo.
Pelo menos, é isto que está acontecendo comigo.
OBS: Alexandreeeeeeeeee? desculpe os exageros, se eu estiver exagerando, dê um toque. Mas é que era um sonho pra mim poder interagir com outros TDAH's.
Abração cara.
É por isso que eu sempre penso que vou viver com minha família até eles morrerem, pois nenhuma outra pessoa está acostumada com alguém como eu, e sozinho vai ser chato porque não vai ter ninguém para dizer que sou o cara mais chato do mundo, doido, viajante. Já estou tão acostumado a ser chamado por esses nomes que até rio quando eu ouço.
ResponderExcluirAinda bem que eu não tenho vontade de me casar e ter filhos, eu mal sei cuidar de mim, imagina de outras pessoas.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirVocê acha que sua família merece isso?????? kkkkkkkkkkkk, brincadeira amigo Marcel, não fique bravo comigo.
Trate-se, e faço o que você tem feito aqui e, espero, em outros sites e blogs. Leia sobre o TDAH, fale sobre ele e sobre você; quanto mais nos conhecemos melhor enxergamos a atuação do TDAH sobre nossa vida.
Seu dia de se casar vai chegar e você vais estar pronto.
Abração amigo e obrigado por não me abandonar
Alexandre
Tranquilo, eu achei engraçado seu comentário kkk... Para aguentar viver com um TDAH é só ter bom humor, pois creio que a maioria é bom nisso.
ExcluirEu não vou me casar, pois eu me vejo sozinho, não sou profeta, mas enxergo-me assim no futuro.
Abraço do Marcel Elias... (É, eu deveria corrigir o nome do meu perfil logo).
Marcel, se formos realmente parecidos em seis meses você corrigirá seu perfil. rsrsrs
ExcluirAbraços
alexandre
É só comigo ou vocês também não conseguem mais beber nada alcoolico depois que começaram o tratamento? Eu nem tomei a ritalina hoje pois ia beber mais tarde em um churrasco e nao estou conseguindo beber naaaaada, me embrulha o estomago no segundo gole de cerveja ou qualquer drink O.O
ResponderExcluirEu nunca bebi, Vivi, então não sei se a Ritalina tem esse poder. O que imagino é que as pessoas bebem para se sentirem diferentes de seu estado normal, as vezes até melhores; talvez, com o remédio, pode ser que você já esteja se sentindo assim, melhor do que o habitual e não tenha vontade de beber.
ExcluirAbração
Alexandre
Alexandre, como você é um gênio em fase de ser descoberto, sei que você já deve ter escrito algo superlegal sobre a medicação do TDAH e álcool. Se tiver escrito, coloque aí um link para agente ler.
ExcluirCaso contrário, acho que seria um bom tema.
Eu mesmo bebia, socialmente, antes de começar a tomar o metilfenidato. Com a medicação, inicialmente parei, mas agora estou fazendo o seguinte: No dia que tomo a medicação, RITALINA ou Concerta, tanto faz, não bebo (mas continuo tendo vontade sim).
Mas, às vezes, finais de semanas, eu paro de tomar o remédio e aí tomo umas cervejas.
Já faço isto há algum tempo, e queria compartilhar isto com você e outras pessoas.
Vivi, comigo passa~se exatamente o mesmo, longe de mim qualquer alcool, maravilha, acho que a gente bebia pra esquecer, alcalmar, sei lá, eu achava até que era alcoolatra rsrsrsrrsrs, bjs Maria
ExcluirAmigos, Walter e Vivi, infelizmente jamais bebi e não posso dar esse depoimento.
ExcluirAbraços
Alexandre
Uma das melhores descrições que já li. Obrigado Alexandre pelas palavras tão esclarecedoras. Aproveito para parabenizá-lo pelo blog e pelo excelente conteúdo. Tem feito muito sentido ler o que tu escreve. Fui diagnosticado há um mês, e desde então, mutas fichas vem caindo.
ResponderExcluirGrande Abraço!
Bom dia, meu amigo! Muito obrigado pelas palavras incentivadoras; são vocês que me dão força pra continuar com o blog.
ExcluirNão desista, em nenhuma hipótese, do seu tratamento, nossa vida muda.
Informe-se sobre o TDAH o máximo que puder, saber como ele age é uma forma de impedir que sejamos completamente dominados por ele.
Abração e obrigado
Alexandre
parabéns..
ResponderExcluirmuito bom o seu texto..
é interessante a maneira como nos identificamos uns com os outros...
acho que frustração é o sentimento mais comum.
estou me tratando com remédios...
cara, como é bom estar no controle de novo (quando o remédio faz efeito).
como é bom saber que existe o "livre arbítrio".
é bom eu ser eu mesmo.. estou gostando de passar horas comigo... escolhendo o que pensar...
valeu...
Zandor..
Oi Zandor, muito legal seu comentário.
ExcluirGostei demais do que disse: escolhendo o que pensar...
Isso que é domínio, né meu amigo.
Obrigado pelos elogios.
Abraços
Alexandre
Mais uma coisa:
ResponderExcluirEm outros textos percebi que sonhamos acordados.
Criamos mundos perfeitos.
