sábado, 30 de março de 2013
O TDAH E A AUTO PUNIÇÃO
Muitas vezes, mas muitas vezes mesmo, eu me pego procurando soluções auto punitivas para meus problemas.
Soluções que não solucionam o problema, mas me punem como uma forma de amenizar a culpa que trago por tê-los causado. Principalmente se envolvem outras pessoas.
As vezes não acredito na sequência de reveses que se sucedem em minha vida, principalmente na vida material. Nesse mês de março meu carro apresentou um problema no motor e foram exatamente duas semanas de despesas, amolações e falhas até que a coisa fosse solucionada. Isso é normal? Claro, pode acontecer com todo mundo, mas comigo a recorrência dessa sucessão de situações que se complicam é tão grande, que muita gente que me cerca já me mandou ir a uma benzedeira, centro espírita, igreja...
Nessas horas me dá uma imensa vontade de me afastar das pessoas, de romper relacionamentos e me isolar na minha própria falta de sorte, ou incapacidade de gerir a vida, ou carma, ou destino, ou consequências do TDAH, ou que quer que seja isso.
Nesse episódio do carro passei tanta raiva e frustração - e despesas inesperadas - que num dado momento pensei até em romper meu relacionamento como forma de livrar minha namorada dessa criatura azarada. Sempre me lembro nessas horas de um personagem de desenho animado que tudo dava errado pra ele, e que repetia sempre: Oh, céus! Oh, vida! Oh, azar!
Pois é, em outras épocas pode ser que eu fizesse isso mesmo. Já tive esse comportamento mais de uma vez. Hoje não, 'diagnostiquei' minha auto punição, respirei fundo e segui em frente. Procurei não perder a paciência, nem comigo, nem com o mecânico e muito menos com a namorada que nada tinha com isso. Tento (e tenho conseguido) racionalizar essas questões, tirá-las do nível pessoal ou metafísico. E creio que consegui.
O primeiro diagnóstico do meu carro apresentava um orçamento de mil e cem reais. Quase tive um treco. Qual foi minha opção? Procurei um mecânico conhecido, barateiro, mas com uma estrutura e um conhecimento menores. Gastei menos da metade, mas passei uma raiva desgraçada até que ele descobrisse o real defeito do carro. O primeiro mecânico estava com a razão, acertou no diagnóstico logo de cara, mas sua proposta era trocar 'metade' do motor do carro. Tipo assim, trocar uma janela inteira por que o vidro quebrou. Corri o risco de passar pelo que passei ao optar por um mecânico experiente, mas tecnologicamente ultrapassado. Mas paguei a metade do preço e o carro está ótimo.
Assim que consegui evitar minha auto punição, racionalizando minhas questões.
E assim tenho agido ultimamente, quando enfrento uma maré negativa, tento racionalizar olhando pra trás e tentando enxergar se essa situação não é fruto de atitudes e escolhas passadas minhas. Colheitas daquilo que plantei.
O interessante do tratamento do TDAH, é que alguns sintomas permanecem , mas nossa capacidade enfrentá-los e lidar com eles mudam.
Não me permito mais me auto punir. Tenho uma doença que já me puniu o suficiente, não precisa da minha colaboração.
O importante é enxergar o que causou a situação e corrigir onde for possível, onde não puder mais ser corrigido, enfrentar as consequências e evitar de plantar as mesmas sementes desastrosas de antes.
Oh, tratamento!
Oh, mudança!
Oh, solução!
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Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo seu blog, ele realmente traduz nossa realidade de uma forma que nunca vi! Parabéns!!! Poucos sabem do nosso sofrimento e da nossa inteligência, do que somos capazes quando os pensamentos estão organizados. Costumo dizer que somos um "google" de informações sem um mecanismo de busca, ou seja, um cérebro com muita informação, mas sem organização, capaz muitas vezes de realizar coisas que ninguém faz e as vezes de não conseguir fazer o que todos fazem. Meu caso TDAH, e sei o que é possuir isso... Tenho 34 anos, passei por mais de 30 empresas sempre fui elogiado e nunca demitido, fiz 04 faculdades e não terminei nenhuma, morei em mais de 20 locais diferentes, fiz aulas de saxofone, violão, jiu-jítsu, kick-boxing, luta livre, musculação, dança, natação as namoradas que conheceram minha família foram 21 vezes, 2 casamentos, 02 empresas montei, vários projetos e muita dívida. Meu livro será “TDAH a biruta de foco no vento” RS ... Lógico que é brincadeira, mas vou escrever mesmo um livro sobre isso. Pior que estão me tratando como bipolar, também fiz um pouco de faculdade na área biológica e acredito que os médicos estão equivocados, sou TDAH desde criança, muitos pensamentos, fala rápida, faço varias coisas ao mesmo tempo e não me concentro em nenhuma, esqueço-me de quebra molas que passo ha anos no mesmo local, é Florida!!!!.
ResponderExcluirBom dia, amigo!
ExcluirQue vida, ufa!
A gente cansa só de ler. rsrs
Pelo que você narra é TDAH puríssimo. Mas como não sou médico não posso dar palpite. Mude de médico, porcure um profissional que ACREDITE em TDAH. Muitos 'profissionais' afirmam que o TDAH não existe e ficam procurando outras doenças para nossos comportamentos erráticos e auto destrutivos.
Escreva mesmo, amigo, mas comece por um blog. É uma deliciosa forma de desabafo e troca de experiências.
