Parado no sinal de trânsito, observo um jovem que faz
malabarismos em troca de algumas moedas
Bolas coloridas giram em suas mãos, não com a maestria que
se espera de um malabarista profissional, mas com a insegurança dos que lutam
pela sobrevivência nesse país cruel e indiferente.
Meus olhos acompanham as bolinhas e meu pensamento viaja na
louca velocidade do TDAH: cada bola daquela que gira em círculos desiguais e
inseguros, simboliza um aspecto da minha personalidade. A impulsividade pode
ser a laranja; a azul, a desatenção; a preta, a fúria que a duras penas
consegui dominar; a amarela, a personalidade sonhadora; a vermelha, essa
representa a paixão exacerbada; a branca a inconsequência.
Já não enxergo o garoto do sinal, ali estou eu, um
malabarista da vida, numa esquina qualquer da minha existência equilibrando
emoções que não domino, tentando mantê-las alinhadas e seguras em minhas mãos.
Apesar do meu esforço minhas mãos tremem, o ruído das ruas
me incomoda e me faz perder a atenção; a bolinha preta passa a milímetros da
paixão exacerbada. Meu Deus, penso, isso é perigosíssimo; a fúria e a paixão
juntas. Então a impulsividade esbarra levemente na desatenção, foi tão de leve
que parece que não surtirá nenhum efeito. Ledo engano; o círculo se desfaz
entortando para fora. O laranja impulsividade choca-se com a bolinha branca da inconsequência;
juntas inconsequência e impulsividade perdem velocidade e são alcançadas pela
bolinha vermelha da paixão incandescente. Suo frio e tento desesperadamente
controlar as bolinhas desgovernadas. Acelero meus movimentos na vã tentativa de
impedir que se choquem com a fúria que anda bem controlada em uma das mãos. Mas
já é tarde, os sonhos da bola amarela se chocam com a impulsividade, a inconsequência
e a paixão. E começam, uma a uma, a cair ao chão. Impotente olho-as saltando ao
redor dos meus pés. Na minha mão apenas a bola preta. Nesse instante a bolinha
azul da desatenção caiu sobre meu pé e correu pra longe, onde eu não poderia
alcançá-la rapidamente.
Meu olhos enchem-se de lágrimas, a mão crispa-se sobre a
bolinha preta, mas um estranho alento tomou meu coração: a fúria ainda está sob
meu controle. De resto, agacho-me num movimento milhares de vezes repetidos ao
longo da vida e recomeço a juntar as bolinhas da minha personalidade espalhadas
no asfalto.
Meu Deus, falo pra mim mesmo, quantas vezes mais terei de
juntar os cacos da minha vida?
A bolinha azul da desatenção sumiu. Não me recordo sequer
pra que lado ela rolou.
Olho ao redor... Em vão. A bolinha azul sumiu.
Trago a mente vazia e no peito uma sensação estranha de que
jamais serei um exímio malabarista da vida.
ESSE POST É DEDICADO AO LEITOR DIEGO BUENO QUE CUNHOU A
EXPRESSÃO: MALABARISTA DA VIDA, AO FALAR DAS CARACTERÍSTICAS DO TDAH EM NOSSAS
VIDAS NUM COMENTÁRIO POSTADO NO DIA 8 DE SETEMBRO ÚLTIMO.
DIEGO É PSICÓLOGO, PROFESSOR, TDAH E VEM ENRIQUECENDO NOSSO BLOG COM SEUS COMENTÁRIOS BRILHANTES.
DIEGO É PSICÓLOGO, PROFESSOR, TDAH E VEM ENRIQUECENDO NOSSO BLOG COM SEUS COMENTÁRIOS BRILHANTES.
OBRIGADO POR SUA COLABORAÇÃO.
Olá meu amigo querido!
ResponderExcluirOntem mesmo pensei o que seeempre penso diante de cansaço extremo: sou desadaptada à vida.
Sua última frase, a de trazer a mente vazia e no peito... aquela velha sensação define perfeitamente o momento em que vemos as bolinhas caídas.
Mas é realmente uma vitória quando conseguimos segurar ao menos uma, firme nas mãos. Estou me agarrando às que consigo manter nas mãos e nos trocados que recebo por isso.
Excelente post como sempre!
Grande abraço e parabéns pela bolinha preta! ;)
Ei Ana!
ExcluirPois é, uma bolinha na mão já é uma grande vitória né?
Pra nós que estamos acostumados a ver todas as bolinhas no chão...
Abração amiga, obrigado por participar
Alexandre
Olá pessoal
ResponderExcluirNo site da ABDA, uma ajuda para os TDAH adultos:
http://www.tdah.org.br/br/dicas-sobre-tdah/dicas-para-adultos.html
Obrigado pela dica!
Excluirtem grupo de whats Alexandre?
Excluiremail?
Boa tarde Alexandre, agradeço profundamente esse post que você dedicou para minha pessoa. Quando em seu blog escrevo, uso a opção anônimo porque não sou cadastrado em nenhuma outra das opções oferecidas de perfis: acho isso ruim, porque dá a impressão de que tenho vergonha do TDAH, o que não é verdade, pois seria o mesmo que ter vergonha de mim: Negar o Tdah é negar-se a si mesmo. Isso só dificulta o nosso próprio autoconhecimento e torna os "anônimos" ( os respeito, mas não os entendo) um tanto quanto egoístas, pois se tive o privilégio de ter um diagnóstico, entender toda uma vida dinamitada por um transtorno, cabe a eu alertar, transmitir o meu conhecimento para que nem que seja uma vida, uma pessoa, possa buscar tratamento e ter uma vida mais suave do que foi a minha antes de corretamente tratado.