Lembro de frases do tipo: 'em meus pensamento, já resolvi os problemas do oriente médio'
Uma duvida: será que as pessoas que estão participando de forma ativa nestas manifestações são TDAH ??
Zandor
Zandor, se as passeatas acabarem rapidamente é por que os participantes são tdahs. rsrsrs
ExcluirBrincadeira! mais ou menos...
Cara, já resolvi todos os problemas do mundo!
Isso é assim, amigo, solucionamos o mundo enquanto afundamos em nossas vidas.
Me identifiquei com a descrição do texto, e bastante com "momentos de realidade" e "medo de si mesmo".
ResponderExcluirUma vez, uma colega de trabalho me disse, "quando tudo dá certo pra mim, tenho medo da inveja dos outros"... eu respondi "já eu tenho medo de mim mesma".
Fe
Em geral, Fe, tememos nossos inimigos ou aquelas pessoas que podem nos prejudicar; no nosso caso, somos nós mesmos.
ExcluirÉ triste, mas é a realidade.
Abração, amiga, e obrigado por prestigiar o blog
Alexandre
Olá!
ResponderExcluirSou nova por aqui.
Gostaria de saber se alguém fez o exame de cintilografia (spect) para diagnóstico de TDAH. Gostaria de saber mais informações sobre esse exame, já q irei fazê-lo esta semana.
Obrigada!!!
O TDAH só é tratado se o paciente está sofrendo algum prejuízos, assim faz de seu diagnostico totalmente clínico. Já vi neurologista usarem cintilografia para tda, mas é um exame complicado e não conclusivo, então a maioria dos especialistas preferem não usa-lo, foi isso que escutei quando perguntei a minha médica se tinha algum exame que eu poderia fazer para comprovar o diagnostico.
ExcluirVou dizer uma coisa para vocês, não existe TDAHs que não sofra "prejuízos", e isto para si próprio e para os que estão ao seu redor.
ExcluirA partir da adolescência, o percentual de m.... é enorme. Se isto não acontecer, não é TDAH.
No mais, descubra a verdade, ela te libertará.
"Se isto não acontecer, nõ é TDAH" rss Perfeito! rs
ExcluirQue eu saiba, ainda não existe exame que ateste, com certeza, a existência do TDAH. O diagnóstico é feito através do exame clínico.
ExcluirDe qualquer forma, eu não sou médico, seu médico deve saber o que faz.
Abraços
Alexandre
http://www.tdah.org.br/images/stories/veja_tdah_completa_20-03-13.pdf
ResponderExcluirBoa noite, achei esta reportagem da revista Veja sobre tdah e resolvi compartilhar.
Eu li e também recomendo. É uma raridade ver a mídia escrevendo algo com tamanha precisão.
ExcluirMelhor do que a reportagem foi sua iniciativa de postar o link aqui.
ExcluirVocê captou a exata essência do blog: participação, colaboração, publicidade do TDAH.
Obrigado a você e ao Walter pela colaboração.
Abração
Alexandre
Obrigado por explicar tão bem tal condição, tenho muita dificuldade em me expressar, sempre me entendem mal, mas você o fez muito bem. Novamente obrigado, mostrarei à muitas pessoas, hahaha. Continue assim.
ResponderExcluirObrigado Sirvolei!
ExcluirComo diria o Chico Bento: eu digo melhor escrevinhado do que dizido. Falo muito bem, mas a impulsividade muitas vezes faz com que eu me atropele.
Use à vontade!
Abraços
Alexandre
Oi amigo lindo...muito bonito e puta sincero esse post,demonstra honestamente sua posição perante a doença e o seu modo de lidar com ela,se tratando e vivendo da melhor maneira possivel.Eu confesso q estou cada vez mais me identificando com os sintomas,mas com uma certa reserva de procurar um neurologista pra diagnosticar o q eu realmente tenho...estou cada vez mais bipolar,rsrsrs.Tenho pena dos meus filhos e das pessoas q convivem comigo,mas ja conclui q se estão ao meu lado,é pq deve valer a pena.E estou certa q isso se enquadra a vc também.Continuas escrevendo divinamente meu bem,estou sempre por aqui lendo seus posts. Um abraço,Cristiana.
ResponderExcluirOIIIIIII Cris!!!
ExcluirQuanta saudade!!!!
Sinto sua falta!
Você sabe que vale à pena estar ao seu lado, mas tratada, seria muito melhor pra todos eles; e pra você também.
Trate-se, Cris, pare de jogar com a sua vida; você merece muito mais
Com amor,
Alexandre
Eu posso estar em negação, mas não encaro o TDAH como uma doença. É sim uma maneira do cérebro funcionar de uma maneira diferente.
ResponderExcluirComo a nossa vida moderna exige um determinado grau de concentração, somos obrigados a tomar medicação para ter uma adequação maior à essa sociedade. Somente isso.
Eu acho que podemos tirar o melhor de nós com o TDAH: a criatividade, principalmente. Fora que TODAS AS PESSOAS têm seus monstros para lutar contra. Nós não somos diferentes, e ainda temos a vantagem de ter mais conhecimento sobre quais monstros são =D
Estou usando tudo o que posso para lutar contra o que eu preciso, e estou aos poucos vencendo isso. Eu acho que se colocar na posição de "doente para sempre" só faz piorar o quadro.