Abraços e obrigado pelos elogios
Alexandre
Alexandre também quero te parabenizar, pois só depois de adulta fui diagnosticada com tdah, e este blog tem me ajudado muito. Gosto muito dos seus posts, e dos comentários, os comentários, são uma inspiração para mim, é muito bom saber que não é só eu que agia deste modo. Senti até um alívio depois que vi que essa doença não é tão rara como eu pensava.
ResponderExcluirEu também já comecei diversos cursos de faculdade, tive diversos empregos, mas eu sempre perdia a empolgação depois de um tempo. Eu até tentava ser "racional", e continuar o que eu começava, mas era impossivel.
Faz mais ou menos uns 8 anos que procurei um médico, e ele me receitou ritalina. Eu começava, me sentia bem, minha vida entrava no rumo, depois parava pois achava que tinha "entrado no ritmo". E depois minha vida desandava, apesar de tudo eu não conseguia aprender com os erros.
Eu também sou um pouco da hiena Hardy, do desenho animado que você citou. Eu vivia pensando "Puxa não tenho sorte nesta vida", e vou te falar, ano retrasado as coisas estavam indo tão mal para mim, que chamei uma amiga e fomos à um benzedor. Foi meu último recurso, mesmo sem acreditar eu fui.
Mas para ser bem sincera, toda essas fases de má sorte que eu tenho, no fundo eu sei, que são consequência de atitudes mal pensadas ou atitudes não tomadas na hora certa. Tento a todos custo ser uma pessoa mais "ajuizada" para depois não ficar sofrendo consequências.
No começo deste ano fiz um propósito de seguir o tratamento e tomar o remédio, pelo menos durante a semana. Eu preciso me ajudar urgentemente. Voltei a fazer faculdade, estou trabalhando. O mais dificil para mim, é manter uma rotina organizada, mas faço bastante esforço e estou conseguindo.
E quando eu consigo manter essa rotina, eu sinto uma felicidade tão grande!
Eu me sinto mais "normal"!
Não tem nada pior do que a gente ficar remoendo uma culpa, por algo que fizemos errado ou deixamos de fazer. Muitas vezes eu ficava adiando decisões, depois sofria as consequencias, as vezes essa mania de adiar tudo me fazia até perder dinheiro.
Mas a minha meta neste ano, é seguir uma "vida certinha", como eu invejo pessoas certinhas! Como eu queria ter uma vida assim, sem altos e baixos, sem preucupações com o futuro!
Mas este ano estou REALMENTE me esforçando e estou conseguindo!
Feliz Pascoa para todos.
Maria Clara
Bom dia, Maria Clara!
ExcluirObrigado pela força, suas palavras me ajudam a manter a disciplina e o prazer de escrever esse blog.
Eu também invejo as pessoas certinhas, a vida certinha.
Ai ai.
Isso mesmo, amiga, tome seu remédio corretamente. Sabemos que ele não é uma solução mágica, mas nos ajuda a manter o foco, a concentração e a disposição. Isso pra nós, portadores, é valiosíssimo.
É inevitável que culpemos a má sorte ou coisa parecida, mas o fato é que a vida não tem surpresas. De uma forma ou de outro colaboramos para aquilo que nos acontece.
Sigamos em frente, Maria Clara, ainda tem muita coisa boa para vivermos.
Um abraço
Alexandre
sera que todos nos desistimos de tomar a ritalina?? kkkk achava q acontecia so comigo... essa semana mesmo nao tomei ontem (eu ainda amamento e tenho medo de tomar quando ela fica comigo durante o dia e passar pro leite) e hoje acabei esquecendo.
ResponderExcluirBom dia, Fernanda!
ExcluirNão, não é só você que deixa a Ritalina.
Por mais que saibamos de seus benefícios, por mais que acreditemos nos benefícios do tratamento, caímos na tentação de ficar sem ela. E erramos pela bilionésima vez.
Vendo seu comentário lembrei que ainda não tomei a minha. rsrsrs
Vamos lá.
Obrigado pela lembrança e o comentário
Abraços
Alexandre
ah, criei o blog www.sodapoperitalina.blogspot.com.br
ResponderExcluirParabéns!
ExcluirLi e gostei. E me inspirou o próximo post.
Eu tenho esse péssimo hábito de resolver as coisas dos outros em sacrifício das minhas coisas e horários. Igualzinho.
Obrigado pela inspiração.
Escreva, escreva muito, e um enorme desabafo.
Fernanda, dê à sua vida mais dois segundos. Pense por dois segundos antes de abrir a janela e gritar com seu marido. Ou quem quer que seja. Dois segundos, pense nisso.
Abraços
Alexandre
Inspirou e nada do novo post? Desisti do blog... Eu tive alguns problemas com o mau uso da internet e meu marido nao fica muito feliz quando fico muito online. Mas estarei sempre por aqui!
ExcluirOi Fernanda, pena que desistiu do blog, você se expressa muito bem. Mas a vida da gente as vezes nos obriga a tomar outros caminhos.
ExcluirDe qualquer forma, expresse-se aqui, esse espaço é seu também.