ResponderExcluirMeu nome é Diego Bueno, tenho 35 anos, sou psicólogo clínico e professor. Você já faz parte de meus amigos no facebook e se quem estiver lendo esse comentário quiser me adicionar para que possamos conversar, trocar experiências, mas acima de tudo nos fortalecermos, me adicione que será um prazer ter um amigo(a)com uma mente tão parecida com a minha. União, no nosso caso, significa a coragem necessária para seguirmos em frente nessa nossa vida repleta de malabarismos, onde se você lida melhor com a bolinha laranja( impulsividade) e eu melhor com a azul ( desatençao), porque não nos ajudarmos uns aos outros para que possamos ser malabaristas cada vez melhores. Abraço a todos. Facebook:
https://www.facebook.com/Diegojsbueno
Oi Diego, que bom que você se identificou, vou substituir no post.
ExcluirAliás, obrigado pelos elogios no Facebook.
Adorei a expressão'malabaristas da vida', achei genial.
Abração
Alexandre
Olá Diego,
ResponderExcluir"vida mais suave do que foi a minha antes de corretamente tratado"
poderia exemplicar o que mais mudou em sua vida depois de corretamente tratado, como vc citou...
grata,
Olá Pessoal,
ResponderExcluirTenho TDA, estou me consultando com psicologo, mas sem resultado. Vou partir para tratamento com remédio, inclusão digital é triste, normalmente já sabemos oque vai nos medicar... kkk.
Agora, gostaria saber oque é mais indicado Psiquiatra ou Neurologista ?
Aguardo a ajuda de vocês!
Abraços!
William
Oi Wiliam, creio que seja indiferente, no meu caso trato-me com uma neurologista. O importante é que o profissional acredite e trate o TDAH.
ExcluirAbração
Alexandre
Hoje eu só queria ser normal e poder dar conta das coisas como as outras pessoas normais o fazem. Nesse malabarismo da vida todas as minhas bolinhas cairam e eu nem pra onde foram.
ResponderExcluirHoje eu estou com inveja das pessoas sem tdah que conseguem, trabalhar, estudar, ir a academia, cuidar da casa, fazer comida... enfim. To enrolada no trabalho, minha casa ta um caos, nem sei a quantas anda minha faculdade, a academia resolvi trancar pra parar de perder dinheiro, mas não consigo me organizar e tirar um tempinho pra ir e fazer isso, sendo q a academia fica a menos de 1km da minha casa. Comida eu não faço, só peço pizza e engordo, e fico deprimida e perco ainda mais a energia de fazer um monte de coisas q tenho pra fazer mas não dou conta. To me sentindo muito incapaz, porque na verdade eu sou. O mesmo cérebro que me dá tantas ideias criativas e me faz resolver vários problemas, não me deixa organizar minha casa o que é o mínimo. L.
Também sempre me senti assim, não consigo dar conta de coisas simples. É uma guerra todo dia. Acabo sendo uma pessoa muito difícil por nunca conseguir ser e fazer o que os outros esperam.
ExcluirEssa minha difiuldade de adaptação me faz querer me isolar cada vez mais, além de gostar do afastamento.
Fe
Difícil né L!
ExcluirPerdoe-me, mas não me lembro mais se você faz uso de algum remédio. No meu caso eu me obriguei a algumas coisas e as cumpro, com ou sem vontade. Mas isso não inclui academia de ginástica. Isso é difícil pra caramba.A melhor maneira pra você alcançar algum sucesso é alcançar pequenos objetivos. Tipo só comer pizza dia sim, dia não. Ou trocar o açúcar pelo adoçante. Estabeleça metas que você consiga cumprir e cumpra-as. Lembre-se de que você tem uma doença e combater a preguiça, o desânimo é combater a doença.
Vá em frente, e não desanime.
Abraços
Alexandre
A unica bolinha que eu queria manejar com maestria é a bolinha azul da atenção. Só isto. É muito duro a gente não ter domínio de si, parece que os pensamentos tem vida propria, independe da gente. meus pensamentos tbem tem a velocidade da luz, milhares de pensamentos fora de controle, fico me perguntando se isto é bom ou mal, se eu consegui-se domina-los.
ResponderExcluirBem, dominar a bolinha azul requer alguma disciplina e muita vontade.
ExcluirEstabeleça metas, anote, escreva, salve no celular ou computador. Faça imediatamente, não deixe pra depois.
Consulte, pergunte, planeje.
Força!
Abraços
Alexandre
Desculpem, mas se alguém puder me ajudar, agradeço muito.
ResponderExcluirEu estou passando por uma decepção muito forte devido a um término de um relacionamento com um TDAH. Foi tudo muito rápido e eu não posso me conformar com tamanha frieza.