Olha, senão fosse pela grande tendência em adquirir comorbidades, eu até concordaria com você. Sabe aquela pessoa que sofre um AVC e fica com uma parte do corpo paralisada, obrigando-a sobrecarregar a parte que ainda está normal na hora de andar por exemplo. Uma hora ou outra, a pessoa vai ter problemas na perna que ainda se move de tanto que ela usa para carregar o restante do corpo que está paralisado. Eu lembro de um senhor teimoso que mesmo com uma parte do corpo paralisada, andava nas ruas com muito esforço, depois ele tinha que descansar pois sentia muita dor na perna normal.
ExcluirResumindo tudo isso que eu disse (mas sou péssimo em resumir mesmo) quando uma pessoa tem um problema, ela acaba atraindo outros.
TDAH é uma doença mental. Nós somos "doentes mentais", sim. O preconceito arraigado em todos nós acha esta expressão dura, mas tecnicamente é exata.
ExcluirO que faz com que o TDAH aja e pense do jeito que age e pensa, tanto nos lindos aspectos, quanto nos aspectos que nos destroem, é uma má distribuição de uma substância (dopamina) no cérebro, que compromete o seu regular funcionamento.
Ou seja, é uma doença.
Não sou da área médica, dou minha opinião com base na leitura do site da nossa associação (ABDA - Associação Brasileira do Déficit de Atenção) e da matéria da Veja no site indicado pelo Anônimo aí de cima, que, para minha grata surpresa, achei muito bem colocada.
No mais, com todo carinho, negar isto é negar o próprio TDAH; é colocar nossas atitudes (as ruins) no campo da "falha de caráter"; é preferir o sonho à realidade.
TDAH é uma doença sem cura, que pode, e deve, ser controlada com medicação e terapia. É uma doença que nos faz lindos por um lado, mas que ameaça a nossa saúde mental (através da baixa auto estima, comorbidades, etc.), nossa família, que nos faz destruir casamentos, que nos faz temer o casamento (Veja o comentário do Marcel Elias/Elias Reis aí em cima); que nos faz perder empregos, que nos faz perder amigos, enfim, que nos fere e nos faz ferir muito os outros.
Visto assim, O bicho pode ser feio, mas é preciso não subestimá-lo. Somente o conhecendo profundamento o TDAH é que nossas chances de vitória melhoram.
Viviane, atenção, estou discordando com todo carinho que tenho por por uma igual, e falo por uma experiência pessoal, sempre no foco de me ajudar, ao desabafar, e de, quem sabe, ajudar algum colega.
Viviane, eu concordo com o Walter e o Elias.
ExcluirNós temos uma perda de um neurotransmissor e isso é uma doença.
Infelizmente.
Acho que sua negação é mais pela questão do preconceito social, é duro ser doente mental.
Mas é o que somos, todos nós.
Abração, amiga
Alexandre
Oi Pessoal =D Eu não respondi antes por que eu não tinha visto que o povo respondeu... HUAHAUHAUHAHU
ExcluirLendo as respostas eu concordo com algumas partes sim: as comorbidades são preocupantes, realmente. E eu sofro de várias delas (depressão, baixa auto-estima, procrastinação são as principais). A depressão está super controlada com remédios e terapia, a baixa auto-estima eu luto diariamente... e a procrastinação eu corro atrás depois (hauhauhahua).
Sobre faltar a dopamina x uma doença: aw, eu ainda não consigo ver o TDAH como uma doença (ainda) XD e não se preocupem (especialmente Walter) por vocês discordarem de mim! Eu também espero que vocês não fiquem chateados com minhas colocações ;-) Mas a gente está aqui pra debater, né?
O cérebro funciona de maneira tão complexa! Faltar dopamina... eu não consigo ver isso exatamente como uma doença, mas realmente como um transtorno neurobiológico como chamam alguns. Transtorno sim, por que essa diferença na dopamina traz problemas. Mas o rótulo de "doença" eu acho simplesmente muito pesado.
Eu ter esse conceito do TDAH não muda o fato dele ser um grande problema, de eu ter que tomar um remédio (provavelmente pelo resto da vida) e de eu ter problemas próprios de quem tem a mesma condição que eu. Mas como eu já disse antes eu acho que doença é algo que me incapacita, que eu não posso mudar o quadro ou que eu estou fadada a ter problemas pelo resto da vida!
Sei lá, às vezes vocês estão até certos... mas um rótulo de "doença" me faz sentir um fardo muito mais pesado do que uma condição. Uma condição pra mim é algo que eu posso lutar contra e fazer diferente, não algo que eu vou ter que aturar pelo resto da vida.
Eu não pretendo procrastinar, ter baixa auto-estima, viajar e surtar pelo resto da vida XD
Aliás, eu já melhorei muito desde que tive meu diagnóstico de depressão (ano passado). Ao tratar a depressão achei o TDAH escondido! E eu posso dizer que minha qualidade de vida está bem melhor, mas ainda tem o que melhorar.
O TDAH acaba com casamentos, empregos, negócios, amizades... mas eu consegui melhorar muito meus relacionamentos e "modus operandi" do trabalho desde que eu descobri o TDAH. É respirar fundo quanto você vê a cortina vermelha da fúria (!!!) por que você sabe que é uma explosão do TDAH. É você achar um jeito de não procrastinar, mesmo que for de um jeito que vai te deixar totalmente fora da zona de conforto.