Quanto ao post, vou confessar uma coisa, eu havia esquecido do que se tratava (kkkkkkkkkkkkkkkk) eu me lembrava que seu texto me inspirou mas os dias se passaram e eu me esqueci. Voltei ao seu blog e ele não existe mais. Aí, reli seus comentários na esperança de relembrar-me do texto, e lembrei! A incapacidade que temos de dizer não e acabamos por assumir compromissos em horários e momentos inconvenientes. Vai sair o post hoje ou amanhã. rsrs
Abraços
Boa sorte e obrigado
Alexandre
Oi Alexandre?
ResponderExcluirConheci seu blog na sexta feira. De lá para cá, tenho lido todos os posts e comentários, este blog foi o melhor que encontrei até agora. Os comentários dos leitores são incríveis. Tudo o que passei está escrito aqui! Fico lendo e relendo porque já passei por quase todas essas situações.
Agora já são quase 2 da manhã. Vou vir aqui outro dia para contar um pouco de mim.
Ana Cecília
Bom dia, Ana Cecília!
ExcluirObrigado por suas palavras, elas funcionam muito para a manutenção do blog, pode acreditar.
Sim, todos temos comportamentos parecidos. depois ainda tem gente que fala que TDAH não existe. Os comentários são o meu combustível. Com eles aprendo, choro, rio e me servem de companhia nos momentos mais sofridos. No final do ano passado, quando achei que estava no fundo do poço, minha única fonte de prazer e satisfação era o blog e os comentários. Por isso respondo a todos com o maior prazer. Cada um de vocês é um amigo, um confidente, um terapeuta.
Obrigado de coração e volte, volte mesmo.
Abraços
Alexandre
Oi Alexandre, mais um pra rasgar seda pra vc.
ResponderExcluirEu tbem desde que fui diagnosticado fico só pesquisando na internet sobre tdah, e o teu blog foi a melhor coisa que eu achei.
Comecei a ler umas postagens mais antigas, e me impressionei com o que vc escrevia. São situações que passei, mas não conseguia achar palavras para definir.
Tbem acho os comentarios muito interessantes, aproveito pra aprender e evitar erros.
Foi muito legal achar um blog de tdah de adultos e comentado por adultos.
César
Bom dia César!
ExcluirObrigado por sua força e incentivo. Você não imagina a força dos comentários na minha vida e no blog. Creio que se não fossem vocês e u já teria desanimado. Abro minha caixa de emails ansioso pra ver o que chegou. E aprendo pra caramba com vocês.
O comentário da Fernanda logo acima me levou ao blog dela http://www.sodapoperitalina.blogspot.com.br/ e a situação que ela descreve ali vai virar um post, pois, muitas vezes, agi da mesma forma.
Volte sempre, você é uma das razões desse blog
Abraços
Alexandre
Já passei por muitas outras situações constragedoras ou dolorosas, que me causaram sofrimento, também me punia bastante, achava que eu era azarada, que para mim tudo dava errado...(eu acredito que isso faça parte dos pacientes portadores de TDAH) pensei em me esconder do mundo, mas não posso, a vida é assim, temos que seguir em frente apesar dos nossos problemas, Deus nos ajudará.
ResponderExcluirAbraços!!!!!!!
Bom dia!
ExcluirEsconder do mundo. Quem dera, amiga! Quantas vezes tentei sem sucesso...
Mas, o TDAH que nos derruba é o mesmo que nos dá força para que nos levantemos e enfrentemos a vida de novo.
Vamos lá; ao infinito e além!
Abraços e obrigado pelo comentário
Alexandre
Boa noite Alexandre e leitores. Meu nome é Marcia.
ResponderExcluirA coisa que eu mais queria era poder retroceder uns 15 anos na minha vida. Já fiz tanta burrada, tomei tantas atitudes sem pensar, já deixei de fazer coisas que deveria ter feito...
Todo mundo diz que a gente só deve se arrepender daquilo que não fez. No meu caso é o contrário. Eu já me arrependi amargamente de coisas que fiz.
Já abandonei 3 cursos de faculdade. Apesar de toda a minha dificuldade em acompanhar as aulas, sempre consegui entrar em universidades públicas.
Cheguei a passar num concurso de banco, mas odiei tanto, mas tanto mesmo, que chegou a ficar insuportável para mim. Senti que se continuasse a trabalhar nesse banco acabaria entrando em depressão. Mas nunca me arrependi de ter largado esse emprego.
Eu não sei o que acontece comigo. Eu luto para conseguir algo, e depois que eu consigo já não gosto mais.
Já me foi receitado ritalina, começo e depois de um tempo largo. Não porque não seja bom para mim, mas porque, como disseram num comentário que acabei de ler, eu achava que já "tinha entrado no ritmo".
Desde o começo desse ano, tenho tomado durante a semana, menos no sabado e domingo. Sem o remédio, não consigo ter disciplina, organização e principalmente concentração. Vou adiando tudo que posso, mesmo sabendo dos riscos. Já sofri consequências terríveis por causa dessa tal de procrastinação.
Eu também me achava uma pessoa azarada. Mas sempre tive consciência, de que tudo o que eu sofria era causado por mim. Algumas vezes, eu começava a estudar para uma prova, quando faltava 15 minutos para começar!
Todo início de ano, eu faço uma lista de metas. Neste ano, a minha principal meta é seguir meu tratamento religiosamente. Se eu conseguir me tornar mais disciplinada com as minhas responsabilidades, todo o resto vai acontecer.
Cheguei num ponto triste, todo final de ano eu me perguntava: O que fiz de útil e proveitoso este ano? E eu não conseguia me lembrar de nada. Eu era uma espectadora vendo minha vida passar, sem conseguir influenciar em nada.