Passei o dia lendo o blog e percebo que ao mesmo tempo que os portadores deste transtorno sofrem e se arrependem por seus erros, e pela maneira como magoam as pessoas com palavras e atitudes desrespeitosas, eles conseguem agir como se não tivessem feito nada de errado. Isso não consigo entender. Vcs realmente acham que não tem nada de errado? Conseguem falar que amam alguém e de repente falar que nao sentem absolutamente nada. Isso é uma verdade; ou é passageiro? Este homem, com o qual eu me envolvi, mudou muito rapidamente. Eu já não sei o que verdade e o que é ilusão...por favor me ajudem.
Obrigada!!!!
Boa noite!
ExcluirClaro que cada caso é um caso, cada pessoa é única, mas no caso dos portadores de TDAH possuímos comportamentos muito semelhantes.
Somos profundamente instáveis, mas muito dessa instabilidade advém de nossa suscetibilidade, nossa sensibilidade exacerbada.Muitas vezes as pessoas 'normais' não percebem, mas simples críticas, simples palavras duras ou zombeteiras, alguns momentos de frieza ou indiferença são capazes de dinamitar nossa auto confiança e destroem nossos sentimentos. Possuímos um forte sentimento de inferioridade e alguns comportamentos desses que citei acima podem destruir aquilo que criamos a duras penas.
O que você chama de frieza eu chamo de impulsividade, a dor de uma palavra, de uma atitude impensada da outra pessoa, pode nos levar a um rompimento definitivo.
Mas não podemos nos esquecer de que, todos os dias, milhares de relacionamentos são encerrados por pessoas que não tem TDAH. Um relacionamento é feito por duas pessoas e as atitudes e comportamentos de uma influi nas atitudes e comportamentos da outra.
Não quero defender nossa instabilidade, sofri e sofro demais por causa dela, mas infelizmente ela faz parte da nossa vida e esse acúmulo de dores e reveses de um relacionamento pode aumentar a volatilidade de nossa personalidade.
Agradeço sua participação, abraços
Alexandre
Fala estimado Alexandre! Rafael P. na escrita.
ExcluirVocê anda inspirado demais. Tá mandando bem. Fora as imagens dos posts que são geniais.
Quando você fala da volatilidade acerta em cheio no que mais detona relacionamentos.
Uma coisa que acaba com a gente é a auto sabotagem. Não aguentamos ver as coisas ficando bem, funcionando redondinhas, que vamos lá e detonamos uma bomba. É uma coisa viu? Claro que as pessoas que não tem TDAH não vão entender e nem concordar, porque é uma coisa irracional e ilógica que só a falta de dopamina no córtex pré frontal explica.
Para a Anônima acima só resta dizer que um portador bem tratado diminui muito essas oscilações, mas quase impossível que não tenha recaídas. Pelo menos as oscilações ficam mais suaves. Não chuto mais o balde com muita força hoje em dia. Consigo pensar antes de fazer besteira. Mas continuo fazendo, mais light, mas quase todo dia acontece algo que sei que é do TDAH e que fico remoendo isso as vezes, até ver que não pertence ao meu comportamento e dá uma aliviada...
Bom, abraços pra vocês!
Rafael P.
ExcluirMuito obrigada pela resposta, Alexandre e Rafael. Me ajudaram bastante!!! Pois é, cada relacionamento é diferente. Eu, muitas vezes, me vejo tendo essas mesmas atitudes de auto sabotagem, impulsividade e volatilidade. Sou muito intensa nos meus relacionamentos, assim como o meu ex. O problema é que ele insistiu durante dois anos pra me conquistar, e, quando estava tudo bem e os dois apaixonados ele decidiu de repente que não queria mais. Sinto como se ele tivesse bloqueado os sentimentos em relação a mim e fizesse de tudo pra me esquecer. Como se fosse um sonho que passou pra ele e começou pra mim, entende? Eu sinto que ele brincou com meus sentimentos e com minha vida, talvez de maneira intencional ou não. Eu não aguentei a pressão e depois de ser muuuito paciente comecei a criticá-lo e ser muito ríspida com ele. Infelizmente o amor perdura, mas a falta de auto estima e respeito dos dois foi mais forte terminou tudo. Ele mesmo falava pra mim que eramos muito parecidos...os dois não sabiam ser felizes. Muito triste!!!
Abraços,
Juliana
Uma coisa que não entendo em mim mesma, e que eu sempre faço, é o fato de saber o que é certo e errado, e errar. Tento fazer tudo certinho, mas quando vejo o resultado ruim, tento ver onde errei, e como sempre, tudo por falta de atenção. Erro muito mais por falta de atenção do que por desconhecimento. Nos estudos, mesmo entendendo um assunto, sempre errava por não ler atentamente, por entender errado o que me pediam, sendo que sabia a resposta correta e errava. Na vida sou assim também.
ResponderExcluirTento estar sempre alerta, mas faço isso o tempo todo. Uma frase que ouço sempre "Errar por não saber é humano, mas saber e errar, não dá!".
Fe
Nem sei o que responder, Fe.
ExcluirSou o rei do erro consciente, se é que se pode falar dessa maneira.Erro por opção, e meus erros estão cada vez mais complexos e com consequências mais graves. Nem sei onde isso vai parar.
