domingo, 30 de junho de 2013
TDAH- A GENTE LEVANTA, A GENTE SOBE, A GENTE VOLTA
Encontrei uma frase do genial Guimarães Rosa que diz o seguinte:
TODO CAMINHO DA GENTE É RESVALOSO. MAS, TAMBÉM, CAIR NÃO PREJUDICA DEMAIS - A GENTE LEVANTA, A GENTE SOBE, A GENTE VOLTA.
Parece que ele estava falando de nós, TDAHs; e essa é uma das características de personalidade dos TDAHs que mais me é cara, que mais me impressiona.
Ontem encontrei uma pessoa no trabalho que eu não via a anos, desde o meu tempo de empresário de sucesso e que ele, diretor financeiro de um grande grupo da área de saúde, gostava de conversar comigo sobre grandes investimentos. Pois bem, os anos se passaram, fechei minha empresa, amarguei enormes prejuízos com meu novo negócio, e hoje estou aí, na mesma cidade onde nasci e tive minhas empresas, mas hoje trabalhando como funcionário de uma grande empresa.
Ele surpreendeu-se ao me ver, me abraçou, conversamos animadamente, contei-lhe do meu trabalho, e ele me convidou a tornar a empresa em que trabalho fornecedora de tintas de seu grupo empresarial. Na saída disse que ficou feliz em me ver tão bem, blá, blá, blá.
E fiquei pensando nisso: várias pessoas já me disseram que estou, aparentemente, bem, que fisicamente não transpareço tudo o que me aconteceu, ou tudo o que materialmente perdi.
Eu me pergunto muito isso: realmente não sinto muita diferença entre ser o dono de três lojas, com trinta funcionários, e ser um dos funcionários de uma empresa que tem outros cento e cinquenta. Claro que a grana é muitíssimo diferente, mas e daí? Não ligo pra dinheiro? Adoro dinheiro e o que ele proporciona, mas consigo extrair prazer da vida ganhando cem, mil ou dez mil. Fiz um magnífico cruzeiro pelas ilhas gregas no tempo da fartura, amei, foi sensacional. Passei um dia maravilhoso com minha namorada, a algumas semanas atrás, em Itaipava distrito de Petrópolis, uns 60 quilômetros distante da minha cidade, amei, foi sensacional.
Sou um idiota? Posso ser, mas gosto mais das pessoas do que das coisas. Bem verdade que não passo necessidade, mas perto do que eu podia gastar a alguns anos, hoje sou paupérrimo. E nem me incomodo.
Trabalho duro e tenho a meta de melhorar de vida, aumentar meus ganhos, galgar posições, mas a vaidade de ser dono, ou a vergonha de ser, de novo, empregado não fazem parte da minha vida.
Acho que todos nós , TDAHs, temos essa virtude, essa característica: nos moldamos às situações, às circunstâncias, nosso cérebro meio que apaga parte daquela vida vivida anteriormente.Ou talvez apague parte das emoções sentidas naquela época.
Claro que as experiências são sentidas de maneira diferente pelas pessoas, o que não me abala pode destruir outra pessoa e por aquilo que ela passa incólume pode me arrasar, mas eu tenho em mim essa poderosa ferramenta de auto reconstrução e acho que o nome dela é TDAH.
As características negativas do TDAH, forjam seres humanos tão acostumados a se reerguer, a se reconstruir, a renascer das próprias e cotidianas derrotas que nos tornamos auto regenerativos.
Não nos entregamos, não nos deixamos derrotar, não abaixamos definitivamente nossa cabeça.
Como disse o imortal Guimarães Rosa, nosso caminho é 'resvaloso', mas isso nos torna mais fortes, mais resistentes e perseverantes no retorno.
A vida nos derruba, mas a gente levanta, a gente sobe, A GENTE VOLTA!!!!!