Eu não gostava da idéia de depender de um remédio tarja preta, para poder viver direito. Mas vi que não vai ter jeito. Cheguei a conclusão que se eu não encarar o tdah como uma doença que precisa ser tratada, a minha vida vai passar e eu não vou nem notar.
Alexandre e leitores, desculpem meu baixo astral de hoje. Apesar de todos os problemas, no geral sou uma pessoa mais animada. Mas tem horas que dá uma deprê que eu nem sei de onde surge kkkkk
Alexandre continue com seu blog, tenha certeza que ele ajuda muitas pessoas que tem tdah. Precisamos desse espaço para "nos comunicar", já que tem muita gente que acha que tdah não existe.
Marcia - Campos Novos-SC
Boa noite, Márcia!
ExcluirEsqueça o que passou, você nada pode fazer para mudar. Levante a cabeça e olhe pra frente.
O que é o seu futuro? O tratamento, Márcia! Só ele ( com a sua colaboração)pode mudar a sua vida. TDAH não é brinquedo, é doença. Trate-a, sua vida vai melhorar muitíssimo. E você sabe disso. Não se sabote mais, você não merece isso. Sua vida não merece isso.
Se eu puder fazer alguma coisa pra ajudá-la, conte comigo. Conte com o blog, conte com cada um de nós que faz esse espaço tão legal, útil e democrático.
Vamos caminhar juntos, seu tratamento me estimula a tratar-me também, sua vitória aumenta o sabor da minha vitória.
Vamos lá, Márcia, abrace a sua vida, ame-se mais, trate-se.
Abraços e obrigado pelas suas carinhosas palavras.
Alexandre
Oi Alexandre, eu sou tdah tbém e já faço tratamento há quase 5 anos. O remédio tem me ajudado muito, nos estudos, na minha organização diaria, me dá mais energia para encarar o dia a dia.
ResponderExcluirHa muito tempo eu queria escrever e pedir uma opinião, sei que vc não é medico, mas queria perguntar uma coisa pra voce e para os leitores, para ver se alguem passa por essa situação que passo.
É o seguinte, nem sei que palavras devo usar, mas é assim: não sou uma pessoa muito cheia de sentimentos. Não consigo me apegar muito as pessoas, nem mesmo em parentes. Se alguem morre ou fica doente, não consigo me importar muito, até fico triste, mas não a ponto de chorar, por exemplo.
Com namorados é a mesma coisa. Até me apaixono, mas não sinto aquela necessidade de ter que se ver todo dia , ou telefonando e mandando torpedo o dia todo.
Quando alguem faz aniversário só felicito se for pessoalmente. Tenho horror daquelas mensagens melosas pelo facebook! E todo mundo fica me cobrando, e me chamando de insensível.
Até tenho algumas amizades, com as quais tenho mais afinidade, que gosto de ver e conversar com mais frequencia.
Outra coisa, não gosto de ficar abraçando e beijando gente desconhecida, ou que conheço a pouco tempo. Pra mim cumprimento com beijo e abraço é pra pessoas íntimas que se conhecem a bastante tempo.
Eu não sei se isto é um traço de tdah, mas não sou muito apegada a ninguem, gosto de passar um tempo sozinha.
Fico meio preucupada, porque minhas amigas da minha idade (24)não tem esse comportamento. Quando ficam sem namorado, ficam num desespero, parece que não conseguem viver sozinhas. Sei lá, fico me sentindo um pouco estranha.
Gostaria de saber se mais gente é assim
Eduarda.
Boa noite Eduarda!
ExcluirTenho uma amiga psicanalista que afirma que o TDAH tem uma 'ausência de sentimentos'.
Eu sou um apaixonado! Amei todas as mulheres que tive. E acho que esse é o problema, amei. Hoje não sinto mais nada por elas; acabou.
Sou assim. Gosto muito dos meus amigos, mas não os procuro. E quando os reencontro gosto muito e prometo voltar. E não volto.
Mas nem tudo é TDAH. Existem também as características de personalidade de cada ser humano, a criação recebida de nossos pais, o mrio em que vivemos.
Realmente para uma mulher de 24 anos a ausência de um namorado é quase a morte, mas não chega a ser uma raridade o seu caso.
Minha namorada também não gosta de abraçar e beijar estranhos. E eu acho meio estranho esse amor à primeira vista que as pessoas tem pelos amigos(as) hoje em dia.
Pode ser TDAH, mas não é só ele. Talvez você seja uma pessoa de 'sentimentos antiquados' (perdoe-me as palavras), um pouco mais arredia e circunspecta.
Se isso a prejudica ou incomoda, tente mudar de alguma forma; do contrário, curta seu estilo de vida. É um sagrado direito seu.
Abraços
Alexandre
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBoa Noite Alexandre?
ResponderExcluirNão sei se lembra de mim,Vanesca.
Parabéns por conseguir separar as coisas com esse episódio do carro.Realmente
é muito difícil!!!
Como prometido,fiquei de escrever quando fosse a primeia consulta com a Neuro.
Hoje aconteceu,estou triste e ainda mais mal com o resultado,uma confusão de sentimentos,culpa e um sentimento de fracasso total.
Preciso passar á vc como foi e que me responda o que achou sobre o resultado
ainda não sei o que fazer.