Abraços
Alexandre
O pior de errar mesmo sabendo o que é certo é a culpa que sentimos depois. Eu fico muito mal sempre que algo assim acontece comigo, mas por mais que eu tente me controlar vira e mexe cometo os mesmos erros, aqueles mesmos que eu havia prometido pra mim que jamais cometeria novamente. E quando mais tentamos acertar aí que erramos, por falta ou por excesso. Muitas vezes eu me programo pra não cometer nenhuma gafe, aí eu fico como um robô, super artificial. E quando eu tento agir com naturalidade eu sempre faço alguma besteira. E as pessoas não entendem como é difícil essa tentativa de se adequar a algo que não é nosso, o mundo normal. Ultimamente tenho tentado ouvir (ou fingir que ouço), mais do que falar, as vezes me perco... mas minha mente é perdida mesmo. L
ResponderExcluirSou assim também, erro por me controlar demais, por medo de ter prejuízos pela desatenção, e viro uma pessoa sem espontaneidade e deixo de agir na hora certa, deixo os problemas virarem uma bola de neve...ou erro por querer sair da inércia e agir mais rapidamente, e estragar tudo por não ter tido mais cautela e atenção aos detalhes. E muitas vezes, a mais prejudicada sou eu mesma.
ExcluirFe
Fe, comigo era a mesma coisa, esses dias estive fazendo uma 'auto análise' e vi que a maior parte dos meus erros, grandes e pequenos, foram causados pela distração. Como eu sempre tive noção da minha total falta de alerta, eu me policiava muito neste sentido, e mesmo assim, dava errado. Nos estudos, no trabalho, eu sempre cometia algum erro, e depois quando eu ia ver, era sempre causado pela distração. E no mundo de hoje, onde somos tão cobrados, ninguem é condescendente com quem não presta atenção nas coisas.
Excluirhoje, faço tratamento, e consigo ser bem mais concentrada nas minhas atividades. Mas mesmo assim, continuo me vigiando, pra não cair nos mesmos erros, principalmente na mania de fazer as coisas de maneira automática. Abraço a todos, Rafaela B.
Aí fica aquele círculo vicioso, por medo de errar, ter mais um prejuízo, carregar mais um arrependimento, medo de decepcionar quem acredita em mim, acabo optando por viver na inércia, fazendo jus à fama de preguiçosa. Até que chega uma hora que não aguento mais as cobranças e decido agir mais, e começo a cometer os erros estranhos de novo. Erro de qualquer forma, motivada ou não, feliz ou não, pressionada ou não, me vigiando ou não.
ExcluirFe
Erro, acerto, erro, erro...acerto e erro de novo... Minha vida é assim. Ano passado eu não me consideraria uma "malabarista", mas hoje eu poderia me ver assim. Tantas "tempestades" e "calmarias", com uma frequencia e intensidade anormais para a visão de um ser humano normal. Acho que nós, TDAHs, somos efetivamente experts em adaptação. Se Darwin estivesse vivo, nos usaria em suas teses.
ResponderExcluirOi Isa, tá sumida!
ExcluirAcho que vou escrever sobre isso, erro tanto, mas tanto que nem tratamento resolve.
Ando muito, mas muito cansado...
Abração
Alexandre
Já não basta errar sabendo e ficar se martirizando depois, ainda tem que passar por "teimosia" às vistas dos outros, acham que insistimos no erro por falta de humildade.
ExcluirEu estava nesse momento pensando sobre esses vídeos que vc colocou o link e vou compartilhar aqui a minha opinião. Dizer que a psiquiatria é uma pseudociência é meio absurdo. Se eu falasse aqui que a diabetes é uma doença inventada com certeza todos iriam rir de mim, porque a dibetes tem todo um conjunto de sintomas físicos e fisiológicos que caracterizam a doença e que podem ser comprovados por um exame laboratorial. TOC, ansiedade generalizada, estresse pós traumático, hipocondria dentre outros distúrbios de ansiedade são basicamente ansiedade, diferindo somente nas peculiariedades e características de como essa ansiedade age na pessoa. A diferençca pra a diabetes é que não se pode constatar esses distúrbios por um exame laboratorial. Dizer que esses transtornos não existem é uma tremenda bobeira. Acho que talvez a forma como eles estão catalogando esses transtornos mentais é que esteja errada. Citaram o exemplo da escravidão como doença, mas isso há 200 anos atrás. Assim também é covardia. Se eu disssesse há 200 anos que o homem chegaria a lua com certeza inventariam uma doença para mim. Acho também que em muitos desses distúrbios, eles não sabem se o desequilíbrio de substâncias no cérebro é a causa ou consequência do próprio distúrbio e que os remédios utilizados também não são suficientemente espeçíficos para cada um e trazem efeitos colaterais as vezes desproporcionais aos benefícios, além de dependência física e ou psicológica. Mas penso que como qualquer orgão o cérebro pode apresentar um mal funcionamento, e incluo o TDAH como um exemplo, seja ele por forças internas ou externas. Quero deixar claro que não sou estudante nem profissional nem de psiquiatria nem de psicologia e na verdade, não gosto muito de psiquiátras e dos remédios deles, mas também não consiguo demonizá-los. Sou apenas um TDAH nâo diagnosticado que quis exprimir seu ponto de vista. Nem sei como vou tomar Ritalina!! Rsss! Sensacional o seu blog! Parabéns!
ResponderExcluirBOA NOITE DANIEL!
ExcluirESTOU ESCREVENDO EM MAIÚSCULAS PARA CHAMAR A ATENÇÃO MESMO.