Ser TDAH é brincar de gato e rato consigo mesmo =P engraçado que a gente acaba sendo nosso próprio inimido XD
"Vale a pena conviver com um TDAH?
ResponderExcluirEssa resposta cabe a você; a nós, não foi dado o direito de escolha.
Não podemos, como você, apenas dizer não, respirar fundo e seguir a vida."
Isso é tudo que eu sempre quis dizer pras pessoas, mas nunca encontrei uma forma tão certeira de falar. Engraçado como agora eu penso: 'puts, como eu nunca pensei nisso antes!?', mas há algo mais TDAH do que se perguntar isso depois de te mostrarem o óbvio? Pois é, mais uma vez não é escolha minha não conseguir ser tão objetivo assim. Vivendo e aprendendo, pode parecer besteira para os outros, mas para mim, ler isso foi um clique excepcional!
Abraço meu amigo!
Matheus
kkkkkkkkkkkkk
ExcluirNada mais TDAH, né!
Vou te contar um grande segredo: uma de minhas ex mulheres fez uma tatuagem com meu nome em sua pele; quando o casamento acabou ela me disse que ia cobrir meu nome com um desenho. Me lembro como se fosse hoje, eu ri e disse pra ela: você pode até cobrir, mas nós sabemos que eu vou sempre estar aí, impregnado na sua pele.
É isso, amigo, mesmo tratados, ou em negação, não deixamos de ser o que somos. Não nos livraremos disso. Pelo menos enquanto não houver cura.
Desnecessário dizer que ela me odiou. kkkkkkk
Abração meu irmão, que bom que você está presente novamente,
Alexandre
E que vontade de dizer "não", respirar fundo e seguir a vida...
ResponderExcluirNossa, Ana, eu queria tanto fazer isso...
ExcluirAndo cansado...
Abraços
Alexandre
Simplesmente espetacular este blog. Meu caro, precisamos trocar experiências. Você era o mosquito elétrico, e eu vou me apresentar... sou o CÃO DO INFERNO. Rs, este era o nome amável que minha Mãezinha me chamava qdo ja estava louca comigo. vou escrever mais por aqui, Abraço e parabéns mais uma vez pelo blog.
ResponderExcluiré assim mesmo, vejo outras pessoas sendo referidas por palavras de carinho e admiração, e eu, a difícil, a terrível, a teimosa, etc.
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirJosé Roberto, você deve ter sido uma criança angelical: CÃO DO INFERNO é sensacional.
Obrigado pelas palavras de apoio, ajudam muito na caminhada.
Espero contar com sua participação, essa é a essência do blog: participação, colaboração, apoio mútuo.
Abração
Alexandre
Minha amiga, Anônima Terrível, é assim mesmo.
ExcluirE será que se fôssemos nossos pais não usaríamos os mesmo termos?
Não deve ser fácil ser pai de TDAH, principalmente com o H.
Abração
Alexandre
Minha família tinha vários apelidos "lindos" pra mim, nesse mesmo naipe!
ExcluirMas o que mais me marcou foi minha mãe, que chorou muito comigo (dezenas de vezes). Perdia o cabo com as minhas loucuras infantis, chorava copiosamente e dizia que desejava que eu tivesse uma filha tão terrível quanto eu, para eu pagar tudo o que eu fiz a ela! Eu chorava de volta, ficava super transtornada e determinada a me comportar pra minha mãe... 5 minutos depois eu estava ligando a enceradeira na tomada pra que ela rodasse comigo em cima! #fail
Engraçado é que eu tenho certeza que o meu TDAH veio da minha mãe! E, sendo genético, é provável que a "praga" da minha mãe vai pegar e eu terei um filho TDAH também! Hhuahuahuahuaha...
Não é só família, é quase todo mundo que tem que conviver comigo...rs... Falam isso mesmo, " ela fica assustada na hora, e cinco minutos depois, já 'acomodou' e tá fazendo tudo igual de novo". Não tenho o H, mas tenho tanta desatenção que dá impressão de desobediência.
ExcluirEh tudo igual... prazer chefando agd precisando de amogos iguais a mim...
ResponderExcluirPrazer é nosso amigo!
ExcluirApareça mais vezes e comente à vontade.
Esse espaço é de todos nós.
Obrigado e um abraço
Alexandre
Eh tudo igual... prazer chefando agd precisando de amogos iguais a mim...
ResponderExcluir"Sou composta por urgências:
ResponderExcluirminhas alegrias são intensas;
minhas tristezas, absolutas.
Entupo-me de ausências,
Esvazio-me de excessos.
Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos.
Pouco não me serve,
médio não me satisfaz,
metades nunca foram meu forte!
Todos os grandes e pequenos momentos,
feitos com amor e com carinho,
são pra mim recordações eternas.
Palavras até me conquistam temporariamente...
Mas atitudes me perdem ou me ganham para sempre.
Suponho que me entender
não é uma questão de inteligência
e sim de sentir,
de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.”
Clarisse Lispector
Perfeito esse texto da Clarice Lispector *_*
ExcluirAmo esse poema, Emily!