Entrei no consultóro e a Neuro Dra Kesi,me perguntou o que estava acontecendo e rapidamente fiz um resumo da minha vida e minhas dificuldades,
também falei sobre me encaixar com o Tdah.
Ela fez poucas perguntas e enquanto eu falava comecei a chorar,pois é como eu tenho reagido ultimamente,ela apenas escrevia.
Fiquei em silêncio enquanto ela terminava de escrever,logo ela me entregou receitas e disse que são remédios para depressão.
Eu sei que estou deprimida,mais até í precisar tomar remédios,me deixou ainda mai mal,me afundei,fracassei...esse foi meu pensamento na hora.
Perguntei sobre o diagnóstico de TDAH e a mesma,disse que após eu fazer o exame que ela pediu,iria avaliar.Pois os remédios que ela passou são fortes e ela não queria me passar mais um,quer observar como eu vou reagir a esses remédios para depois prosseguir.
Como eu tenho um histórico gigantesco de enxaqueca diurno,noturno e troco o dia pela noite ela me pediu o seguinte exame ELETROCEFALOGRAMA.
Os remédios passados,segundo ela pra depressão são APRAZ 0,5 mg para noite e EXODUS 10mg pela manhã.
Gostaria de saber se vc tem o conhecimento desses medicamentos e o que achou da consulta.
Não quero ser dependentes de remédios fortes para me reerguer,e o medo é exatamente esse.
Estou cm medo do meu marido sentir dó e me ver como uma coitada e fracassada que depende de remédio pra se reerguer.
Não é a visão dele real,mais eu com esse diagnóstico você já pode imaginar como estou vendo a reação das pessoas próximas.
Estou me sentindo um lixo,incapaz a quem não acrescenta nada á ninguém.
Pior de tudo...é as pessoas verem que a depressão é compreensível,mais que eu não quer mudar ou me levantar simplesmente porque não quero.
Continuo indo abrir minha loja tarde por conta do desânimo e do meu problema de dormir só pela manhã.
Estou com dois alugueis do comércio atrasados,sei o quanto isso me faz mal,
eu teria de me concentrar em achar uma solução para o caso,mas novamente os dias vão passando,eu me desesperando,mais não fazendo nada pra mudar
e mais uma vez as pessoas achando que não valorizo o que tenho e não estou
me importando com a situação.
Então por enquanto é isso Alexandre,não sei se tomo ou não os medicamentos,
se procuro outro Neuro(apesar de ter pedido uma especialista em TDAH)por
ter sido uma consulta de poucas palavras dela.
Estou perdida por ter sido uma consulta inédita com um Neurologista e também
por estar desacreditada que eu consiga sair dessa.
Obrigada mais uma vez pelo espaço.
Abraços!!!
Bom dia Vanesca!
ExcluirAcalme-se, tomar qualquer atitude do jeito que você está pode ser pior.
Creio que o melhor é você tentar rememorar a consulta, as reações e as palavras da médica. Afinal ela pode ter razão.
Se ainda assim você estiver em dúvida ou insatisfeita, procure outro profissional. Não existe exame que comprove a existência de TDAH apesar de ser um problema orgânico. Alguns casos podem ser comprovados através de tomografia (se não me engano).
O diagnóstico deve ser fechado após uma consulta minuciosa, detalhada, aplicação dos testes. Minha primeira consulta durou praticamente 3 horas. E as posteriores nunca menos de uma hora.
Não aceite menos, se você não acreditou na médica, no diagnóstico dela, procure outra(o).
Eu sei exatamente pelo que você está passando, já tive loja e agia como você (apesar de jamais abri-la com um minuto de atraso) apenas meu corpo estava presente. Observei imóvel o desmanche de uma empresa que chegou a faturar 500 mil reais num mês. Simplesmente eu não tinha forças pra reagir. Longe da loja eu tinha milhares de ideias ao entrar ali uma letargia se apossava de mim e eu desanimava.
Não vou falar pra que voce se levante, anime-se e enfrente a situação por que eu sei o que você está arrastando.
Se seu marido, ou sócio, ou contador, sei lá, se você tem uma pessoa próxima com aguçada visão empresarial, exponha com franqueza sua situação e ouça a opinião dela se vale a pena ou não insistir no negócio. Eu não ouvi essa pessoa e perdi 800 mil reais em menos de um ano. Ele me falou pra fechar em julho quando eu tinha um milhão de estoque; eu achei que dava pra salvar e fechei em março seguinte com duzentos mil reais de estoque. Sinta a diferença.
Você não tem uma pessoa pra colocar na loja nesse momento?
Uma pessoa que faça o operacional, abra a loja e feche no horário correto, essas coisas.
As vezes um afastamento pode ser interessante.
Pense na sua vida, na sua saúde.
Você precisa ser muito honesta consigo mesma agora.
Repense sua consulta, honestamente, a médica foi incopetente, desinteressada ou apenas não disse o que você queria ouvir?
Estou sempre aqui, Vanesca, use e abuse desse espaço, ele é feito por você também.
Abraços e boa sorte
Alexandre
Vanesca, boa noite,
ExcluirVou contar minha experiência.
Eu fui diagnosticada com TDAH semana passada por um psiquiatra especialista, após uma longa consulta investigativa.
Antes disso, passei por 2 consultas e saí com receitas para depressão (sertralina e exodus), que me fizeram MUITO mal, pois meus sintomas pioraram horrores. Eu me sentia angustiada, mas não depressiva.