NÃO SOU EU QUEM POSTA ESSES LINKS PARA UNS VIDEOZINHOS RIDÍCULOS SOBRE ANTI PSIQUIATRIA. QUEM POSTA É UM DÉBIL MENTAL DESONESTO QUE SE ESCONDE SOB UM NICK FALSO USANDO MEU NOME. COMO NÃO DESCOBRI ATÉ HOJE UMA FORMA DE IMPEDI-LO DE CONTINUAR POSTANDO, SIMPLESMENTE OS EXCLUO QUANDO VEJO. O PROBLEMA É QUE ÁS VEZES NÃO TENHO TEMPO OU NÃO VEJO DE IMEDIATO, AÍ ESSA PORCARIA FICA ROLANDO POR AÍ COMO SE FOSSE MEU.
OBRIGADO PELAS PALAVRAS ELOGIOSAS,
ABRAÇOS
ALEXANDRE
Ahhh, esqueci de falar o meu nome! TDAH maldito!! HAHAHA! Daniel. F.
ResponderExcluirRealmente a vida de quem tem tdah não é fácil.
ResponderExcluirEu sempre entro neste blog, mas nunca comento nada. Como sempre faço na minha vida, uma pequeno comentário já é uma grande Vitória para mim.
Tenho tdah com fobia social e toc.
Abraços.
Ola, obrigado pelo seu comentário.
ExcluirNão é nada fácil, mas o próprio TDAh nos dá força pra continuar caminhando.
Boa sorte pra você e obrigado pelo comentário
Abraços
Alexandre
Na minha opinião, a maior e mais perigosa diferença entre a Ritalina e o Venvanse é a desconexão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor que o Venvanse causa. Ritalina nos mantém mais conectados com nós mesmos, com os nossos sentimentos e com o mundo ao nosso redor, o que nem sempre é fácil e chega a ser muitas vezes doloroso para nós que temos personalidades tão intensas e ao mesmo tempo frágeis. Já o Venvanse parece maravilhoso porque ele nos gela, não é que "breca" as nossas emoções e nos dá capacidade de racionalização como a Ritalina faz, ele as mata mesmo: Nos tornamos apáticos e indiferentes, e isso, num primeiro momento, pode parecer ótimo para quem já carrega tantas feridas emocionais. Confesso que amava ser frio, duro e pouco ligar para o que estava acontecendo ao meu redor sem me dar conta que, com o passar dos meses, fui me desconectando de mim e do mundo de uma tal maneira que quando resolvi parar com o Venvanse, a minha dificuldade de readaptação a mim mesmo e ao mundo foi terrivelmente sofrida: Tive momentos em que achei que não daria conta mais de adaptar-se com minhas próprias emoções; eu era um estranho na minha própria pele, havia ficado tantos meses na caverna Venvanse que, ao sair dela, a luz do mundo era forte demais para mim. Hoje, de volta à vida, agradeço por existir a minha boa e velha Ritalina e fico pasmo de como é perigoso o "canto da sereia" do Venvanse para uma personalidade TDAH. Abraço e boa sorte a todos. Diego.
ResponderExcluirConcordo com você Diego, o Venvanse nos deixa num estado de alheamento até perigoso. Senti isso em duas semanas de uso e abandonei o tratamento. Na verdade agora estou sem nada, esperando a minha próxima consulta para voltar pra ritalina.
ExcluirNão gostei e endosso todas as suas palavras.
Abração
Alexandre
Boa Tarde. Há algum tempo acompanho seu blog e acho super interessante.
ResponderExcluirSempre fui uma pessoa desinteressada, desorganizada, esquecida, enrolada... esses adjetivos sempre fizeram parte da minha descrição. Só que de uns tempos para cá isso começou a incomodar muito. Resolvi procurar um neurologista e este me afirmou que tenho depressão. Estou tomando um remédio que me deixa com mais sono impossível!
Não acredito que tenha depressão, pois me encaixo e me vejo em muitos dos casos narrados pelo seu blog.
Isso aconteceu com você? Demorou para descobrir que tem o TDAH? Foi diagnosticado com outras coisas antes? O TDAH pode ser confundido com depressão?
Obrigada pela ajuda!
Rayana, se você me permite um conselho, eu diria que para você se informar bastante sobre tdah, principalmente os sintomas. Eu tomei conhecimento do tdah, através de uma entrevista que uma psicologa deu na tv. Fui me consultar com ela, depois ela me passou pra um neurologista, e deu pra mim tipo uma carta fechada pra mim entregar pro neuro. Não aguentei a curiosidade e abri a carta. A psicologa me descrevia como alguém ansiosa, com transtorno bipolar, com tdah e com um leve autismo. Fiquei preocupada com isto, principalmente com a parte do autismo. Mas fui no neurologista, dei a carta, ele me fez mais umas perguntas e ele me receitou só ritalina, graças a Deus, achei que iria ter que tomar um monte de remédios...
ExcluirNunca tomei nada além de ritalina, e pra mim os efeitos são muito positivos, eu não tenho do que me queixar. Eu era muito desorganizada, do tipo que deixava tudo pra última hora, era uma pessoa que perdia logo o interesse pelas coisas, evitava tarefas que exigissem muito raciocínio...