ExcluirA primeira estrofe já foi o subtítulo desse blog por muito tempo.
Obrigado, Emily por colabora com o blog; apareça mais vezes.
Abração
Alexandre
Vi o meu filho nas entre linhas deste poema , lindo lindo lindo
ExcluirCuide de seu filho para que ele não se identifique mais com essas sensações.
ExcluirAconchegue-o, trate-o.
Ele vai te agradecer o resto da vida.
Abraços
Alexandre
Olá Alexandre, quero te parabenizar o blog está cada dia melhor!
ResponderExcluirEsse foi o trecho que mais me chamou a atenção "Se você quer, realmente, conviver com um TDAH, aprenda sobre a doença. Conhecer o TDAH é a melhor maneira de reconhecê-lo no outro, de saber quando ele está comandando a outra pessoa".Me lembrei de um outro post em que você diz -não exatamente com as mesmas palavras- que ninguém quer ter na família um "louco", talvez esse seja o primeiro grande obstáculo pra nos abrirmos e ter coragem de iniciar o tratamento, as pessoas preferem se fingir de cegas, achar que somos preguiçosos, acomodados, irresponsáveis do que fazer o mínimo esforço para para entender que é sim uma doença e que precisamos de ajuda, pois agir assim dá menos trabalho e evita o preconceito de outras pessoas, mas enquanto isso estamos sofrendo dia após dia. Mesmo assim espero algum dia ter forças para iniciar o meu tratamento...
Bravo, mais uma vez meu caro amigo,bravo. Grande abraço!
ResponderExcluirMeu amigo poeta!
ExcluirPor onde anda você?
Parou por quê? Por que parou?
Obrigado Evandro, e apareça mais
Abraços,
Alexandre
Jesus!!!!!!!! eu estava ainda lá no dia 16 ainda kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, hoje achei voces de novo, porisso vi que ninguem me respondia nada, pensei, fui abandonada kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. bjks Maria
ResponderExcluirOi Maria, não se preocupe, eu leio TODOS OS COMENTÁRIOS, as vezes demoro a responder por que são muitos, mas leio todos.
ExcluirAbraços
Alexandre
ô TDAH, dia 16 de que mês e ano? kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sei lá quando kkkkkkkkkkk Maria
ResponderExcluirMas, falando sério, pessoal, é muito complicado, com 49 anos de idade, ver o passado com as luzes acesas, porque o passado é o porão que sempre esteve presente em minha mente, um porão escuro, e agora tem as luzes acesas, é muito complicado, tem horas, lidar com minha mãe, com tudo aquilo que ela sofreu, numa época em que ter problema era coisas de filhinhas mimadas... Maria
ResponderExcluirSabe o que acontece Maria, no princípio do diagnóstico ficamos olhando muito para o passado na vã tentativa de entendê-lo, ou pior, de tentar reparar os erros. Depois percebemos que isso é impossível e que a melhor solução e esquecê-lo e viver.
ExcluirPense nisso!
Abraços
Alexandre
KKKKKKKK, Maria? eu fui olhar suas postagens do dia 16 e vi que vc estava reclamando que ainda estava comentando o posto do dia 15. Tá difícil acompanhar, hein? kkkkkkkk Fiquei rindo sozinho, pois me vi fazendo e falando as coisas do seu jeito.
ResponderExcluirNo mais, temos a mesma idade e tomo o Concerta há muitos anos. Mas me conta como está sendo este começo para vc com o Concerta.
OBS: Fique tranquila, quando o Alexandre fizer um novo "post" eu venho aqui te avisar. kkkkkkkk
AAAAAHHHHHHHHHH MARIA, TEM POST NOVO NO BLOG, HOJE, DIA 28 DE JUNHO DE 2013.
ExcluirKKKKKKKKK
ALEXANDRE
ACHEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ExcluirMaria
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk obrigada Walter. Olha, está sendo ótimo, mas é interessante que eu comecei a tomar justamente na tpm e me senti muito melhor, mas muito despistada ainda, por causa dela. Estou saindo desta fase mensal kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, então vou ficar mais normal kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Acho muito legal que estou fazendo uma especialização e tenho aulas este final de semana, e é a primeira vez que vou as aulas tomando a medicação, e a professora que vem é feraaa, então estou ansiosa pra ver como vai ser, e até domingo a fase mensal já passou toda. Mas sabe, vejo meu passado como disse acima, uma porão onde se acendeu uma luz, tem muita coisa...por um lado é muito, muito bom mesmo, por outro fiquei triste, porque pude perceber o tanto que minha mãe sofreu comigo...mas já pedi perdão e também me perdoo, afinal...de quem era a culpa...de ninguém, talvez uma provação, acredito eu, sinceramente. Mas o concerta me faz muito bem, consigo estudar, ontem já fui dormir 11 da noite, já comecei a tratar do material do curso ontem, já tenho quase tudo orientado, pela primeira vez, me sinto mais in, se é que me faço entender..., vamos continuar conversando que me faz muito bem, não tenho com quem falar aqui do outro lado do oceano...obrigada Maria
ResponderExcluirMaria, depois de muito tempo tomando o Concerta, as coisas comigo já se acomodaram comigo.