Tomei apraz durante um bom tempo também, pois sempre fui ansiosa e com sono atrapalhado, me fez bem, e nunca viciou.
Um abraço e boa sorte.
Fernanda
Oi Fernanda, obrigado por sua opinião e depoimento. Essa é a essência desse blog, ajuda mútua.
ExcluirObrigado mesmo e um abraço
Alexandre
Estava navegando na rede, pesquisando e revendo alguns sintomas do TDAH quando me deparei com o seu blog. Realmente não é fácil lidar com esse transtorno. No meu caso preciso lidar com o TDAH e a distimia. Acho que uma das melhores formas de desabafar o que pensamos e sentimos é através da escrita. Tenho um blog no qual também compartilho o que passo com a distimia e o déficit de atenção que é: "Encarando a Distimia". Sobre o seu post, posso dizer que me identifiquei no que se refere a auto se punir. Também sou assim e muitas vezes acabo me responsabilizando por tudo. Esta luta não é fácil, mas devemos seguir em frente, caminhando e acreditando.
ResponderExcluirAbraços.
Ikki.
Bom dia, muito legal seu blog. Dei uma passadinha lá mas vou voltar para aprender sobre esse tema que eu desconhecia.
ExcluirAcredito que o blog é uma ferramente de desabafo tanto pra quem o escreve quanto pra quem lê e comenta.
Muito legal!
Temos comportamentos semelhantes e acabamos tendo trajetórias de vida parecidas. Mas graças a Deus existe tratamento.
Um abração e obrigado por sua participação e novas informações
Alexandre
Boa noite Alexandre:
ResponderExcluirVocê disse num comentário acima a palavra "letargia", era bem assim que me sentia. Isto foi uma constante na minha vida. Que eu me lembre, desde a minha adolescência sofri por causa da falta de atenção e concentração. Eu era um verdadeiro "fracasso" nos estudos.
Reprovei 2 anos seguidos no 2º grau. Mas a minha maior dificuldade era com matemática, física e química. Em matérias teóricas sempre fui boa aluna, nem precisava estudar muito.
Sempre gostei e soube da importância dos estudos na vida de alguém. Só eu sei o tanto que sofri quando pegava exame todo ano, sentava na mesa para estudar e minha cabeça ficava voando. Eu tinha um sentimento de culpa muito grande, ficava me achando um lixo.
Nos meus empregos e estágios, eu tinha tanto medo de errar alguma coisa que chegava a ficar com as mãos tremulas e suar frio.
Passei boa parte da minha vida achando que minha cabeça era fraca e que era burra. Isto devastou minha minha vida, as vezes eu nem fazia planos para o futuro, porque achava que eu não tinha capacidade para nada.
Depois de algumas tentativas, consegui passar no vestibular, mas fui entrar entrar justamente num curso de engenharia, mesmo sabendo das minhas dificuldades em exatas.
Passei pela mesma situação que muitos leitores comentaram aqui. Eu mais reprovava do que passava. Por fim, me toquei, que eu já estava me "acostumando" e me "conformando" em ir mal e não estava tomando nenhuma atitude.
As pessoas viviam me dizendo "presta atenção", "você tá entendendo?", "nossa! como você é parada!".
Eu já não estava mais aguentando aquela situação. Eu vivia pensando em desistir de tudo. Mas onde arrumar coragem para abandonar uma vaga de faculdade pública num curso de engenharia? Daí sim as pessoas iriam me achar louca de vez. E também não desisti porque sabia que iria me arrepender.
Uma vez comecei um curso de Solid Works, um software que ensina a desenhar peças mecânicas. Paguei 800,00 a vista, e quando faltava 8 horas/aula, para terminar o curso, não fui mais. Foi assim com curso de Auto Cad, curso de Inglês, até de mandarim....Eu abandonava e não sabia o porque tava fazendo aquilo. De novo eu me sentia um lixo porque não estava agindo com sensatez.
A minha auto estima estava tão abalada, eu tentava de tudo para mudar meu comportamento, e nada resolvia. Comecei a ficar com fama de desinteressada e preguiçosa, e isto me fazia chorar quase todo dia.
Ha uns 3 anos atras, vi que meu último recurso seria procurar um médico. Pois eu sozinha não conseguia. Fui preparada para começar a tomar esses remédios de depressão e ansiedade. O neuro me fez umas perguntas, eu falei que o maior problema da minha vida era a dificuldade com os estudos, que eu demorava muito a aprender. Ele me receitou ritalina 10mg, e que foi a salvação da minha vida.
Além da minha concentração melhorar muito, consegui ter mais facilidade nos estudos, até aqueles comportamentos de parar as coisa pelo meio, não cumprir minhas responsabilidades, deixar tudo para ultima hora, tudo isto acabou.
Como eu sei que o remédio me faz funcionar melhor, nunca esqueço de tomar. Faço acompanhamento médico até hoje. Consegui me recuperar aos poucos na faculdade, e hoje minha vida está bem melhor.
Desculpe eu ter escrito um texto tão longo, eu sou muito detalhista!!!!!!!
Ana Paula
Obrigado Ana Paula!
ExcluirUm depoimento forte e positivo!
Essa a essência do blog, ajuda mútua, troca de experiências e vivências. Precisamos de mais depoimentos como o seu, de conquistas, de vitórias, de superação.
Obrigado e não se preocupe com o tamanho do texto, é muito bom e instrutivo. Participe quando quiser e nos mantenha informado de cada passo que conseguir dar. É sempre importante partilhar também as conquistas.