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Seu post "veio a calhar". Estou passando por momentos muito difíceis, ler a frase mê dá certo ânimo, vontade de reerguer. Acho bom encontrar alguém que não exterioriza tudo o que passa e/ou passou. Antes eu era assim: forte "por fora" e destruída "por dentro" agora não mais consigo manter tal fortaleza, meu semblante reflete meus "cacos". Mas, enfim, EU HEI DE VOLTAR!
ResponderExcluirPS: Seu blog me ajuda muito.Obrigada.
Abraços
Lídia
Olá Alexandre,
ResponderExcluirDesta vez eu posso te dizer que me identificaria totalmente com tudo o que voce disse neste post, se fosse há um tempo atrás...
Eu era exatamente assim e embora tivesse lá minhas dificuldades para lidar com perdas, eu caía, mas acreditava novamente, me abastecia de sonho e tratava de caminhar. E as coisas realmente aconteciam!
Só que depois da realização, eu acabava perdendo aquele foco, me permitindo caminhos e associações que me levavam às tais perdas...
Isso se repetiu algums vezes, até que um dia, qdo me dei conta, eu havia perdido mais do que podia, comprometido valores que me assegurariam um mínimo de estabilidade e aí vem o pior...já não encontrava mais o caminho da luz no fim do túnel, não sabia mais levantar...não acreditava mais.
Parece que Alice acordou...Hoje não sonha mais...
E ao invés de sonhar, repete mentalmente situações em que deveria ter agido diferentemente...se perde em resultados que nunca aconteceram...olha pra realidade que todos queriam tanto que visse e não sabe onde se encaixar.
Estou assim. Parece que tudo já foi feito e que nada levou a qq lugar.
Por isso não me vejo mais no referido "levantar"...
No fundo, sinto falta de mim...de ser assim como eu era, pq embora me acusassem de "acreditar em papai-noel", todo mundo se beneficiava quando ele chegava com presentes !!!
É isso...
Beijão
Eliana
TOMEI CUIDADO VOCÊ PODE PERDER AGORA COM PESSOA ERRADA
ExcluirNa boa colega abre seu olho essa namorada não e confiar. É muito difícil entender ou aceitar que num período ele está normal, e logo a seguir é como se fosse outra pessoa.
Excluir"Engraçado" este texto. Quando mais nova fui para SP, quando depois da volta conversando com uma amiga ela perguntou porque eu voltei logo, ai disse que meu dinheiro tinha acabado. Minha mãe olhou para mim de forma que eu entendi que falei uma coisa que não deveria dizer. Ai pensei, porque as pessoas tem vergonha de dizer que não tem dinheiro, ou está sem dinheiro? Eu até á fiz algumas coisas por ter vergonha, exemplo na faculdade muitas vezes perguntaram se eu tava com fome, minha barriga roncando e eu disse que não. No entanto, no geral não tenho vergonha de dizer que sou pobre, de parecer pobre. Até já comi várias vezes no restaurante de 1 real, e conto sem vergonha. Quando eu tiver uma condição melhor eu não comerei mais lá, não por causa da comida, mas porque sim porque são 1 mil almoços aqui na cidade e não seria justo eu comer e tirar o lugar de alguém, tem pessoas que mesmo ganhando bem comem lá.
ResponderExcluirEssas coisas de dinheiro, agora praticamente, estou assistindo O Mentalista, aonde mostra a história de um empresário rico e cada vez mais sedento de dinheiro. Eu fico me perguntando qual a vantagem de ser o homem mais rico, ou ter tanto dinheiro só pra si? Ontem assistindo o João Dória, uma entrevista com o ex dono e sócio da Wise up que vendeu a Wise up por 1 bilhão. O Dória disse que o empreendedor de verdade nunca se aposenta. Agora porque essa sede toda?
Eu por exemplo penso em ter muito dinheiro, mas por uma causa. Acho que tendo dinheiro eu posso fazer a diferença de forma que eu perceba. Como boa TDAH eu não tenho paciência de esperar décadas até ver o resultado. Eu quero por exemplo montar um colégio de alta qualidade com metodologias inovadoras, montar um sistema para ajudar a diminuir os maus tratos e abandono de animais, investir em pesquisas para desenvolver produtos para ajudar as pessoas. Então a vontade de ter muito dinheiro é por uma causa, se não fosse isso não precisa tanto. Só o suficiente para ter uma vida confortável, poder viajar. Acho a menos que tenha necessidade amais gastarei como as pessoas gastam pagando 5 mil de diária de hotel, roupas, sapatos, joias e outras coisas fúteis.