ResponderExcluirPosso contar de novo um comentário que já fiz neste blog? não! Mas vou contar mesmo assim:
"Há anos que tomo o CONCERTA, e desde o primeiro dia foi um grande impacto.
Logo no primeiro dia, eu que dormia antes da novela das oito, fiquei super concentrado e focado e fiquei conversando com minha esposa até as duas da madrugada, "discutindo a relação".
Minha esposa que não sabia que eu começara a tomar a medicação, acostumada com meu jeitão TDAH de pouca conversa e concentração, com 20 anos fugindo de conversa "séria", pensou que meu corpo tinha sido tomado por algum aliem.
Claro, teve também uma imediata disposição para encarar os trabalhos rotineiros e as tarefas maçantes do dia a dia.
Veio junto, uma inicial perda de apetite (não divulgue isto que é para não começarem a tomar o metilfenidato para regime); momentos em que me emocionava do nada, lembrava de um filho ou de meus pais e chorava do nada; e a minha pressão subiu, em média, um ponto.
Mas, somando tudo, desde o primeiro dia o efeito foi tão bacana que eu pensava comigo mesmo: "meu deus, felicidade se vende em pílula e eu não sabia."
Depois as coisas entraram no eixo, (cortei logo a tal discussão de relação, essa aí, para TDAH, e dose né?)
Por fim, não deixe o impulsivo do TDAH que tem dentro de você te levar a alterar a dose da medicação sem o aconselhamento médico.
Eu mesmo, claro, TDAH que sou, adoro fazer as coisas por impulso, mas esta medicação para nós e SUPER IMPORTANTE."
Maria, uma última dica que preciso sair: "Nunca tome uma decisão importante sem tomar a medicação". Para mim, o metilfenidade se mostrou um conselheiro muito bom. Com ele, meus percentuais de erros e impulsos idiotas caíram muito.
Outra coisa, para nós que nos descobrimos TAH já adultos, a terapia com profissionais que conheçam o TDAH é importante. Quando tenho grana (aqui me cobram R$ 200,00 a hora) não deixo de fazer. Temos muitas contas a aajustar com o passado, não é.
OBS: Este blog tem me ajudado mais que as terapias, mas isto é segredo, pois se o Alexandre souber ele pode querer cobrar uma "assinatura" da gente.
Walter, eu tomo o Concerta há um mês e tenho notado uma mudança maravilhosa *_* Ainda não experimentei ficar um dia sem o remédio (meu marido não me deixa esquecer). Eu nem quero experimentar, pois a mudança foi tão boa desde que comecei o tratamento que eu não quero lembrar como eu era antes não...
ExcluirA partir de amanhã vou aumentar a minha dose de Concerta de 18mg para 36mg (com o acompanhamento médico, claro). Você toma de quantas mg?
O problema do Concerta é que ele é CAAAAARO... Caro pra caramba, aliás. Eu preferia tomar Ritalina ou Ritalina LA, meu deus do céu... comecei com Concerta por que a Rita está em falta até agora, depois que voltar eu não sei se vou ter cara e coragem para mudar do Concerta pra Ritalina (vai que dá muita diferença?).
Achei engraçado você falar que dormia cedo, o meu problema sempre foi o contrário: não conseguir desligar nem se eu estivesse caindo de sono! =P
Oi Viviane, em primeiro lugar, todo mundo funciona um pouco diferente, inclusive entre nós TDAHs.
ExcluirNo caso do Conserta, (que eu amo) eu já vou descobrindo os "detalhes" de como ele interage comigo. Já estou na fase de fazer a "sintonia fina".
Tem vários detalhes, como por exemplo, com quanto tempo (mais ou menos uma hora depois) vem uma reação emocional forte, aonde qualquer fato me faz quase chorar. Descobri também que, quando fico muito tempo tomando o Concerta sem parar, tipo duas semanas, tem um dia que o meu organismo parece reagir e me dá uma baita apatia, tipo assim como se fosse uma super segunda-feira, e aí, neste dia, eu não produzia nada, mesmo com o Concerta.
Agora, eu sempre tiro um sábado ou um domingo, ou mesmo um final de semana para ficar sem ele. Quando paro, eu aviso a minha "Lineuzinho" e ela já fica mais esperta para minha maluquices. (aproveito, neste dia, e jogo logo minhas latinhas de cerveja na cuca).
Não se assuste não, mas o meu Concerta é de 54mg, mas tem que ver também a massa corpórea. Outra coisa, eu tomo o Concerta de longa duração, aquele que leva 12 horas no organismo. Na minha cidade a Ritalina, também de longa duração, tem à vontade. o Que esta em falta é a Ritalina de 4 horas de duração.
No meu caso, a minha hiperatividade cessou no início da adolescência. A partir daí, o que ressaltou em mim foi o déficit de atenção e a impulsividade, esta no sentido de fazer as coisas por impulso (mas nunca concretizá-las, claro). Foram tantas m....., vixe, deixa prá lá.
Por fim, eu já me descobri TDAH com 35 anos, então minha tragédia grega é muito grande. Daí que, quando sobra grana eu volto para a terapia, mas a prioridade é, de fato, o Concerta. Com ele a minha vida mudou realmente.