Abraços
Alexandre
Boa Noite Alexandre,
ResponderExcluirObrigada pela resposta,me senti aliviada ao ver que leu meu comentário.Me sinto sozinha mesmo cm muitos a minha volta,justamente pela dificuldade de entenderem o que tento expressar.
Resolvi tomar os remédios até o resultado do exame como a médica sugeriu,como ela pediu retorno para mostrar o resultado,vou ver a segunda consulta como será,pois hoje pensei muito echeguei a conclusão que não irei conseguir mudar sozinha sem remédios,hje nem levantei da cama.
Sobre a loja,tenho um contador e omeu marido que tem experiência na parte burocrática.Já me disseram pra fechar,mas eu quero acreditar que eu consigo ir adiante e que tudo isso vai se virar a meu favor.
Sobre alguém abrir a loja pelo menos,estive conversando com meu marido,mas com tantas divídas e essa bagunça financeira que eu estou criando sem querer,não me deixa conseguir fechar um salário para alguém.
Mas confesso que estou mesmo necessitando me dar um tempo,mas não posso me dar esse luxo,ainda não conquistei isso.
Hje ouvi meu marido pedindo desculpas,mas que se fosse assim pra resolver meu problema de horário ficaria fácil...pra mim juro que ão tá sendo nada fácil,sempre tive problemas cm horários e sempre sofri muito com isso,sem conseguir mudar.
Vou analisar isso,de alguma forma preciso mudar,estou me afundando e levando pessoas q apostaram em mim junto e isso não pode continuar.
Sempre penso dessa forma e quando chega no outro dia me desespero e o desânimo,vontade de me isolar do mundo vem a tona novamente,mas preciso mudar.
Obrigada Alexandre,obrigada Fernanda por suas palavras também,foi muito importante para eu reavaliar ainda mais minha situação e hoje um pouco mais calma depois da consulta de ontem.
Logo postarei qualquer novidade ou mudança.
Abraços!!!
Fui mal diagnosticada no inicio e sofri muito com tratamentos inadequados. Tive uma época q além da ritalina eu tomava um anti-depressivo tambem, mas q era usado inclusive para tdah. Ele me fazia bem. As vezes o tdah nos deprime e temos q lidar com as comorbidades
ExcluirVanesca, bom dia!
ExcluirCuidado, seja mais fria na hora de analisar a situação da sua loja.
Pense se hoje, com suas atuais características e momento de vida você vai ter forças para sair desse buraco. Melhor perder os anéis que os dedos.
Ouvi de minha coach que eu deveria assumir para mim mesmo que não tenho perfil de administrador, de empresário. Saí de lá com raiva dela por ter me dito aquilo. Depois em casa, com calma, pensei a respeito e concluí que ela está certa. Não tenho a dureza e a frieza necessária para ser um empresário. Estou buscando novas alternativas de vida.
Abraços
Alexandre
Alexandre boa tarde. Só resolvi procurar um médico quando eu já estava próxima dos 30 anos. Minha vida antes, era uma confusão de pensamentos, exatamente como um leitor falou acima. Eu era tida como pessoa inteligente, apesar de nunca ter sido boa aluna. Nunca tive um emprego bom, mas também não procurava, na verdade eu tinha muito medo de mudanças, tinha medo de trocar um emprego ruim por um pior. Resumindo eu era uma pessoa que tinha medo de tudo. Eu nunca tive iniciativa de arriscar em algo.
ResponderExcluirE como eu estava dizendo... Só resolvi procurar ajuda médica, quando percebi que aquela situação não era normal. Via as pessoas ao meu redor só indo pra frente, se formando na faculdade, arrumando empregos melhores, e comigo nada acontecia. Mas também eu sabia que o meu comportamento não ajudava muito. Eu sabia que tinha que mudar e não conseguia.
Eu era uma pessoa bem parada e sossegada, isto me angustiava. Tudo que eu começa eu largava pela metade. No fim até minha mãe falou que eu tinha que mudar aquele meu jeito.
Primeiro procurei um psicologo, depois de uma conversa ele me enviou a um neurologista, que me receitou ritalina.
Depois que fui diagnosticada como tdah, e vi que existia remedio, fiquei até feliz. Pode parecer besta isto que escrevi. Mas sim, eu fiquei feliz, porque vi uma oportunidade de mudar algo em mim, que sem ajuda do remedio eu nunca iria conseguir sozinha.
Minha vida se arrastava antes. Nada dava certo, eu me sentia a pessoa mais azarada do mundo. E as criticas das pessoas me deixavam pior ainda.
Faz quase 2 anos que estou me medicando, e só me fez bem. Até voltei a faculdade, estou fazendo uns concursos. Parece que estou vendo um futuro bom pra mim, coisa que antes não via.
Agora tenho 32 anos, e parece que só agora, me sinto fazendo parte do mundo. Me sinto uma pessoa mais normal, com a cabeça no lugar, mais responsavel, me sinto mais capaz de cuidar da minha vida.
Gostei muito de encontrar seu blog. Estou lendo até as postagens e comentários mais antigos, eu achava que isto só acontecia comigo, que era uma caracteristica da minha personalidade. Ainda bem que existe tratamento. Agora acredito em mim.
Cléo
Bom dia, Cléo!