Alexandre, sabe que eu peço que um escritório formado por advogados TDAH, não teria pra ninguém? Imagine com essa nossa capacidade de auto regeneração, de nada ser impossível, de termos muita argumentação, de sermos mais sensíveis ( geralmente nos indignamos com as coisas), etc. Acho que mudaríamos esse país. :)
“Parece que Alice acordou... Hoje não sonha mais...”
ResponderExcluirTambém me sinto assim Eliana.
Em uma sessão de terapia cognitiva, no começo do mês passado, disse a minha terapeuta exatamente isso, não consigo mais enxergar luz no fim do túnel... Não há nada que eu queria fazer.
A mesma facilidade que tenho em me adaptar a situações e adorar qualquer experiência, parece ter me derrubado. As conquista e derrotas passaram a ter o mesmo peso...
Nunca e certamente pelo TDAH , fiquei sem a famosa luz no fim do túnel, sempre havia o que experimentar ou uma esperança em forma de projeto B,C, J², N* ... Nada para começar e abandonar no dobrar da rua, nenhuma “cura” milagrosa.
Estou curiosa com esse novo sentimento.
É assustador. (Tomara que passe logo.)
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá Débora,
ExcluirÉ exatamente isso.
Tristemente assustador...
Vi que o Alexandre nos indicou estudos interessantes que tratam de neurociência e depressão. Ainda não vi tudo, mas também nesse departamento há muito a se falar...
Mas antes que eu venha a fazer do mural do Blog um muro de lamentações, vou te passar meu e-mail, se quiser podemos falar mais sobre esse inverno emocional, quem sabe ajuda a passar mais depressa...
elianalorenzetti@hotmail.com
Abraço
Eliana
Oi!
ExcluirTe enviarei um e-mail sim!
Obrigada pelos vídeos Alexandre!( vou assistir mais tarde)
Besistos.
Às vezes certas coisas, em certos momentos deixam-me chateada e confusa, não sei lidar com algumas conversas, pessoas ou acontecimentos, sou ao mesmo tempo um infinito de pensamentos que não saíram da minha mente e pertencentes a uma realidade vazia. Busquei sempre velejar por outros mares onde os ventos soprassem ao meu favor, contudo caí num redemoinho de problemas do qual não posso sair. Hoje sinto-me motivada a fazer nada, não tenho sonhos ou planos como disseram as garotas nos comentários acima. Sinceramente, estou deixando "a maré" me levar...
ResponderExcluirAbraços a todos.
Bem,
ResponderExcluirAdoro Guimarãens Rosa. Acho que tem razão quanto a resiliência do TDAH. Sou TDA (sem H, mas homem com H) tive muitas perdas, frustrações e tudo mais que os TDAs costumam ter em diferentes graus conforme o grau de comprometimento cognitivo (das funções executivas) do córtex pré-frontal. Sou praticamente um espectador da vida alheia e muitas vezes da minha própria. Mas nunca desisti.
Mas não acredito que acontece um apagamento das lembranças e frustrações. Pois acho que aprendemos muito com tudo isso (Nietzsche é testemunha). O que acho é que entram alguns fatores:
-O TDAH por causa do vício em DOPAMINA sempre busca "RENOVAÇÕES". Então, somos como crianças com brinquedos novos: sabemos que o velho está lá na gaveta, mas ficamos HIPERFOCADOS no novo, até que venha outra novidade. Se há algum esquecimento, acho que é mais um esquecimento emocional. No meu caso, vira e mexe me interesso novamente pelo brinquedo velho, mas como bom TDA, com uma nova perspectiva, mais refinada e atualizada...Depois ainda dou um jeito de brincar com os dois brinquedos, criando um LINK, dando um jeito de associar as coisas. Os "brinquedos velhos" que recupero costumo chamar de "idéias-suspensas", as vezes já meio cadavéricas...que suspendo por causa do TDA, mas também por uma postura meio filosófica.