Obs: Eu durmo cedo, mas não existe nada que me faça acordar depois de 5 da matina. É nesta hora que o pensamentos explodem, aí tenho que levantar logo e correr para o Concerta.
Esqueci de falar sobre o preço. A farmácia aonde compro divide em três vezes no cheque pré-datado. São três caixas. É caaaaaaaaaro! mesmo.
ExcluirNem bem acaba os cheques e eu já tenho que mandar outros.
O Miserável do dono da farmácia, quando digo que sou eu, grita logo: "Sóooooooooooooooooooooocio!"
Abração e .... viva o Alexandre. Este blog está me economizando uma grana em terapia (segredo, viu, se não ele cobra alguma coisa da gente.)
Walter, que legal... obrigada por dividir sua experiência XD
ExcluirNão me assusto com o Concerta de 54mg não XD na verdade comecei com o de 18mg (que é dose para criança) por que eu tenho uma ansiedade muito grande também! Tive medo de ficar muito "ligadona" no começo do tratamento, e meu psiquiatra disse a mesma coisa. Achei melhor começar com passos pequeninhos. Agora vou para o de 36mg e só pretendo mudar pro de 54mg se eu sentir que estou perdendo a potência novamente (comecei a me sentir muito sonolenta depois de 2 semanas com o Concerta de 18mg).
Eu achei uma boa opção ir devagarinho... sobre a massa corpórea eu não sou uma mulher pequena: 1,75m e 72 kilos. E já fui bem maior, obesa. Meu corpo, pra ajudar, funciona de maneira diferente do resto da população pois fiz redução de estômago. Sim, por muito tempo meu hiperfoco foi COMIDA T.T Perdi 60 kilos com a cirurgia.
Meus pensamentos fluem muito, mas muito mais à noite. Durante o dia, antes de começar o tratamento, eu "hibernava" e só acordava lá pras 14:00. Eu estava em pé e trabalhando, mas meu pensamento estava dormindo. Eu geralmente reservava tarefas mais automáticas para a manhã, pois nada fluía. Então eu conseguia trabalhar bem à partir das 14 horas, e não desligava até umas 3 da manhã... meu cérebro é noturno!
Eu não tenho esse lance da "reação emocional forte" por que também faço tratamento anti-depressivo junto com o tratamento de TDAH... aliás, foi a depressão que me ajudou a encontrar o diagnóstico de TDAH! Hoje eu estou tão reprimida sentimentalmente que demora muito pra eu conseguir chorar com um filme triste (se eu conseguir).
Eu acho melhor assim pois eu consigo ser mais racional. Antes eu era muito depressiva pois eu sentia DEMAIS. Era como se eu fosse uma grande ferida aberta, sentindo demais tudo de bom e de ruim que o mundo tinha a oferecer... acredite, não sentir algo é ruim. Mas sentir demais é UM FARDO MUITO, MUITO PESADO. Eu prefiro sentir menos.
O Alexandre realmente está ajudando =D Viva Alexandre! =D
Valeu Walter, mais uma vez, honestamente to meio perdia. E este blog é fantastico. obrigada pelas dicas, vou levar a sério, pode crer...isso é tudo muito novo para mim...Maria
ResponderExcluirMariaaaaaa! Como lhe prometi, estou avisando do novo "post" do Alexandre. Não fique aqui, "falando sozinha" não. rsrsrsrsr
ExcluirBrincadeira. A gozação é com carinho, viu? Grande abraço.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk agradeço, kkkkkkkkkk onde mesmo???????????????kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Maria
ExcluirATENÇÃO ALEXANDRE, TRABALHO PARA VOCÊ.
ResponderExcluirAlexandre, li em algum comentário seu lá atrás, que vc usou ou usa um "COACH" na sua caminhada com o TDAH.
Fiquei curioso, como tudo relacionado ao TDAH, e fui pesquisar. Encontrei um artigo do Prof. Dr. Paulo Mattos, um grande conhecedor do TDAH, e outro do Instituto Paulista do Déficit de Atenção, sites abaixo.
1 - http://www.mentalhelp.com/sua-saude/doencas/tdah/4603-o-tratamento-do-deficit-de-atencao-dda-ou-tdah-ou-hiperatividade;
2 - http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/tratamento/coach.html
Li e entendi tudo, quer dizer, mais ou menos, rsrsrsrs, mas gostaria que você, se possível, "traduzisse" este assunto para sua experiência pessoal.
Depois de te ouvir, vou ver se tem este "troço" aqui na minha província.
Grande Abraço.
Walter, eu sei que você perguntou pro Alexandre... mas vai que eu consigo ajudar?
ExcluirEu também estou fazendo Coaching (para a área profissional) e realmente está me ajudando muito. Meu coachee usa psicodinâmica e um pouco da parte cognitiva para me ajudar no desenvolvimento profissional ^^
Eu estou trabalhando bastante alguns impeditivos pessoais que tenho (que estão ajudando a deixar meu TDAH mais forte =P) e a organizar minha agenda de trabalho. Já melhorei bastante, mas ainda estou patinando (afinal, faz somente pouco mais de um mês que fui diagnosticada).
É diferente de uma terapia: trabalha seu interno de leve, e foca mais em ações e providências para que seus objetivos sejam alcançados... no meu caso, o sucesso profissional ^^
Beijos, espero ter ajudado!