Mas quanto a vc, se informe mais, e quando resolver procurar um médico, procure um que atenda pessoas com tdah, se informe a respeito disto, pra não correr o risco de ser atendida por um profissional que acha que tdah é invenção da indústria farmacêutica.
Rafaela
Boa Tarde Rayana!
ExcluirEu sugiro que você procure outro médico. Entre no site da ABDA e veja ali se sua cidade tem algum médico cadastrado. Caso Não tenha, procure em sua cidade, mas preocupe-se em perguntar se o profissional trata de TDAH.
É ridículo, mas é verdade, muitos médicos ainda não acreditam na existência do TDAH.
Um abraço e boa sorte
Alexandre
Olá Alexandre gostaria de saber há quanto tempo vc toma Ritalina e se vc já parou de usar durante algum tempo e se vc sentiu algum efeito colateral? Obrigado e abraço!
ResponderExcluirDaniel.F
Ola Daniel!
ExcluirBem, eu tomava Ritalina a três anos, e no começo do mês troquei pelo Venvanse; não gostei da troca e no momento estou sem nenhum medicamento, aguardando minha próxima consulta pra saber que rumo tomar.
Pra ficar sem medicamento vc precisa multiplicar o seu auto policiamento, mas algumas coisas são inevitáveis: sua memória volta a ficar horrível; vc volta a se atrapalhar edm situações fáceis; a facilidade de se dispersar com ruídos ou conversas paralelas aumenta muito. Na verdade, os grandes sintomas vc conseguirá controlar melhor, fúria, impulsividade, por exemplo. Mas a distração vc terá que criar estratégias para não voltar a dar vexames.
Abraços
Alexandre
Boa tarde!!!
ResponderExcluirAlguem aki toma ou ja tomou concerta? Tenho um sobrinho de 8 anos que começou tomando ritalina, depois passou para a ritalina LA e agora o medico receitou o concerta 54mg. Fomos perguntar ao medico se não era dosagem muito alta e ele disse que se estavamos duvidando do tratamento que procurássemos outro médico.
:(
Vejo que a maioria toma ritalina 10 ou 20 mg e estou assutada dele tomar concerta 54mg.
Gostaria de saber tb se há alguem aki que toma esse tipo de medicamento desde antes da adolescencia.
obrigada!
Olha, eu mudaria de médico.
ExcluirPrimeiro pela grosseria, segundo pela mudança de dosagens.
Não sou médico, nem muito menos conheço os sintomas de seu sobrinho, mas não custa nada ouvir uma segunda opinião.
Abraços
Alexandre
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAchei o texto fantástico...
ResponderExcluirParabéns!
Dario Calil.
Achei o texto fantástico...
ResponderExcluirParabéns!
Dario Calil.
Obrigado Dario!
ExcluirAbraço
Alexandre
Oi pessoal,
ResponderExcluirNão tenho sintomas de hiperatividade, mas minha desatenção é tanta, mas tanta, que às vezes pareço estar ignorando tudo e todos à minha volta. Gostaria de saber se isso também acontece com vocês.
Desde criança, faço isso. Já fui atropelada por bicicleta na rua duas vezes, sendo que olhei bem antes de atravessar e simplesmente não prestei atenção na bicicleta. Uma vez, tinha uma pessoa comigo, e ela me disse, assustada, "Como você não viu a bicicleta? Como você não escutou o coitado do rapaz berrando pra você sair da frente??". E eu não vi nem ouvi nada. Me chamam e não escuto, no meu trabalho, chegava cliente e eu não via, quando estou procurando algo, se está na minha frente, não vejo. Eu não costumo ficar "viajando" quando estou com outras pessoas, pra mim eu estou ligada, mas nunca estou.
Muitas vezes, isso me prejudica, se tem alguém precisando de algo perto de mim, e essa pessoa não fala, eu não percebo, e a pessoa acaba levando a mal, acha que estou ignorando e me recusando a ajudar. No meu trabalho, era uma briga, por mais que eu tentasse ser mais alerta e participativa, sempre tinha algo gritante acontecendo na minha frente e que eu não via. Acabava passando a impressão que não queria ajudar nada nem fazer nada. Todo mundo cansa de falar pra mim que tenho que parar com isso, que preciso colaborar mais, mas sempre faço de novo.
Fe
Oi, Fe, que perigo!
ExcluirMuitas vezes já passei por isso, inclusive dirigindo.
Mas, de maneira geral, no trato com as pessoas consigo ser atento e atencioso.
Um abração
Alexandre
Boa tarde Alexandre, espero que você esteja bem. Gostaria de compartilhar com você um dado interessante: Na nova edição revisada do "Mentes Inquietas", na página 242, que fala sobre as medicações para o TDAH, a Ana Beatriz não cita o "Venvanse" entre as medicações para o tratamento, segue o parágrafo: " Serão vistos em primeiro lugar os estimulantes. Entre eles destacam-se a Ritalina, Ritalina LA, Concerta, Dexedrine e Adderal." Me chamou a atenção o fato dela não citar justamente a medicação mais recente que temos lançada no Brasil ( Venvanse). Se ela cita até mesmo Dexedrine e o Adderal que nem sequer temos disponíveis no mercado brasileiro, e deixa de citar o Venvanse, é porque algo de errado tem nesse medicamento. Eu já relatei minha experiência de meses com ele como forma de tentar alertar as pessoas, espero que com essa não citação dele no livro de Ana Beatriz, fique ainda mais evidente o perigo desse medicamento. Grande abraço. Diego.