-O TDAH é resiliente também por causa da HIPOFUNÇÃO do córtex pré-frontal. Explico: se o córtex pré-frontal da gente NÃO FILTRA, NÃO FOCA E NEM PLANEJA DIREITO, a noção de futuro, passado e presente, embora presente, é meio nebuloso....Eu sinto isso, por vezes acho que ainda sou a mesma pessoa de trocentos anos atrás, mas um pouco mais sábio somente, hauhauahua. Ainda de quebra, sem o filtro, somos inundados de NOVAS IDÉIAS, estímulos para NOVOS RECOMEÇOS constantemente. Se materialmente somos, muitas vezes, desprovidos de novos começos, INTELECTUALMENTE (e até emocionalmente) somos providos de mais de 3 novos começos por dia ;)
-O TDAH também é resiliente porque devido a todo esse caos que é a sua cabeça, ele acaba tendo que tentar achar uma ordem, ainda que precária. Essa ordem lida com uma diversidade gigante de interesses e aprofundamentos via HIPERFOCO, o que nos faz muitas vezes pessoas bem informadas e inteligentes. Assim, ainda que não consigamos ter a MENTE EXECUTIVA pra materializar tais coisas, acabamos por prezar e, de certa forma, cultivar tais "conquistas"...Isso cria o ETERNO SUJEITO POTENCIAL, como o Brasil: só não desistimos dele porque ele é uma ETERNA PROMESSA......
Por favor, comentem, contradigam, ou concordem...
Abraços.
Interessante que eu estou passando por um momento bastante delicado também. Algo que pode mudar toda a minha carreira profissional, e foi algo totalmente provocado por outra pessoa mas assinado por mim.
ResponderExcluirE como foi assinado por mim, as pessoas tendem a me culpar por isso. Está sendo terrível! E fora que o pouco apoio que eu tinha para continuar também está me abandonando e me deixando sozinha para resolver tudo.
Antes de eu estar sozinha estava com vontade de abandonar e correr (típico de TDAH!). Mas o engraçado é que, quando me vi sozinha subitamente eu fiquei mais corajosa e assumi tudo, tudo mesmo o que era necessário para continuar.
Estou quase ficando louca, mas estou para lá e para cá levando tudo da melhor forma possível.
Eu creio que eu acabei assumindo tudo com coragem por que me senti desafiada a fazê-lo... HUAHUAHAUHAUH nada mais TDAH XD
Oi Viviane. Sou Rafael P. Precisa de coragem sim!! Li um post anterior seu e respondo aqui. Depois que me formei em engenharia, tive que lidar com gente! Foram 15 anos sofrendo sem saber o porque. Agora pelo menos sofro sabendo que o TDAH nos causa isso. Sempre tive que dar treinamento. Ia na marra! Imagina que trabalhava com consultoria em fábricas. No mínimo 200 funcionários. Cheguei a ter que dar treinamento 1 semana nos 3 turnos de uma fábrica, com mais de 700 func. Queria matar um!! Preguiça de gente é pouco! Mudei de emprego na média de 2 em 2 anos e estou na 4a empresa (essa tá indo bem, finalmente). Me enchia muito rápido de tudo e chutava o balde. Se eu gostava ficava mais tempo por conta do hiperfoco. Ia até esgotar. Se não gostava do trabalho, enrolava, procrastinava, ia levando e as vezes ia embora, não voltava mais e nem avisava (TDAH mal educado!). Inconsequencia total. Fiz 8 anos de terapia Cog Comp porque tive panico, fiquei distimico e um bipolar habitual, várias vezes e em momentos diferentes. Mas só comecei com medicação um tempo depois. Só encobriram meu TDAH. Tudo errado. Já disse aqui que descobri por causa deste blog e por sorte estava com um psiq novo. Como sempre "me dei bem" ninguém levantou essa hipótese. Mas o custo disso foi alto. Estava totalmente prostrado, desanimado com tudo. Agora tento levar as coisas mais na boa. Mudei meu foco para empresas pequenas e divido tudo o que tenho que fazer em pequenas partes. Treinei isso e está dando certo. O Alexandre disse uma vez para anotar tudo em agenda, telefone, papel e é o que faço direto. Em algum lugar desses eu vejo o que preciso fazer.