Obrigado Viviane,
ExcluirEstou achando muito interessante. Vou procurar na minha cidade.
Obrigado.
Amigo Alexandre e demais companheiros de jornada!
ResponderExcluirEste texto explica muito mais que a maioria das tentativas dos estudiosos em nos transmitir as informações. Pelo simples motivo que você convive com isso por anos, todos os dias, todos os minutos. Até dormindo isto nos acompanha (eu acordo muitas vezes entre o colchão e o lençol). Por mais que aliviemos os sintomas temos uma tatuagem marcada na carne que nos avisa que somos diferentes. Eu prefiro saber que sou e me tratar, lutar, evoluir!
Talvez este post tenha sido a melhor definição que li até hoje de mim mesmo. Você coloca no papel aquilo que penso e não consigo ainda externalizar.
Atualizando: wellbutrin 300 funcionando bem. impulsividade anda meio alta e paciencia zerada, mas semana passada terminei um manual que estava enrolado fazia 2 anos... em meio dia estava terminado.... que coisa essa procrastinação hein!! Estou com vários problemas e se não fosse este suporte estaria deprimido de novo (pela nem sei qual vez).
O mais engraçado é que vejo em você uma evolução grande de querer ajudar as pessoas e deixar elas te ajudarem. Pra mim falta muito disso ainda, mas percebi isso e estou tentando. Estava muito egoísta ultimamente.
Um grande abraço e obrigado pelo post!
Rafael p
Rafael, vc tmb tem que lidar com funcionários? =P
ExcluirViviane,
ExcluirAos 50 anos eu consegui me estabilizar profissionalmente/financeiramente e muito bem, e muito disto agradeço a minha família, a minha esposa, a "Lineuzinho". Mas, também, muito agradeço ao Concerta.
Só tem uma coisa, eu só "dei certo" porque sou profissional liberal e todos os meus 05 funcionários são super focados e têm todas as qualidades que me faltam, grande organização, concentração, boa memória, Etc..
A minha secretária, por exemplo, faz conta de centavos, literalmente, é psicótica com organização e controla tudo, absolutamente tudo, na minha agenda e até as minhas contas de banco.
OBS: Se eu " quebrar", pode procurar ela, que ela estará em Miami. (ela morre de raiva quando digo isto, leva uma semana resmungando e querendo que eu cheque cada centavo de pagamento que ela fez, e eu corro, claro. rsrsrsrs.)
Se eu fosse empregado de mim mesmo, já teria me demitido umas 150 vezes.
Olá Amigos,
ResponderExcluirMuito bom saber que não estou só! Tenho 38 anos, 2 filhas, 1 separação, vários e vários tombos da vida, acabo de descobrir que sou TDAH, um susto, uma grande frustração saber que eu achava que era, na verdade não sou.... ainda nem tive coragem de conversar com alguém a respeito. Acho que as pessoas não entendem muito bem...... Pedi pro meu namorado ler esse blog para ele compreender o que se passa. Estou tomando o Venvanse, é como se meus olhos estivessem enxergando um novo mundo, mas ainda não sei por onde começar, por onde começar minha lista, são tantas coisas por fazer e não sei como expor isso...
Abraços
Que falha, amiga, não vi seu comentário....
ExcluirPerdão!
Alexandre
Olá Alexandre , sem querer encontrei o seu blog e estou muito emocionada porque pensava que o meu filho era único mas vejo que não ,Pensei que estava sozinha nesta luta , pois é assim que eu me sinto toda vez que sou chamada na escola para uma nova reclamação , a escola infelizmente não está preparada para receber nossas crianças com Tdah , eles não compreendem e nem querem compreender é o que eu sinto. Começamos o tratamento com terapias e medicamentos , e vou fazer tudo o que for preciso para que ele se sinta bem afinal de contas ele só está começando á viver (7 aninhos). Conto com a sua ajuda para que eu possa tirar algumas dúvidas , pra mim está sendo mundo difícil ............
ResponderExcluirBom dia, amiga!
ExcluirLute por ele, você ainda terá imensas alegrias com ele.
Somos intensos, afetivos, criativos, merecemos mais do mundo.
O congresso está estudando uma lei que vai dar direitos especiais aos portadores de TDAH nas escolas; como nos Estados Unidos.
Conte conosco,
Abração
Alexandre
Nossa, é a primeira vez que vejo pessoas como EU... Tenho muitos problemas com minha família por conta da minha intensidade e explosividade, amo meu namorado e estamos tendo problemas... Ja tomei concerta, venlift, luvox.. Será que um dia irei ser melhor! Lara Fabians
ResponderExcluirComo é difícil ser compreendido, até a minha visão de amor é diferente! Será que um dia alguém vai me aceitar como sou? To com 26 e ja to desanimando... Sabe, sou muito alegre, mas é difícil aguentar as pessoas te apontando.. Lara Fabiana
ResponderExcluirOlá, bem eu não entendo muito esse mundo de ''TDAH'', mas estou gostando de uma pessoa que diz ter, então começei a pesquisar sobre, e enfim, gostaria de poder entende-lo, e poder mostrar a ele o lado bom da vida. Poder ajudar, ser amiga, e companheira. Queria poder compartinhar <3 Abraços.
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