ResponderExcluirEstranho, né Diego. Em tese é a última palavra em remédio pra TDAH. Creio ser uma falha, até pra falar mal ela deveria tê-lo citado.
ExcluirMas a nossa reação, Diego, não é compartilhada pela minha médica. Ela é TDAH e toma Venvanse a mais de um ano, e ama o Venvanse;
enfim, cada um é cada um, né.
Abração
Alexandre
Esse remédio é um lixo, um Perigo, deveria ser banido! Você sabia que ele era uma droga sintética ilegal conhecida como Speed até 10 anos atrás? Pois é, a Shire patenteou, fez alguns testes, e aqui estamos nós que esta bosta! Você sabia que o risco de dependencia dela é no minimo 3x maior do que o do metilfenindato? Sabia que alguns paises da Europa não permitiram a entreada da droga lá?
ExcluirEu perdi minha namorada pra essa droga maldita, que transformou ela num Zumbi, sem sentimentos e capaz de fazer as maiores atrocidades do mundo sem a menor razão.
Eu vi, ninguem me contou nao, essa droga a transformou na pior pessoa do mundo e tive que abandoná-la, não teve jeito.
FAKE COVARDE E MEDROSO. ESCONDE-SE ATRÁS DE UM PERFIL FALSO COM MEU NOME PRA POSTAR ESSES VÍDEOS IDIOTAS E COMPLETAMENTE SEM FUNDAMENTO. SEUS VÍDEOS SÃO TÃO MEDÍOCRES QUE VOCÊ USA MEU NOME NA VÃ TENTATIVA DE DAR-LHES CREDIBILIDADE.
ResponderExcluirCUIDADO PESSOAL, ESSE PERFIL NÃO É MEU; É UM FALSO PERFIL COM MEU NOME E ESSES LINKS SÃO VIDEOS GROSSEIROS ANTI PSIQUIATRIA.
FUJAM DESSE FALSÁRIO
ALEXANDRE
Meu Deus! É torturante ser TDHA, não consigo imaginar alguém sentir orgulho disso. Toda noite vou dormir com o mesmo peso de consciência, fazendo o mesmo propósito da noite anterior para o dia seguinte, e no fim do dia seguinte, lá vou eu para a cama com a mesma culpa. Que horrível a sensação de sentirmos tamanha repugnância dos nossos próprios atos. Vc poderia ter falado diferente, porque não teve paciência? Fale com mais carinho, porque magoa a quem mais ama? Olha! Fora de casa é sorridente, amável etc... e com as pessoas que mais ama, vc é ríspida, exigente, perfeccionista, sufocante...
ResponderExcluirNão iniciar o tratamento ainda, estava curando uma depressão. Na quinta feira vou ao medico e meu coração está batendo forte, e ansioso, a espera da tão sonhada mudança. A psicoterapeuta que me diagnosticou me disse que nascerá uma nova pessoa, não vejo a hora de conhecer esta nova pessoa, embora tenha receio de que talvez seja muito quieta, sem brilho, sem ousadia, que me tire esta loucura exacerbada pela vida. Mas de qq. forma penso que será melhor um eu mais opaco sem muitas emoções, do que o eu que sou agora.
Tenho 38 anos, a quinze durmo não mais que quatro horas por noite, um sono agitado, conturbado demais. Acostumada no outro dia ouvir as pessoas dizerem “nossa! vc tem uma energia né? Não para nunca..." Elas não sabem que aceito como um elogio com um sorriso nos lábios, mas que minha alma desejava ser mais clama, serena, menos agitada, não carregar tudo nas costas, querer tudo para ontem, e uma noite de sono... apenas uma noite de sono direto, que inveja!!!
A noite passada não dormi aquelas quatro horas, simplesmente não dormi, tive pesadelos nos segundos em que fechava os olhos, por isso forcei para ficar acordada, até que não precisei forçar, pois estava mesmo na hora do sono ir embora como de costume, e me deixar com meus pensamentos, muitos e acelerados.
Tomo remédio para dormir, às vezes nem o corpo relaxa, mas dependendo do cansaço, não sinto meu corpo de tão leve e relaxado que está. Porém, minha mente está acelerada, a mil por hora, e o dia amanhece. Sete e trinta da manhã impreterivelmente todos os dias dos longos quinze anos, independente de dormir ou não, por saber que não adiantaria ficar na cama, pois não dormiria mesmo, vou para a academia. Uma forma que encontrei de tentar relaxar. Trabalho o dia todo, tenho dias corridos com filhos, casa, etc., mas não me sinto uma heroína, pois sei que a falta de sono, é muito prejudicial principalmente para pessoas com TDHA.
Descobri por mim mesma o TDHA, ao ver na livraria a obra Mentes Inquietas (Ana Beatriz Barbosa e Silva), na hora claro, o titulo me despertou imensa curiosidade, cada pagina que lia tinha certeza que ele havia sido escrito para mim e que não foi por acaso que veio parar em minhas mãos. Pois me ajudou a entender que não sou como sou por opção, que minha falta de paciência, minhas explosões de raiva, a constante sensação de insatisfação, o perfeccionismo, as oscilações de humor etc. não são inerentes a minha natureza. Que há uma força maior que minha vontade em freiá-los que os faz jorrar como água da fonte.