ExcluirVoltando a vaca fria, resumindo e tocando no assunto deste tópico, levantei tantas vezes do fundo do poço que me acostumei. A frustração é que mais me levou aos momentos ruins. Me envergonhava demais quando caia. Não aceitava, porque me comparava demais com outros que conseguiam fazer as coisas. Hoje vejo claramente os porques, mas eles estão no passado. Pertencem ao meu Museu TDAHziano!
Agora, como opção por ja estar tomando antidepressivo quando descobri, mudei para wellbutrin que é antidopaminérgico. O tratamento está funcionando bem e estou tirando vários esqueletos das gavetas. Agora sim consigo usar as ferramentas da TCC e de outras terapias que fiz e que nunca faziam nenhum sentido pra mim.
Aproveito pra falar que os comentários estão muito bons. Estou aprendendo muito aqui com as histórias de todos. Agora leio tudo e entendo, presto atenção! É igual a cego voltar a enxergar. Cada dia uma surpresa positiva.
Vamos tocando o barco!
A vantagem de ser TDAH é que enquanto não inventarem cura estaremos por aqui! Somos persistentes até nisso!!
Um abraço e desculpem a delonga. Fazia muito tempo que não conseguia falar o que penso. To empolgado!
Rafael P.
Li e gostei: http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/sobre_genios_e_loucos.html
Nossa Rafael, entendo sua "dor" de lidar com tanta gente...
ExcluirMas como você disse nós somos persistentes e damos a volta por cima! A coragem está alta aqui, mas o negócio foi tão tenso que ontem tive uma crise conversiva.
Nunca tinha sentido isso antes, achei que ia morrer T.T
Olá Alexandre,
ResponderExcluirFiquei o tempo sem comentar algo aqui no blog, mas nunca deixei de acompanhar os posts.
Me deparei com esse ótimo texto, que resumi a capacidade de nós TDAHs nos Reerguermos. Sou exemplo vivo disso. Não se você lembra que em um dos comentários, falei que iria fazer uma seleção para mestrado, e já estava cheio de ideias e expectativas, pois bem, não é que passei!? Tentei outros anteriormente e estava meio depressivo por não ter passado. Nesse último fui meio desmotivado, e após a prova de proficiência em inglês, que não tinha ido muito bem, pensei em desistir de fazer a entrevista, pois para mim já estava fora. Passei a noite preocupado e ansioso, não sabia se iria ou não, então refleti e lembrei dessa nossa capacidade de autodestruição, do auto-flagelo, foi quando decidir ir na entrevista (Já que estou no inferno, abraça o capeta!kkk). Ao contrário da prova de inglês fui muito bem, tirei a nota máxima, fiquei muito feliz, porém acreditando que não iria passar, pois para mim, não tinha capacidade para isso. Ontem veio a surpresa, pois fui selecionado!Uhuuu. Diante disso, achei no dever de compartilhar essa vitória com vc e com os outros "colegas" TDAHs, pois essa conquista é nossa, e demonstra o quanto somos capazes de realizar coisas que nos dizem e interioramos serem impossíveis.
No ensejo, gostaria de perguntar, se alguém aqui conhece algum Neuro ou Psiquiatra especialista em TDAH, que trabalhe Rio de Janeiro, e se possível, que atenda pela plano UNIMED. Como estou de mudança para cidade maravilhosa, poderei começar o tratamento, ao menos enquanto durar o curso, já que em minha cidade não tem especialista nessa área. Obrigado e um Grande Abraço!