ExcluirEu também fiquei muito feliz quando descobri que tinha TDAH. Na verdade me senti liberto de uma prisão. Eu me achava um cretino, idiota, incapaz. Saber-me doente foi muito melhor do que me achar fraco de caráter e personalidade.
Parabéns por sua iniciativa e persistência. A vida tratada é muito melhor.
Obrigado por seu depoimento positivo e construtivo, precisamos de mais comentários assim. As pessoas que nos leem precisam saber que a ritalina é benéfica e o tratamento é positivo.
Abraços
Alexandre
Gente, hoje fui a psiquiatra e ela me falou da falta da ritalina. Ha uns 4 meses eu tenho q me deslocar ate farmácias mais distantes para achar o medicamento e hoje nao foi diferente. Eu tomo a LA 40mg e comprei as duas caixas da farmacia q fui com medo de nao achar mês q vem. Vi q muitos de vcs reclamam do preço da LA quando comparada a comum. Vocês conhecem o programa vale mais saúde da novartis? A minha medica me deu um cartao para q eu me cadastrasse no laboratório e eu pago 150 reais na caixa de ritalina la 40mg. Dependendo da quantidade de ritalina de 10mg, o desconto do programa compensa a troca. Eu cheguei a tomar 6 comprimidos da comum por dia, entao no mu caso ficava mais barato a LA
ResponderExcluirTá complicado Fernanda!]
ExcluirVamos ver se em abril normalizam isso.
Abraços
Alexandre
Sexo é impulso. tdah é impulso. Paixão é impulso. Amor não é impulso. Amor é sentimento. Acabou o impulso acabou o amor. RS.
ResponderExcluirpensamentos da meia noite.rs
O que mais me entristece é que eu perco o interesse em tudo e me corta o coração dizer minha família é uma delas sempre fui muito fechada não gosto de abraçar e dizer eu te amo, o problema é que eu tenho três filhos e negligencio muito eles toda noite eu choro por não ter demonstrado amor por eles, não ter ajudado na lição de casa, não ter sentado com eles na hora das refeições eu só queria ser uma mãe normal. Desculpe o desabafo Alexandre mas eu precisava dizer isso pra alguém.
ResponderExcluirIsso é muito duro de dizer e de ouvir.
ExcluirVocê se trata?
Toma remédios?
Acho que uma terapia ajuda muito nesses casos.
Pense em sua vida, reavalie seus comportamentos e experimente pequenas mudanças. Uma de cada vez, quem sabe se sentirá melhor.
Tente um único gesto e veja como se sentirá. Se for bom, repita até que faça parte de você e só então de o segundo passo.
Mas procure ajuda científica, médica, nossa vida só melhora quando cuidamos de nós mesmos.
Abraços
Alexandre
Obrigada por me responder Alexandre.
ExcluirAinda não trato mais uma coisa que adio, meu filho do meio tem todas as caracteristicas de ter tdah ontem conversei com a pedagoga da escola e ela falou que é visível ele é muito desatento já esta no terceiro ano e não sabe ler tem dificuldade de reconhecer letras. Preciso procurar um médico pra nós dois. Acabei de ler seu ultimo texto, agora consigo ver como eu sou e ta muito difícil to chorando o tempo todo fico pensando sobre isso o tempo todo.
Quando a maré vem... ela vem!!! rs É tipo praia de tombo, se a gente não souber sair do mar que nem surfista caiçara (que infelizmente não é meu caso), o jeito é lutar pra sair rolando e se arrastando como bolinho empanado (que infelizmente é meu caso hahha). O desgaste é grande, já perdi trabalho e xiii tanta coisa por causa dessas ondas...
ResponderExcluirMas como você disse, tratamento, mudança, solução! É isso aí! To quase pra comprar uma prancha! :p
Grande abraço, Alexandre!!!!
Oi Ana!
ExcluirFácil não, né minha amiga!
Mas vamos aprendendo com a vida, com o tratamento, com nossos blogs e amigos que comentam aqui.
Obrigado por vir sempre aqui
Abraços
Alexandre
Oi Alexandre, como vai? Acompanho o seu blog a algum tempo e ele me acalma muito. Não sou TDAH mas meu marido é. Ainda não foi diagnosticado mas estamos atras desse médico que acredita nessa doença. Não tenho como descrever o que senti quando soube que tudo que vivia, todo desgaste, frustação, comparação, etc.... era consequencia do TDAH. Penso que ainda estamos um pouco distantes do dia em que ele conseguirá agir como vc agiu,pois como disse, ainda estamos atras do diagnostico e um tratamento financeiramente possivel. Sinto muita falta, mas muita falta mesmo de conversar com pessoas que convivem com tdah e com os que são tdah tb. A vida de quem convive tb é muito complicada e desgastante e acho muito necessário trocar experiencias e aprender! Infelizmente aqui em BH não encontrei nada do tipo. Desculpe a falta de objetividade mas é um assunto de que estou tão cheia e tenho tanta necessidade de colocar pra fora... que fica até dificil começar. Enfim, parabéns pelo blog e pela disciplina no seu tratamento.
ResponderExcluirFalta de objetividade? Mais objetiva impossível! rsrs
ExcluirOlha, BH é uma cidade muito grande, há de haver alguém que o atenda. Acesse www.tdah.org.br e procure ali os médicos cadastrados na ABDA. Dê prioridade ao tratamento de seu marido pois a vida de vocês melhorará muito a partir dele.
Boa sorte
Abraços
Alexandre