Sinto-me cansada, muito cansada, mas agora otimista, pois sei que não estou só. Sei que a medicação não resolve tudo, mas vou correr atrás de tudo que possa fazer de mim uma pessoa mais tranquila, para que eu possa sentir a vida e não apenas passar por ela. Tomara que eu possa viver por mais 40 anos, seria bem justo.
Ola Jesie!
ExcluirTambém não me orgulho de ser TDAH. Creio que as pessoas que se dizem orgulhosas da doença apenas tentam conviver melhor com elas mesmas. Acho que é um a estratégia válida se faz bem à pessoa.
Durante a adolescência e a vida escolar, ainda dá pra levar o TDAH, mas na vida adulta, profissional, quando as relações devem ser mais estáveis o TDAH é uma praga.
Cuide-se, Jesie, só te fará bem, inclusive pra sua auto estima.
Abraços
Alexandre
Boa tarde. Depois de passar por todas as medicações de primeira linha disponíveis no Brasil para o TDAH ( Ritalina, Ritalina LA, Concerta, Venvanse e Stavigille) chego a conclusão de que a Ritalina simples é a melhor para mim. Se a ação dela termina 3 horas depois de eu ter tomado, eu tenho a opção de poder tomar mais 3 comprimidos dela ao longo do dia ( totalizando 40 mg). Já com o Concerta, por exemplo, 5 horas depois acaba o efeito e me sinto exausto, disperso e não posso tomar outro comprimido, já que ingeri 54 mg de Metilfenidato. Realmente, a boa e simples Ritalina é bem mais eficaz e nos permite um maior controle de nossos sintomas ao longo do dia.
ResponderExcluirEu fiz uso da Ritalina comum, da LA e do Venvanse, e concordo com você a Ritalina comum ainda é a mais eficiente.
ExcluirObrigado por dividir sua experiência.
Abração
Alexandre
Sem duvida, a ritalina é a mais segura e eficiente dentro de um nivel de "normalidade".... Não nos da "superpoderes", apenas nos deixa "normal".
ExcluirP-S: Para quem tem sérios problemas de concentração e foco, recomendo que converse com seu Psiquiatra/Neurologista sobre o antidepressivo "Pristiq" 50 mg. Melhorou absurdamente a minha capacidade cognitiva, bem mais que a Ritalina que uso mais para controle da minha Hiperatividade e Impulsividade. Diego.
ResponderExcluirInteressante Diego, não tinha ouvido falar dessa 'utilidade' do antidepressivo.
ExcluirFica a dica.
Obrigado
Abração
Alexandre
Anos antes do diagnóstico do TDAH, como eu estava exausto na faculdade, busquei ajuda de um Psiquiatra e ele me prescreveu o Pristiq 50 mg na época, resultado: Foi o que permitiu eu conseguir me formar e tocar a vida, melhrou muito minha capacidade nos estudos. Por outro lado, somente anos depois, com a Ritalina, que fui encontrar uma medicação adequada para o controle da minha hiperatividade, compulsão e constante sensação de insatisfação. O que consegui em termos profissionais devo ao Pristiq. Quem dera tivesse descoberto a Ritalina antes, como teria sido diferente a minha vida pessoal,,mas enfim, conversa com sua medica, pede a opinião dela, acho que vale a pena. Abração.
ResponderExcluirSanta Ritalina! kkk
ExcluirAcho que ainda não criaram nada melhor pro TDAH do que ela.
Abração e obrigado por compartilhar sua experiência com a gente.
Alexandre
P-S: Apesar de estar devidamente tratado, fico pasmo como certos sintomas/ característica do TDAH estão arraigados em nós. Adoraria não perder o interesse tão fácil pelo que me cerca, mas principalmente não me sentir cada vez mais desinteressado e afastado das pessoas e do mundo lá fora, rs. Abraço. Diego.
ResponderExcluirExistem sintomas que são quase invencíveis, mas as vezes eu acho que somos de uma outra época, sei lá, com menos pressão, menos competitividade.
ExcluirAbraços
Alexandre
Um sonho: Que tivessemos mais opções medicamentosas para nós no Brasil, tais como o Adderall. ( Gostaria tanto de tentar com ele. Pelos relatos que leio, é muito melhor e eficaz que o lixo do Venvanse.
ResponderExcluirBelo sonho!
ExcluirSeria bom mesmo, não gostei do Venvanse e terei de voltar pra Ritalina, mas creio que terei de mudar a dosagem.
Abraços
Alexandre
Olá,me chamo Michele Freire,tenho 3 filhas,e a +ou- 6 meses,descobri que a minha filha do meio,de 12 anos e tdah,com impulsividade e mais outros acompanhamentos,isso tudo e muito novo pra mim,sou casada com o pai da casula,e e muito complicada a convivencia,pq ela nao consegue se relacionar ( da maneira que eu gostaria) com ele,e nem ela esta sabendo como trata-la,ta muito complicado,ela toma medicaçao,o concerta (ritalina),esta sendo acompanhada por uma neoropediatra,por sinal muito boa,mais não vejo melhoras na parte de si relacionar com as pessoas,gostaria muito que me ajudasse,nao sei como fazer pra nossa familia viver em harmonia,porfavor me ajudem,obrigado!
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